Archive for junho 2010

Atenção alunos do Segundo Ano

URBANIZAÇÃO NO BRASIL








Consequências e características das cidades




Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito, só ocorre urbanização quando o crescimento da população urbana é superior ao crescimento da população rural.Somente na segunda metade do século 20, o Brasil tornou-se um país urbano, ou seja, mais de 50% de sua população passou a residir nas cidades. A partir da década de 1950, o processo de urbanização no Brasil tornou-se cada vez mais acelerado. Isso se deve, sobretudo, a intensificação do processo de industrialização brasileiro ocorrido a partir de 1956, sendo esta a principal conseqüência entre uma série de outras, da "política desenvolvimentista" do governo Juscelino Kubitschek.É importante salientar que os processos de industrialização e de urbanização brasileiros estão intimamente ligados, pois as unidades fabris eram instaladas em locais onde houvesse infra-estrutura, oferta de mão-de-obra e mercado consumidor. No momento que os investimentos no setor agrícola, especialmente no setor cafeeiro, deixavam de ser rentáveis, além das dificuldades de importação ocasionadas pela Primeira Guerra Mundial e pela Segunda, passou-se a empregar mais investimentos no setor industrial.


Êxodo rural



As indústrias, sobretudo a têxtil e a alimentícia, difundiam-se, principalmente nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Esse desenvolvimento industrial acelerado necessitava de grande quantidade de mão-de-obra para trabalhar nas unidades fabris, na construção civil, no comércio ou nos serviços, o que atraiu milhares de migrantes do campo para as cidades (êxodo rural).O processo de urbanização brasileiro apoiou-se essencialmente no êxodo rural. A migração rural-urbana tem múltiplas causas, sendo as principais a perda de trabalho no setor agropecuário - em conseqüência da modernização técnica do trabalho rural, com a substituição do homem pela máquina e a estrutura fundiária concentradora, resultando numa carência de terras para a maioria dos trabalhadores rurais.Assim, destituídos dos meios de sobrevivência na zona rural, os migrantes dirigem-se às cidades em busca de empregos, salários e, acima de tudo, melhores condições de vida.




População urbana




Atualmente, a participação da população urbana no total da população brasileira atinge níveis próximos aos dos países de antiga urbanização da Europa e da América do Norte. Em 1940, os moradores das cidades somavam 12,9 milhões de habitantes, cerca de 30% do total da população do país, esse percentual cresceu aceleradamente: em 1970, mais da metade dos brasileiros já viviam nas cidades (55,9%). De acordo com o Censo de 2000, a população brasileira é agora majoritariamente urbana (81,2%), sendo que de cada dez habitantes do Brasil, oito moram em cidades.Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2005 o Brasil tinha uma taxa de urbanização de 84,2% e, de acordo com algumas projeções, até 2050, a porcentagem da população brasileira que vive em centros urbanos deve pular para 93,6%. Em termos absolutos, serão 237,751 milhões de pessoas morando nas cidades do país na metade deste século. Por outro lado, a população rural terá caído de 29,462 milhões para 16,335 milhões entre 2005 e 2050.

O processo de urbanização no Brasil difere do europeu pela rapidez de seu crescimento. Na Europa esse processo é mais antigo. Com exceção da Inglaterra, único país que se tornou urbanizado na primeira metade do século 19, a maioria dos países europeus se tornou urbanizada entre a segunda metade do século 19 e a primeira metade do século 20. Além disso, nesses países a urbanização foi menos intensa, menos volumosa e acompanhada pela oferta de empregos urbanos, moradias, escolas, saneamento básico, etc. Em nosso país, 70 anos foram suficientes para alterar os índices de população rural e os de população urbana. Esse tempo é muito curto e um rápido crescimento urbano não ocorre sem o surgimento de graves problemas.

Favelização e outros problemas da urbanização



A urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água. Relatório do Programa Habitat, órgão ligado à ONU, revela que 52,3 milhões de brasileiros - cerca de 28% da população - vivem nas 16.433 favelas cadastradas no país, contingente que chegará a 55 milhões de pessoas em 2020. O Brasil sempre foi uma terra de contrastes e, nesse aspecto, também não ocorrerá uma exceção: a urbanização do país não se distribui igualitariamente por todo o território nacional, conforme podemos observar na tabela abaixo. Muito pelo contrário, ela se concentra na região Sudeste, formada pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.


  • Região Sudeste
  • Apesar desses quatro Estados ocuparem somente 10% do território brasileiro, a segunda menor em área, neles se encontram mais de 78 milhões de habitantes (IBGE, 2005), 90,5% dos quais vivem em cidades. É também no Sudeste que se encontram três das cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), bem como 50% das cidades com população entre 500 mil e 1 milhão de habitantes. As sucessivas crises econômicas que o país conheceu nas últimas décadas fez seu ritmo de crescimento em geral diminuir e com isso o fluxo migratório para o Sudeste se reduziu e continua em declínio.


  • Centro-Oeste e Sul
  • A segunda região de maior população urbana no país é a Centro-Oeste, onde 86,7% dos habitantes vivem em cidades. A urbanização dessa região é ainda mais recente e foi impulsionada pela fundação de Brasília, em 1960, e pelas rodovias de integração nacional que interligaram a nova capital com o Sudeste, de um lado, e a Amazônia, de outro. Além disso, há o desenvolvimento do setor do agronegócio. A agropecuária impulsionou a urbanização do Centro-Oeste, cujas cidades apresentam atividades econômicas essencialmente de caráter agro-industrial. A região Sul, apesar de contar com o terceiro maior contingente populacional do país - mais de 26 milhões de habitantes, 80,9% vivendo em cidades - e uma economia vigorosa, também baseada na agropecuária apresenta um índice mais baixo de urbanização. Ao contrário da região Centro-Oeste, a região Sul conheceu uma urbanização mais lenta e limitada até o início da década de 1970. A estrutura agrária assentada na pequena propriedade e no trabalho familiar, apoiado no parcelamento da terra nas áreas de planaltos subtropicais, limitava a migração de pessoas do campo para o meio urbano. Depois, a mecanização da agricultura e a concentração fundiária impulsionaram o êxodo rural.


