Posted by : Francisco Geo segunda-feira, 13 de abril de 2015


O solo é um recurso fundamental para a sobrevivência da humanidade, pois dele tiramos grande parte dos nossos alimentos. A cobertura vegetal é de grande importância na proteção do solo. O maior impacto que o solo sofre é com a erosão. A ocorrência se dá em razão pela retirada da cobertura vegetal, tornando propício a processos erosivos.

Como podemos proteger os nossos solos? Vamos lá!

- Como já foi dito acima, a cobertura vegetal é de suma importância, pois protege os solos dos processos erosivos. A gota da chuva ao cair numa aŕea sem cobertura vegetal acaba retirando todos os nutrientes do solo (erosão por splash) e, com isso, temos o processo de lixiviação. 
 

- A realização do plantio acompanhado de uma curva de nível, é muito importante. A curva de nível evita que a água da chuva desça a vertente com grande velocidade, assim evita a erosão.

- A consorciação de culturas tem suas vantagens.  Por exemplo, o consórcio de  lavouras com o plantio de vegetais como o eucalipto, bambu e cana-de-açúcar, funcionam como barreira de proteção em relação à erosão eólica e pluvial.

- É de suma importância a preservação e conservação de matas ciliares, pois estes protegem os nossos mananciais, impedindo que as águas da chuvas transportes sedimentos, cascalhos para o fundo dos rios (talvegue), assim não tendo o perigo do assoreamento.

- Outra prática seria preservar as regiões acidentadas evitando o desenvolvimento da agricultura, assim como as áreas de solos frágeis que facilmente são afetadas com a erosão.

Vamos entender por que de tanto desmatamento na maior floresta do mundo.
  • Podemos apontar que as principais causas começam com a retirada da madeira, de forma ilegal. Tais madeiras são madeiras de lei, que tem o seu valor destinadas ao comércio.
  • Outra situação seria as queimadas ilegais, para da lugar as pastagens (criação de gado) e também para culturas, principalmente  a soja.
  • Os assentamentos humanos também aparecem como consequência do desmatamento, resultado do crescimento populacional na região.
Infelizmente o resultado de tudo isso é a extinção das nossas espécies de vegetais e de animais onde encontramos espécies endêmicas. Tudo isso provoca um desequilíbrio na floresta Amazônica, lembrando que as queimadas também resultam no aumento da poluição do ar.

Tipos de solos:
  • Nos países de clima temperado, temos os solos ricos em nutrientes como o tchernozion (tcherno = negrume - zion = terra), tem extraordinária fertilidade. São solos de coloração negra, rico em húmus. Esse tipo de solo é encontrado na Ucrânia e na Rússia.
  • Os solos podzólicos também de clima temperado, são poucos profundos, fértil e ácido.
  • Os solos eluviais são solo que surgem da degradação da rocha no próprio local. Com o exemplo, podemos citar o massapé e as terras roxas e a laterita. No massapé, litoral da região nordeste temos a cultura da cana de açúcar introduzida pelos portugueses em razão da boa qualidade do solo. Nas terras roxas, (oeste de São Paulo  associamos a cultura do café.
  • Os solos aluviais são solos formados pelo transporte de materiais feito pelas águas correntes ou pelo vento. Como exemplo, citamos os solos de várzea e o loess.

- Sobre o uso da água, observamos hoje que a atividade agrícola é a que mais se utiliza desse recurso. Para se ter uma ideia, à produção de um quilo de soja, por exemplo, são utilizados milhares de litros de água.

- Os EUA é uma grande potência agrícola atualmente. Essa potencialidade apresenta modelos diferentes de políticas para a agricultura, variando de acordo com os contextos históricos, geográficos e geológicos de cada localidade. Possui um elevado grau de protecionismo implementado pelo governo aos agricultores nacionais, bem como a elevada mecanização do processo produtivo em todas as suas etapas.

- Os avanços tecnológicos foi o grande aliado nessa potencialidade. A produção de sementes selecionadas e o alto grau de mecanização o tornam potência agrícola.  O intenso êxodo rural, reduziu em torno de menos de 3% da população empregada no campo. A redução nada significou, pois os EUA continua como o maior produtor agrícola de todo o mundo. 

O cultivo agrícola estadunidense se caracteriza  pelo zoneamento da produção, o que é assinalado pela formação dos belts, ou cinturões agrícolas.  Exemplos: o Dairy Belt (cinturão do leite), o Corn Belt (cinturão do milho), o Wheat Belt (cinturão do trigo) e Cotton Belt (cinturão do algodão).

- A alta mecanização do campo o que resulta em alta produção, devido as evoluções tecnológicas, emprega-se basicamente um pequeno grupo de pessoas que dispõem de especializações em técnicas e maquinários agrícolas.

- Lembrando que as principais potências agrícolas internacionais são, atualmente os EUA e a União Europeia, que buscam tanto o mercado externo como o interno.


  Entenda o que é o agronegócio:

  • conjunto da cadeia produtiva ligado à agropecuária;
  • inclui todas as atividades de indústria e serviços de antes, durante e depois da produção;
  • essa cadeia movimenta a economia, ao empregar trabalhadores, gerar renda e pagar impostos.  

Revolução Verde

Foi um programa financiado pelo grupo Rockefeller, sediado em Nova Iorque.

Esse nome foi designado para se referir aos processos de transformação tecnológica da produção agrícola, através de maquinários modernos e de estudos científicos avançados sobre os solos. 

A Revolução Verde surgiu com o propósito de aumentar a produção agrícola através de desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização e utilização de maquinário.

A produção aumentou, porém, não acabou com a fome.

Resultou numa maior concentração de terras.

Agora é com vocês. Defina: laterização e lixiviação.

 

fontes: www.brasilescola.com
O espaço brasileiro  J. William Vesentini

 















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Quem sou eu

Formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF)(Licenciatura), Bacharel em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Curso de extensão em O&M pela Fundação Getúlio Vargas, Pós-graduado em gestão ambiental pela Ferlagos, Professor da rede estadual do Estado do Rio de Janeiro e da rede particular, professor de curso preparatório militar, cursos pré-vestibular.

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