  • Norte e Nordeste
  • O grau de urbanização da região Norte é o mais baixo do país: 69,9% em 2003. No entanto, é a região que mais se urbanizou nos últimos anos. Entre 1991 e 2000, segundo o IBGE, o crescimento urbano foi de 28,54%. Além de ter-se inserido tardiamente na dinâmica econômica nacional, a região tem sua peculiaridade geográfica - a floresta Amazônica - que representa um obstáculo ao êxodo rural. Ainda assim, Manaus (AM) e Belém (PA) são as principais regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes cada. Com mais de 51 milhões de habitantes o Nordeste é a região brasileira com o maior número de municípios (1.793), mas somente 69,1% de sua população é urbana. A estrutura agrária baseada na pequena propriedade familiar, na faixa do Agreste, colaborou para segurar a força de trabalho no campo e controlar o ritmo do êxodo rural. O baixo rendimento e a baixa produtividade do setor agrícola restringiu a repulsão dos habitantes rurais, ao passo que o insuficiente desenvolvimento do mercado regional limitou a atração exercida pelas cidades. As cidades podem ser classificadas quanto à origem. Nesses termos, encontram-se duas categorias:









  • cidades espontâneas ou naturais: constituem a maioria das cidades do planeta e foram formadas, através dos tempos, em locais que apresentavam algum tipo de vantagem para seu primitivo grupo populacional.
  • É o caso de cidades que se localizam às margens de mares e de rios, que proporcionam alimentação e facilidade de transporte, por exemplo. Mas é também o caso de cidades que surgiram em torno de castelos, nos entroncamentos de estradas ou em rotas comerciais, que ofereciam respectivamente garantia de segurança, facilidade de deslocamento ou oportunidade de negócios. Alguns exemplos: Londres (Reino Unido), Moscou (Rússia), Paris (França), Rio de Janeiro e São Paulo (Brasil).
  • cidades planejadas: aquelas que são intencionalmente criadas em locais previamente escolhidos, implantadas em períodos temporais relativamente breves, com finalidade de caráter geopolítico.

    Em geral, as cidades planejadas têm seu planejamento rapidamente atropelado pelo crescimento populacional, o que faz o traçado original sucumbir diante da espontaneidade com que a população se espalha pelo seu entorno ou por seu interior.

    O exemplo máximo que se poderia dar do fenômeno, em termos brasileiros, é Brasília, planejada para acolher 500 mil habitantes, mas já teve esse número multiplicado por quatro, de acordo com o censo de 2000.

    Outros exemplos: Camberra (Austrália), Islamabad (Paquistão), Belo Horizonte e Goiânia (Brasil).


    Função principal

    Este é um outro critério de classificação das cidades que leva em conta fatores de ordem política, econômica, histórica ou cultural. É essencial atentar para o adjetivo "principal", pois as cidades não apresentam uma função única, porém uma que predomina sobre as demais. Por sua função principal, podem-se distinguir as cidades a partir das seguintes categorias:


  • Político-administrativas: Washington (EUA), Berlim (Alemanha), Brasília (Brasil);

  • Industriais: Detroit (EUA), Manchester (Reino Unido), Volta Redonda (Brasil);

  • Portuárias: Roterdã (Holanda), Hamburgo (Alemanha), Santos (Brasil);

  • Religiosas: Jerusalém (Israel); Varanasi (Índia), Aparecida (Brasil);

  • Históricas: Atenas (Grécia), Florença (Itália), Ouro Preto (Brasil)

  • Tecnológicas: Boston (EUA), Bangalore (Índia), Campinas (Brasil)

  • Turísticas: Miami (EUA), Katmandu (Nepal), Salvador (Brasil) No entanto, é muito importante observar que são várias as cidades multifuncionais onde vários das funções acima mencionadas podem ser observadas simultaneamente e é impossível se dizer que uma predomina sobre a outra. Tome-se como exemplo o caso de Jerusalém, capital de Israel e, portanto, sua sede político-administrativa. Jerusalém é ainda, inquestionavelmente, uma cidade em que os aspectos religiosos, históricos e turísticos merecem destaque. Do mesmo modo, o Rio de Janeiro, no Brasil, que já foi a capital federal, continua sendo a sede político-administrativa do Estado do Rio de Janeiro, é um pólo turístico internacional, concentra indústrias e conserva sítios históricos de importância ímpar.

    Conurbação, metrópoles e megalópoles

    No estudo das cidades, deve-se levar em consideração dois fenômenos que permitem estabelecer outras possibilidades de classificação. Em primeiro lugar, deve-se saber que a expansão horizontal de um sítio urbano (a área efetivamente ocupada pela cidade) pode fazer com que ele se junte e misture a outro sítio urbano, de modo que seus limites geográficos mal podem ser distinguidos. A esse fenômeno dá-se o nome de conurbação e é ele quem gera as metrópoles, ou seja, a união de várias cidades que funcionam, na prática, como uma única cidade. Diversas capitais brasileiras já passaram pelo fenômeno e constituem regiões metropolitanas, embora a metrópole brasileira por excelência seja a Grande São Paulo, cujo núcleo é formado por São Paulo/Capital e o ABCD (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema), embora conte, em seu total, com 39 cidades. Nos países desenvolvidos, as regiões metropolitanas podem estar de tal forma interligadas e existir entre elas tamanha circulação de pessoas, serviços, mercadorias, capital e informações que se formam as megalópoles. Nos Estados Unidos, por exemplo, considera-se uma megalópole Bos-Wash, a região que se estende de Boston a Washington, incluindo grandes metrópoles como Nova York, Newark, Filadelfia e Baltimore.

    Redes urbanas

    Considerando-se que as cidades não estão isoladas, mas obrigatoriamente estabelecem relações com outras, pode-se porceder uma nova classificação e uma hierarquia entre diversos centros urbanos. Para isso, leva-se em conta, sobretudo, a importância e a influência econômica que uma cidade exerce em sua relação com as outras.

    Assim, pode-se falar em metrópoles nacionais, como São Paulo e o Rio de Janeiro; metrópoles regionais, como Recife e Porto Alegre; em centros regionais, como Ribeirão Preto, no norte de São Paulo, ou Vitória da Conquista, no sul da Bahia; ou em cidades locais, que constituem a grande maioria das cidades de qualquer país.

    Uma última distinção pode ser estabelecida no que se refere às metropoles. Elas podem se caracterizar como:


  • Cidades globais: aquelas em que se concentra a movimentação financeira, onde se situam as sedes de grandes empresas ou escritórios filiais de multinacionais, importantes universidades e centros de pesquisa. Elas dispõem da infra-estrutura necessária para a realização de negócios nacionais e internacionais, como aeroportos e/ou portos, bolsas de valores e avançados sistemas de telecomunicações, além de uma ampla rede de hotéis, bancos, centros de convenções, de eventos e de comércio.


  • Megacidades: são cidades com mais de 10 milhões de habitantes. Sendo o conceito de megacidade meramente populacional, ele pode se mesclar ao de cidade global. Nova York (EUA), Tóquio (Japão) e São Paulo (Brasil) são simultaneamente cidades globais e megacidades. A Europa apresenta diversas cidades globais que, entretanto, não são megacidades: Londres (Reino Unido), Paris (França), Milão (Itália), Frankfurt (Alemanha). A Ásia concentra diversas megacidades que, contudo, não são cidades globais: Pequim (China), Nova Délhi, Calcutá e Mumbai (Índia), Karachi (Paquistão). Na África, Lagos (Nigéria) é uma megacidade.




  • quarta-feira, 23 de junho de 2010
    Posted by Francisco Geo

    Conflito na Bolívia


    Conflito na Bolívia quase leva a uma guerra civil


    A Bolívia sempre apresentou instabilidade politica. Já sofreu 193 golpes de Estado. Desde o início de seu mandato, o governo do presidente Juan Evo Morales Ayma (do partido Movimento ao Socialismo) impôs grandes perdas aos departamentos (estados) mais ricos do país, principalmente ao promulgar uma lei que federalizou a receita advinda da exploração das reservas de gás. Em 2008, em um processo de crescente tensão política, os departamentos de Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando (que, juntos, possuem mais de 80% das reservas de gás do país) passaram a exigir maior autonomia em relação ao governo federal, defendendo mudanças na distribuição dos impostos e na escolha de seus governadores. A crise se intensificou em consequência de três fatores: (a) interferência do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em favor de Evo Morales; (b) acusações do governo boliviano contra os EUA, alegando que os separatistas recebiam apoio da diplomacia norte-americana (o embaixador norte-americano chegou a ser expulso do país); e (c) realização de referendos (sem apoio legal), nos departamentos citados acima, com o objetivo de aprovar constituições autonomistas.


    O papel da diplomacia brasileira

    Depois de embates violentos em algumas províncias - o país esteve à beira de uma guerra civil -, opositores e governo concordaram em iniciar conversações, graças, em grande parte, à interferência da diplomacia brasileira. A tentativa de intermediação brasileira se deveu, principalmente, a três questões: (a) evitar um clima de instabilidade que causaria reflexos na fronteira da Bolívia com os estados do Acre e de Rondônia, inclusive com a entrada de refugiados bolivianos no Brasil; (b) há quase 15 mil cidadãos brasileiros vivendo em solo boliviano; e (c) impedir que o clima de violência comprometesse o fornecimento de gás ao Brasil.

    domingo, 20 de junho de 2010
    Posted by Francisco Geo

    Fiquem atentos

    Classificação

    Conforme os resultados do exame de qualificação, os candidatos serão classificados em cinco faixas para a realização do exame discursivo:

    A - aprovados com recomendação A:
    número de acertos maior do que 70% das questões do exame de qualificação – esses candidatos receberão bônus de 20 pontos no exame discursivo;

    B - aprovados com recomendação B:
    número de acertos maior do que 60% e igual ou menor do que 70% das questões do exame de qualificação – esses candidatos receberão bônus de 15 pontos no exame discursivo;

    C - aprovados com recomendação C:
    número de acertos maior do que 50% e igual ou menor do que 60% das questões do exame de qualificação – esses candidatos receberão bônus de 10 pontos no exame discursivo;

    D - aprovados com recomendação D:
    número de acertos maior do que 40% e igual ou menor do que 50% das questões no exame de qualificação – esses candidatos receberão um bônus de 5 pontos no exame discursivo;

    E - reprovados:

    número de acertos igual ou menor do que 40% das questões do exame de qualificação – esses candidatos não poderão fazer o exame discursivo.
    segunda-feira, 14 de junho de 2010
    Posted by Francisco Geo

    O que costuma cair no Vestibular?

    - Globalização: Acredita que a crise de alimentos do primeiro semestre servirá como gancho para discussões sobre a globalização. O candidato precisa saber o histórico desse processo e as etapas de expansão do capitalismo, com enfoque na face econômica da )globalização.

    - Transposição das Águas do Rio São Francisco "O candidato tem que saber o que é o projeto [de transposição do São Francisco] e quais os prós e contras apontados pelos especialistas". "É importante conseguir argumentar dos dois lados".

    - Biocombustível: Saber quais são as fontes renováveis de energia e a diferença delas em relação ao combustível tradicional são conhecimentos essenciais, na opinião de ambos os professores. Scalzaretto ressalta ainda que a relação dos combustíveis com os problemas ambientais deve ser estudada pelo candidato.

    - Fuso Horário Clássicas nos vestibulares, questões envolvendo fuso horário têm mais chances de cair este ano, apontam os professsores. "Com a mudança do fuso horário no Brasil, o assunto ganha importância". O candidato deve saber como era, como ficou e quais as justificativas para a alteração de fuso horário.

    - Amazônia brasileira: Tema de relevância mundial, o desmatamento da floresta Amazônica devido à expansão das fronteiras agrícola e pecuária é apontado por ambos os professores como um possível assunto nos vestibulares. "É importante focar nas consequências ambientais que esse processo acarreta, como, por exemplo, a desertificação, diminuição do índice pluviométrico e perda de nutrientes do solo".

    - Problemas ambientais: Outros problemas ambientais também merecem a atenção do candidato. O que é chuva ácida, buraco na camada de ozônio, desmatamento e aquecimento global , é preciso saber relacionar esse conceitos com os tratados internacionais como, por exemplo, o Protocolo de Kyoto.

    - 3ª revolução industrial: A era da computação e da automação é outra aposta dos professores. "Esse processo vem desde a década de 70 e é caracterizado pelos avanços tecnológicos". O professor acha que conhecimentos de história sobre as 1ª e 2ª revoluções industriais podem ser cobrados. "É comum essa interdisciplinaridade nas provas de geografia e história", explica.

    - Potências emergentes: Saber quais são os países que formam o Bric e como eles se desenvolveram é importante.Recomenda-se ainda que os candidatos entendam as disparidades econômicas mundias. "Saber o que é o IDH , dívida externa, fome, problemas sociais é muito importante".

    - Conflitos recentes: Os conflitos por autonomia na Bolívia, a disputa territorial na Região do Cáucaso entre Rússia e Geórgia, os conflitos entre o Hamas e Fath no território Palestino, as questões do Tibet e os conflitos envolvendo a Venezuela devem ser estudadas pelo vestibulando. É importante saber contextualizar cada um desses episódios recentes e entender bem a geopolítica dessas regiões.

    - Envelhecimento da população brasileira: "O Brasil vive um processo de transição demográfica", Acredita que esta é uma boa hora para enfocar no estudo de taxas de natalidade e suas consequências. "Não precisa decorar números, mas é bom saber, por exemplo, que um país é considerado em fase de envelhecimento quando tem cerca de 15% da população com mais de 60 anos (ou 65 nos países desenvolvidos)".
    domingo, 13 de junho de 2010
    Posted by Francisco Geo

    Recursos Hídricos

    As principais Bacias Hidrográficas do Brasil

    Bacia Amazônica

    Constituída pelo rio amazonas e seus afluentes, a Bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo, abrangendo quase todo o norte brasileiro, além de terras da região Centro-Oeste e de outros países como, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela.

    O Rio Amazonas é o maior rio do mundo, detendo o maior volume de água. Possui aproximadamente 6.868 km de extensão. Sua nascente está localizada na Cordilheira dos Andes, no Peru, com o nome de Vilcanota. Em seu percurso pelo Peru recebe também o nome de Marañon, e a partir de seu ingresso no Brasil é chamado de Solimões até o encontro com o rio Negro, onde passa a ser chamado de Amazonas, até a foz. Como recebe água dos dois hemisférios, o rio possui um regime bastante complexo e cheias regulares. É bastante largo, podendo chegar até 10 km em alguns trechos.

    O Rio Amazonas é considerado um rio de planície, pois banha a planície do rio Amazonas no Brasil. Também na região brasileira é praticamente todo navegável, pois apresenta uma declividade pouco acentuada, descendo apenas 80m.

    Os maiores e mais importantes afluentes do Amazonas são: Javari, Juruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu, pela margem direita; Japurá, Negro, Trombetas e Jari, pela margem esquerda.

    A extensa rede fluvial tem grande importância econômica e social para a população do Norte brasileiro. Importantes cidades amazônicas estão localizadas às margens do rio, que favorece o transporte, a alimentação, a comunicação desse povo.

    Bacia Tocantins-Araguaia

    Esta bacia pertence somente ao Brasil, sendo considerada a maior bacia brasileira. É constituída pelos rios que nascem na Região Centro-Oeste, especialmente o rio Tocantins, que nasce em Goiás.

    Os principais afluentes da Bacia Tocantins-Araguaia são os rios do Sono, Palma e Melo Alves, que estão situados na margem direita do rio Araguaia, que tem sua nascente na serra das Araras, em Mato Grosso.

    Bacia do Rio Paraná

    Está localizada na porção central do Planalto Meridional. O principal rio é o Paraná que é considerado um rio de planalto, por isso freqüentemente ocorrem desníveis em seu leito.
    Os principais afluentes do rio Paraná no Brasil são: Tietê, Paranapanema, e Iguaçu.
    O rio Paraná apresenta um regime que está sujeito ás chuvas, as cheias ocorrem de dezembro à março, e as vazantes de junho à setembro.

    Bacia do Rio Paraguai
    Corresponde a uma área de 345.701 km2, tendo como seu principal rio o Paraguai, que é considerado um rio de planície com aproximadamente 2.000 km de extensão. A planície tem um desnível pouco acentuado, e em consequência disso a rede hidrográfica apresenta uma séria complicação no escoamento durante o verão, período na qual as chuvas são predominantes, causando grandes inundações na região.

    Os principais afluentes deste rio estão na margem direita, são eles: Pilcomayo e Bermejo.

    Bacia do Rio Uruguai

    A afluência dos rios Canoas, em Santa Catarina e Pelotas, no Rio Grande do Sul forma a bacia do Uruguai, que ocupa uma área de 178.235 km2.

    O Rio Uruguai é o mais importante, porém é pouco utilizado no transporte e na geração de energia, servindo de fronteira entre o Brasil e a Argentina, e entre a Argentina e o Uruguai. Seus afluentes pela margem esquerda são: Ijuí, Piratini e Ibicuí; e pela margem direita podemos encontrar os rios Xapecó e Paperiguaçu.

    Bacia do Rio São Francisco

    Está localizada na parte centro-oriental do Planalto Brasileiro, abrangendo uma área de 631.133 km2; é uma bacia totalmente brasileira. O Rio São Francisco é o principal com uma extensão de 4.133 km. Seus afluentes pela margem direita são: Paraopeba, das Velhas e Verde Grande; e pela esquerda são: Indaiá, Abaeté, Paracatu, Carinhanha e Grande.
    Podemos destacar como as mais importantes hidrelétricas do São Francisco: Três Marias, Sobradinho, Paulo Afonso e Luís Gonzaga (Itaparica e Xingó).


    Você consegue imaginar a crise social, política e econômica que ronda um país ameaçado pela falta de energia?

    A energia é um bem comerciável, variado e indispensável, sem o qual não se consegue realizar nenhuma atividade mecânica, térmica e elétrica. Ela é responsável pelo progresso econômico e bem-estar social de todo e qualquer país. Por isso, podemos afirmar que o setor energético é considerado estratégico e está diretamente ligado à geopolítica.

    Quase noventa por cento da energia consumida no mundo provém de fontes energéticas não renováveis e poluidoras, como o carvão, o petróleo, o gás natural ou o urânio.

    Alguns países usam em maior escala as fontes de energia renováveis, como a luz solar, a força dos ventos e das águas correntes. O Brasil é um bom exemplo, pois adota a hidroeletricidade como modelo energético, ou seja, a maior parte da energia consumida no país é produzida por usinas hidrelétricas.
    Atualmente, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em nosso país operam 158 usinas hidrelétricas, dentre elas destaca-se a Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional .
    Uma usina hidrelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, por meio do aproveitamento do *potencial hidráulico existente num rio.
    A geração hidrelétrica está associada à vazão do rio, isto é, à quantidade de água disponível em um determinado período de tempo e à altura de sua queda. Quanto maiores são os volumes de sua queda, maior é o seu potencial de aproveitamento na geração de eletricidade. A vazão de um rio depende de suas condições geológicas, como largura, inclinação, tipo de solo, obstáculos e quedas. É determinada ainda pela quantidade de chuvas que o alimentam, o que faz com que sua capacidade de produção de energia varie bastante ao longo do ano.
    Posted by Francisco Geo

    A Questão Ambiental no Brasil

    IMPACTOS AMBIENTAIS EM BIOMAS BRASILEIROS

    Um dos problemas mais graves do Brasil são os impactos ambientais, vistos que o Brasil é beneficiado com a maior biodiversidade mundial. A natureza sofre desde o inicio da colonização, quando nosso litoral foi devastado pelos colonizadores. Matas foram derrubadas, animais foram mortos. Estes estragos se estenderam ao interior rompendo o equilíbrio ecológico com atividades como mineração e criação de gado. E nas décadas de 1950 a 1970, a construção de Brasília causou fortes impactos ambientais nas regiões norte e centro oeste. Observe as paisagens de Cerrados e as agressões que essa vegetação vem sofrendo para dá lugar a pecuária e a agricultura. É a vegetação que depois da Mata Atlântica, mais agressão sofre.






    Atualmente fala-se em outro tipo de agressão: o impacto ambiental urbano. As cidades estão ameaçadas pela degradação do ambiente. A degradação do ar pela poluição compromete a vida das cidades.

    Os manguezais e restingas abrangem a faixa costeira e são as áreas mais devastadas pelo processo de urbanização, que polui água e solo com esgotos, produtos químicos e o turismo desordenado.

    O ambiente da Amazônia quase não foi atingido no inicio da colonização, mas atualmente 15% da Amazônia foi destruída. Essa destruição tem sido incentivada pelo governo desde 1940, com projetos agropecuários. Outros fatores são responsáveis pela degradação do ambiente, tais como: construções de usinas hidrelétricas, extração de madeira, garimpo de ouro, construção de rodovias e ferrovias. O novo código florestal brasileiro prevê mais desmatamento, a chamada reserva legal. Essa questão ainda é tema de discussão no congresso entre ruralistas e ambientalistas.



    Os criadores e agricultores utilizam a queimada como a maneira mais barata e rápida para limpar o solo. A queimada destrói a flora e a fauna e o cerrado está desaparecendo com as pastagens e as plantações de soja.
    A pecuária e latifúndios são responsáveis pela degradação da caatinga. Sua fauna está seriamente ameaçada de extinção.




    Por ocupar região com poucos recursos hídricos a caatinga é fundamental para a vida da população que dela sobrevive. Entretanto, os latifundiários além de destruir o ambiente natural, monopolizam as águas do São Francisco. Consequência dos impactos ambientais são: desertificação da caatinga, êxodo rural, salinização do solo.

    Os campos abrangem áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Argentina, Uruguai e Paraguai. Este solo está sendo degradado pela criação de gado e as queimadas, que antecipam o cultivo de soja. O uso prolongado do solo provoca o processo de arenização.
    Posted by Francisco Geo

    Para quem pretende UERJ


    O vestibular da UERJ abre suas inscrição a partir do dia 08 e vai até o dia 30 de Abril de 2010 para o primeiro exame, já para o segundo exame, as inscrições abrem somente no dia 06 de julho e ira até o dia 30 de julho de 2010 para o segundo exame, onde as taxas de inscrições são de R$ 41,00, as datas da prova ainda não tem data definitiva, mas tem como previsão para o mês de Outubro, ou até mesmo antes para o processo seletivo do meio do ano e também para 2011.
    A Universidade contem mais de 80 cursos especializados em diversas áreas, principalmente a área de Direito que é uma área muito forte na Universidade, se você ainda não se inscreveu, acesse o site da UERJ e veja o edital do vestibular e saiba um pouco mais conheça os campus e tudo mais, não perca essa oportunidade.
    segunda-feira, 7 de junho de 2010
    Posted by Francisco Geo

    Informativo

    Uerj vai realizar vestibular para turismo em julho

    São 40 vagas para tarde e noite; inscrição pode ser feita até 10 de maio
    Do R7

    A Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) abriu edital para vestibular no meio do ano exclusivamente para o curso de turismo.


    São 40 vagas para o segundo semestre, nos turnos da tarde e da noite no município de Teresópolis. Do total de oportunidades, 45% é destinada aos alunos comprovadamente carentes - 20% para negros e indígenas, 20% para estudantes da rede pública de ensino e 5% a pessoas com deficiência, filhos de policiais civis e militares e de inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço.

    As inscrições devem ser realizadas de 20 de abril a 10 de maio via internet. e a taxa de R$ 80 pode ser paga em qualquer agência bancária até o dia 12 de maio.

    Serão quatro provas discursivas nos dias 4 e 11 de julho. No primeiro dia, um exame de língua portuguesa Instrumental com redação e um de língua estrangeira (espanhol ou inglês). No segundo, o candidato testará seus conhecimentos em Geografia e História.

    A lista de aprovados será divulgada no dia 13 de agosto. Mais informações no edital do processo seletivo.
    Posted by Francisco Geo

    INFORMATIVO

    Isenção no vestibular da Uerj acaba nesta 2ª

    O prazo para pedir isenção na taxa de inscrição para o primeiro Exame de Qualificação no vestibular 2011 da Uerj, termina nesta segunda-feira (8). A solicitação deve ser feita pelo www.vestibular.uerj.br. O candidato deverá comprovar renda mensal familiar menor ou igual a R$ 960,00 e ter concluído ou estar cursando o último ano do ensino médio. O Requerimento de Isenção e a documentação comprobatória de cada candidato deverão ser postados até o dia 9 de março em qualquer agência dos Correios. O resultado vai sair no dia 13 de abril.
    Posted by Francisco Geo
    domingo, 6 de junho de 2010
    Posted by Francisco Geo

    População

    Prof. Francisco


    POPULAÇÃO MUNDIAL E BRASILEIRA

    O estudo da população é fundamental para podermos verificar a realidade quantitativa e qualitativa da mesma. Para governantes em especial, é de fundamental importância pois, permite traçar planos e estratégias de atuação, além de poder desenvolver um planejamento de interesse social.
    A população deve ser entendida como um recurso na medida em que representa mão de obra para o mercado de trabalho, soldados para a defesa nacional, dentre outras coisas.
    O ramo do conhecimento que estuda a população chama-se Demografia, portanto o profissional da área é o demógrafo.

    CONCEITOS DEMOGRÁFICOS

    Alguns conceitos demográficos são fundamentais para a análise da população, abaixo iremos elencar alguns:

    População absoluta: corresponde a população total de um determinado local.
    Quando um local tem uma população absoluta numerosa, dizemos que ele é populoso.
    O Brasil está entre os países mais populosos do mundo com uma população superior a 170 milhões de habitantes.

    Densidade demográfica ou população relativa: corresponde a média de habitantes por quilômetros quadrados. Podemos obtê-la através da divisão da população absoluta pela área.
    Quando a população relativa de um local é numerosa dizemos que esse local é muito povoado.
    Apesar da enorme população absoluta, a densidade demográfica do Brasil é baixa não ultrapassando 20 habitantes por quilômetro quadrado.

    Superpovoamento: corresponde a um descompasso entre as condições sócio-econômicas da população e à área ocupada. Isso quer dizer que, superpovoamento não depende apenas da densidade demográfica, mas principalmente das condições de vida da população. Alguns países com grande densidade demográfica podem não ser considerados superpovoados, enquanto outros com densidade baixa assim o podem ser classificados.

    Recenseamento ou censo: corresponde á coleta periódica de dados estatísticos dos habitantes de um determinado local.
    No Brasil os recenseamentos são feitos de 10 em 10 anos, o último foi feito em 2002, pelo IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão estatal. Sua página na Internet é www.ibge.gov.br.

    Taxa de natalidade: corresponde a relação entre o número de nascimentos ocorridos em um ano e a população absoluta, o resultado em geral é expresso por mil.
    N.º de nascimentos X 1000 = taxa de natalidade
    População absoluta

    A natalidade é ligada a vários fatores como por exemplo qualidade de vida da população, ou ao fato de ser uma população rural ou urbana.
    As taxas de natalidade no Brasil caíram muito nos últimos anos, isso se deve em especial ao processo de urbanização que gerou transformações de ordem sócio-econômicas e culturais na população brasileira.

    Taxa de mortalidade: corresponde a relação entre o número de óbitos ocorridos em um ano e a população absoluta, o resultado é expresso por mil.
    N.º de óbitos X 1000 = taxa de mortalidade
    População absoluta

    Assim como a natalidade, a mortalidade está ligada em especial a qualidade de vida da população analisada.
    No Brasil, assim como a natalidade a mortalidade caiu, especialmente a partir do processo de industrialização, que trouxe melhorias na assistência médica e sanitária à população, além da urbanização acentuada.

    Crescimento vegetativo ou natural: corresponde a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade.
    C.V. = natalidade - mortalidade.
    O crescimento vegetativo corresponde a única forma possível de crescimento ou redução da população mundial, quando analisamos o crescimento de áreas específicas temos que levar em consideração também as migrações.
    O crescimento vegetativo brasileiro encontra-se em processo de diminuição, mas já foi muito acentuado, em especial nas décadas de 50 à 70, em virtude especialmente da industrialização.

    Taxa de fecundidade: corresponde a média de filhos por mulher na idade de reprodução. Essa idade se inicia aos 15 anos, o que faz com que em países como o Brasil, onde é comum meninas abaixo dessa idade terem filhos, ela possa ficar um pouco distorcida.
    Na década de 70 a taxa de fecundidade no Brasil era de 5,8 filhos por mulher, em 1999 esse número caiu para 2,3. Isso reflete a mudança que vem ocorrendo no Brasil em especial com a urbanização e com a entrada da mulher no mercado de trabalho, que tem contribuído com a redução significativa da taxa de natalidade e por conseqüência da taxa de fecundidade.

    Taxa de mortalidade infantil: corresponde ao número de crianças de 0 à 1 ano que morrem para cada grupo de mil nascidas vivas.
    No Brasil vem ocorrendo uma redução gradativa dessa taxa, apesar de ela ainda ser muito elevada se comparada a países desenvolvidos, em 1999 ela era de 34,6 por mil ou 3,46%.
    As regiões brasileiras apresentam realidades diferentes, o Nordeste apresenta as maiores taxas de mortalidade infantil, sendo em 1999 de 53 por mil ou 5,3%, ou seja acima da média nacional.

    Expectativa de vida: corresponde a quantidade de anos que vive em média a população.
    Este é um indicador muito utilizado para se verificar o nível de desenvolvimento dos países.
    No Brasil a expectativa de vida nas últimas décadas tem se ampliado, em 1999 as mulheres viviam em média 72,3 anos, enquanto os homens 64,6 anos, esse aumento na expectativa também se deve a melhorias na qualidade médico sanitária da população em virtude do processo de urbanização.

    CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO

    Segundo a teoria da transição demográfica, o crescimento populacional se daria em fases, o período anterior a transição ou pré-transicional, conhecido como regime demográfico tradicional, seria aquele no qual as taxas de natalidade e mortalidade seriam elevadas, fazendo com que o crescimento vegetativo fosse pequeno. A grande ruptura com esse período começa a se dar nos países desenvolvidos com a Revolução industrial, já nos subdesenvolvidos isso ocorre apenas em meados do século XX. O período posterior a transição ou pós-transicional, chamado de regime demográfico moderno, se daria quando as taxas de natalidade e mortalidade baixassem. Devido ao fato de que as taxas de mortalidade caem primeiro que as de natalidade, durante a transição viveria-se um período de intenso crescimento populacional, chamado de explosão demográfica, processo pelo qual passam ainda hoje vários países subdesenvolvidos.
    O Brasil já superou a fase de explosão e começa a entrar na fase de estabilização da população, o que faz com que comece a haver um maior equilíbrio na pirâmide etária do país.

    TEORIAS DEMOGRÁFICAS

    1- Lei de Malthus ou Malthusianismo
    No final do século XVIII, o pastor anglicano Thomas Robert Malthus, laçou sua famosa teoria, segundo a qual a razão para a existência da miséria e das enfermidades sociais, seria o descompasso entre: a capacidade de produção de alimentos, que se daria numa progressão aritmética(1,2,3,4,5), em relação ao crescimento populacional que se daria numa progressão geométrica (1,2,4,8,16).
    Malthus chegou a propor que só deveriam Ter filhos aqueles que podessem criar, e que os pobres em decorrência disso deveriam se abster do sexo. Além disso defendia a tese de que o estado não deveria dar assistência a saúde das populações pobres. Para ele, se não acontecessem "obstáculos positivos", como guerras, epidemias , que causassem grande mortandade, o desequilíbrio entre a produção de alimentos e o crescimento populacional, geraria o caos total.
    Malthus errou, pois a tecnologia possibilitou um aumento exponencial na produção de alimentos que hoje são produzidos a taxas superiores as do crescimento populacional, além disso, temos verificado uma tendência a estabilização do crescimento populacional nos países desenvolvidos, além de uma desaceleração do crescimento em grande parte dos países subdesenvolvidos, especialmente nas últimas décadas.
    Com isso podemos concluir que, se há fome no mundo e no Brasil hoje, isso não se deve a falta de alimentos ou ao excesso de pessoas, mas a má distribuição e destinação dos mesmos.

    2- Neomalthusianismo
    No pós 2ª Guerra Mundial, o crescimento populacional acelerado nos países subdesenvolvidos, fez despertarem os adeptos de Malthus chamados de neomalthusianos.
    Segundo eles, a pobreza e o subdesenvolvimento seriam gerados pelo grande crescimento populacional, e em virtude disso seriam necessárias drásticas políticas de controle de natalidade, que se dariam através do famoso e bastante difundido, "planejamento familiar". Muitos países subdesenvolvidos adotaram essas políticas anti-natalistas, mas com exceção da China onde a natalidade caiu pela metade em quarenta anos nos outros praticamente não surtiu efeito.
    Hoje em dia existem também os chamados ecomalthusianos, que defendem a tese de que o rápido crescimento populacional geraria enorme pressão sobre os recursos naturais, e por conseqüência sérios riscos para o futuro.
    No Brasil nunca chegou a acontecer um controle de natalidade rígido por parte do estado nacional, mas a partir da década de 70 o governo brasileiro passou a apoiar programas desenvolvidos por entidades nacionais e estrangeiras como a Fundação Ford, que visavam o controle de natalidade no país.

    3- Reformistas ou marxistas
    Diferentemente do que defendem os neomalthusianos, os demógrafos marxistas, consideram que é a própria miséria a responsável pelo acelerado crescimento populacional. E por conta disso, defendem reformas de caráter sócio-econômico que possibilitem a melhoria do padrão de vida das populações dos países subdesenvolvidos, segundo eles isso traria por conseqüência o planejamento familiar espontâneo, e com isso a redução das taxas de natalidade e crescimento vegetativo, como ocorreu em vários países hoje desenvolvidos.

    ESTRUTURA DA POPULAÇÃO

    1- Estrutura ocupacional
    Com base na estrutura ocupacional a população de um país pode ser dividida em dois grupos:
    a) População economicamente ativa (PEA): corresponde as pessoas que trabalham em um dos setores formais da economia ou que estão a procura de emprego. Subdividi-se em, desempregados e população ocupada.
    b) População economicamente inativa (PEI) ou população não economicamente ativa (PNEA): corresponde a parcela da população que não está empregada como crianças, velhos, deficientes, estudantes, etc., ou que não exercem atividades remuneradas como donas de casa. Esse camada da sociedade demanda grandes investimentos sociais, e é bancada pela população ativa.

    1.1- Desemprego e subemprego:
    Hoje o maior problema enfrentado pela maioria dos países do mundo é o desemprego, ele é uma realidade não apenas em países subdesenvolvidos mas também, em países altamente desenvolvidos como a Alemanha.
    O desemprego se divide em dois tipos fundamentais:
    a) Desemprego conjuntural: que é aquele que está ligado a conjunturas de crise econômica, nas quais a oferta de empregos e os postos ocupados diminuem.
    b) Desemprego estrutural ou tecnológico: que está ligado a estrutura produtiva, e aos avanços tecnológicos introduzidos na produção, em substituição da mão de obra humana, como o que é gerado pela robótica.
    Além do desemprego, é comum hoje a existência dos chamados subempregos, onde o trabalhador além de trabalhar na maioria das vezes em condições precárias, ganha baixíssimos salários e não tem nenhuma garantia legal. Esse tipo de atividade é muito comum hoje em países subdesenvolvidos como o Brasil, onde o número de subempregados é enorme, e grande parte da população depende do trabalho dessas pessoas.

    1.2- Trabalho infantil
    Além do fato de a juventude ser a maior afetada com o desemprego, existe nos países subdesenvolvidos o problema do trabalho infantil, o qual é gerado por sérios problemas econômicos e sociais enfrentados por esses países, onde crianças precisam trabalhar para ajudar na renda familiar. Muitas vezes as condições de trabalho que se encontram essas crianças é de completa insalubridade. Além disso outros problemas como o abandono dos estudos são gerados em virtude desse tipo de atividade.
    No Brasil o número de criança que trabalham é muito grande, isso se deve em especial, pelo fato de grande parte dos chefes de famílias brasileiros, não terem condições de arcar sozinhos com os gastos familiares, o que faz com que milhares de crianças tenham que trabalhar. É muito comum também no Brasil, os adultos se aproveitarem das crianças, fazendo com que elas trabalhem enquanto o próprio adulto não busca o que fazer.

    1.3- Setores da economia
    A economia dos países se divide em 3 setores chamados de formais, pois, contribuem com a arrecadação de impostos, assinam carteira, dentre outras formalidades legais.
    São eles os seguintes:
    a) Setor primário: que envolve em geral atividades ligadas ao meio rural, como, a agricultura, pecuária, extrativismo vegetal e a pesca.
    b) Setor secundário: que envolve as atividades industriais.
    c) Setor terciário: que envolve as atividades do comércio, prestação de serviços, funcionalismo público, etc.
    È importante ressaltar que o espaço onde se desenvolvem essas atividades não é rígido, ou seja, podemos ter atividades primárias no espaço urbano, como o que ocorre com os cinturões verdes, ou atividades secundárias no espaço rural, como o que ocorre na agroindústria.
    Hoje em dia em virtude do grande avanço tecnológico, alguns autores passam a trabalhar com a idéia de um setor quaternário, onde se desenvolveriam as atividades de pesquisa de ponta, envolvendo universidades, centros de pesquisas, etc., esse setor surge em função da Revolução Tecnocientífica em andamento.
    No Brasil, e em outros países subdesenvolvidos, se dá a chamada hipertrofia (inchaço) do setor terciário, que por sua vez tem gerado a proliferação de atividades informais.
    Esse processo decorre do intenso êxodo rural que gera um inchaço no setor terciário urbano, na medida em que a indústria atual utiliza cada vez menos mão de obra. Fazendo com que muitas pessoas especialmente nos grandes centros do país, tenham que depender de atividades informais, os chamados subempregos, além do que contribui com o aumento da criminalidade, na medida em que muitos trabalhadores passam a desenvolver atividades à margem da lei para poder sustentar suas famílias.

    1.4- A participação da mulher no mercado de trabalho.
    Apesar de crescente, a participação das mulheres no mercado de trabalho não tem significado ainda melhorias das condições de vida, pelo contrário, pesquisas mostram que com o aumento de lares liderados por mulheres, houve uma redução na renda familiar. Isso se deve ao fato de as mulheres em média ganharem salários mais baixos que os homens para desempenharem as mesmas funções. As causas que estão por trás deste fato são por exemplo:
    - a herança patriarcal de nossa sociedade;
    - o machismo ainda muito forte e presente no nosso dia-a-dia;
    - a desvalorização do trabalho doméstico;
    - o preconceito que coloca a mulher como sexo frágil.
    Além dos menores salários, do preconceito, do machismo, etc., as mulheres ainda tem que enfrentar as jornadas duplas ( trabalho e casa ) ou triplas ( casa, trabalho e estudos ). Também é a mulher a maior vítima da violência doméstica, em geral praticada por maridos violentos.
    Mesmo com todas essas dificuldades, as mulheres vem avançando em seus direitos e conseguindo espaços cada vez maiores na nossa sociedade, como por exemplo o fato de a maioria dos universitários brasileiros serem mulheres.

    PIRÂMIDE ETÁRIA

    Gráfico populacional que leva em consideração a estrutura sexual da população ( homens e mulheres ) e as faixas etárias - 0 à 19 anos jovens, 20 à 59 adultos, e 60 ou + anos idosos.
    A estrutura da pirâmide é a seguinte:
    - Base: corresponde aos jovens.
    - Meio: corresponde aos adultos.
    - Topo ou ápice: corresponde aos idosos.

    A análise das pirâmides nos permite verificar a situação de desenvolvimento ou subdesenvolvimento dos países.
    Exemplo: uma pirâmide de base larga, indica grande crescimento vegetativo; o topo estreito, indica baixa expectativa de vida, o que nos faz concluir que essa seja de um país subdesenvolvido. Por outro lado, uma base mais estreita, indica pequeno crescimento vegetativo; um topo mais largo, indica grande expectativa de vida, o que nos leva a concluir que seja um país desenvolvido.
    A análise das pirâmides etárias é de fundamental importância para os estudos de população.
    No Brasil, temos verificado uma mudança na pirâmide etária, que tem alargado o topo, e estreitado a base. Essas mudanças decorrem em especial da urbanização do país, que mudou significativamente o modo de vida de grande parte dos brasileiros, principalmente com relação aos filhos, e também garantiu avanços fundamentais a nível médico-sanitário.
    Posted by Francisco Geo

    FONTES DE ENERGIA

    FONTES DE ENERGIA E SUA PRODUÇÃO MUNDIAL
    Prof. Francisco

    Resumo: este tutorial mostrará como o homem descobriu novas fontes de energia que hoje são bem usadas em todo o nosso cotidiano. Quais são as principais fontes de energia? E como elas influem na economia de um país?
    GEOPOLITICA E ESTRATÉGIA
    Qualquer tipo de trabalho que realizamos gastamos energia, uma energia que é limitada pelos nossos dotes físicos. Assim, o homem desde a antiguidade, até os nossos dias tem procurado novas fontes de energia para realizar suas tarefas diárias. No começo, usava-se apenas a força de animais para transportar mercadorias ou arar a terra. Mas, com o tempo, os progressos técnicos foram avançando e novas fontes de energia foram sendo descobertas, tornando o trabalho humano mais eficiente.
    Desde a revolução Industrial, quando houve a entrada das maquinas, o trabalho humano vem se tornando cada vez necessário. Quando uma maquina é aperfeiçoada, a produtividade aumenta e, como, hoje em dia, a energia já não é mais tão barata como antes, o homem tem se preocupado com as formas de economiza-la. Desde a Segunda Guerra Mundial o consumo vem aumentando sem parar, e o desenvolvimento tecnológico busca meios de economizar os meios de produzir e transportar mercadorias.
    O consumo de energia está intimamente relacionado com a qualidade de vida do país. Em países desenvolvidos o consumo é maior, devido ao grau de industrialização e o nível de consumo residencial em aparelhos domésticos.
    O setor energético quase sempre é controlado pelo Estado, através de política de planejamento da produção, concessão de exploração de grupos privados ou intervenção direta na produção da atração de empresas estatais.
    O setor energético está inserido diretamente na geopolítica e economia de um país. Qualquer aumento nos custos ou problemas na produção de energia afeta todas as atividades desenvolvidas no país. A produção industrial, os sistemas de transportes, de segurança, de saúde, de educação, lazer, comercio, agricultura dependem de energia, por isso a falta dela, afeta todo o país.
    A energia gasta na produção industrial é necessariamente um fator que pode tomar a mercadoria mais ou menos competitiva no comércio internacional. Assim, qualquer nação almeja atingir a auto-suficiência e baixos custos na produção de energia, para que as atividades econômicas não sejam afetadas pelas oscilações de preço de mercado internacional e nem dependam de boa vontade de terceiros para o fornecimento de energia.
    O petróleo é a principal fonte de energia do planeta, seguida pelo carvão mineral e pelo gás natural. Isso é preocupante, visto que 90% da energia consumida no planeta é provida de fontes não-renováveis, quer dizer, que um dia vã se esgotar. Isso não quer dizer que faltará energia no mundo, mas que haverá, um trabalhoso e caso período de transição para nos acostumarmos com a utilização de um novo tipo de energia.
    Neste capitulo será analisado a geopolítica e a produção dos principais tipos de energia.
    PETRÓLEO
    O petróleo é encontrado em bacias sedimentares resultantes do soterramento de antigos ambientes aquáticos. Pode ser encontrado nos estados sólidos, líquidos e gasosos. É usado pelo homem desde a muito tempo.
    O petróleo, além de ser a principal fonte de energia do planeta, é importantíssimo e está presente em todo o nosso cotidiano. Com ele, as industrias petroquímicas fabricam o plástico, a borracha sintética, os fertilizantes e os adubos usados na agricultura. Mas, essa grande dependência gera outras questões: o petróleo é uma fonte não-renovável de energia. Algumas previsões indicam que ele se esgotará em no mínimo dois séculos.
    Edwin Drake encontrou petróleo em apenas 21 metros de profundidade, na Pensilvânia, Estados Unidos, e passou a comercia-lo com as cidades (em substituição ao óleo de baleia utilizado na iluminação pública). O petróleo o passo a ser consumido em quantidade crescente a cada ano. Junto com esse rápido consumo, surgiram companhias petrolíferas, atuando em todos os quatros fases econômicas de exploração: extração, transporte, refino e distribuição.
    A parti da década de 30, diversas empresas estatais passaram a atuar diretamente nos quatros fases econômicas do petróleo, ou pelo menos em uma delas. Alguns países fizeram concessões para que as empresas estrangeiras atuassem no setor petrolífero. Exemplo: a Pemox, no México; a Petroven, na Venezuela; a Agip, na Itália. No Brasil, com a criação da Petrobrás em 1953, estatzaram-se a extração, o refino e o transporte. Em 1995, foi extinto o monopólio da Petrobrás.
    Em 1960, criou-se a OPEP (Organização dos países Exportadores de Petrobrás), formada por 11 países: Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Catar, Indonésia, Argélia, Nigéria, Líbia e Venezuela.
    Com a eclosão da guerra entre Irã e Iraque, entre 1979 e 1980, os países importadores ficaram apreensivos com a possibilidade iminente de ingresso de outras nações árabes no conflito. Se isso acontecesse, a oferta mundial do petróleo ficaria comprometida, o que levou muitos países a comprar o produto, visando aumentar os seus estoques estratégicos. Com isso, a OPEP elevou o preço do barril para 34 dólares.
    Com isso elevações do preço do petróleo, os países importadores ficaram ainda comprometidos, pois agravava ainda mais a crise econômica do mundo desenvolvido, que já se arrastava desde o final da década de 60.
    Para enfrentar a crise, estabeleceram duas estratégias: aumento da produção interna e substituição do petróleo por fontes alternativas. Essas medidas visavam diminuir a dependência energética.
    Em 1986, com a substituição por outras fontes e com o aumento da produção em escala mundial, a lei da oferta e da procura voltou a funcionar e, a cotação do Brasil caiu para 12 dólares.
    A parti de 1986, o poder da OPEP foi se fragilizando, e ficava cada vez mais complicado estabelecer um acordo de preços e cotas de produção entre os países membros. Os Estados Unidos conseguiram essa fragilização de favorecimento comerciais a Arábia Saudita e ao Kuwait.
    Em dezembro de 1990, o Iraque invadiu o Kuwait e ameaçou invadir a Arábia Saudita, sob o pretexto de disputa territorial, mas a verdade é que eles estavam tentando impedir que esses países extrapolassem a cota de produção de petróleo estabelecida pela OPEP, que estava causando queda no preço do barril. Os Estados Unidos, querendo defender seus interesses comerciais, interfeririam imediatamente, enviando tropas ao Oriente Médio e pondo fim a guerra em janeiro de 1991. Durante o conflito, o barril de petróleo atingiu seu preço Maximo de 40 dólares. Com o restabelecimento da normalidade no Oriente Médio, o preço no final da década de 90 em torno de 16 dólares o barril.
    CARVÃO MINERAL E GÁS NATURAL
    A participação dessas fontes de energia aumentaram significativamente a parti das crises do petróleo em 1973, 1979 e 1991, que levaram os países a substitui-los por outras fontes de energia. O carvão mineral ocupa hoje a segunda posição, e o gás natural a terceira no consumo mundial de energia.
    O carvão mineral é uma fonte de energia muito abundante, o que torna o substituto imediato do petróleo em situações de crise e aumento de preços. Mas, o carvão mineral acarreta prejuízos ambientais ao planeta, pois a estrutura molecular do carvão contém enorme quantidade de carbono e enxofre que, após a queima para a atmosfera na forma de gás carbônico, que agrava o efeito estufa, e o dióxido de enxofre, o grande responsável pela ocorrência da chuva ácida.
    O carvão mineral, também é uma importante matéria-prima da industria de produtos químicos orgânicos, que produz piche, asfalto, plásticos, etc.
    O gás natural, além de ser mais barato e facilmente transportável em condutores, apresenta uma queima quase limpa, que polui pouco a atmosfera se comparada a do carvão e a do petróleo. E sua queima libera uma boa quantidade de energia, que vem sendo utilizada, cada vez mais, nos transportes e na produção industrial.
    ENERGIA ELÉTRICA
    A energia elétrica é produzida principalmente em usinas, termelétricas e termonucleares. O que muda em cada uma, é a forma de girar um eixo e produzir energia mecânica, que será posteriormente transformada em eletricidade.



    HIDRELÉTRICA
    A energia hidrelétrica é gerada através de uma barragem feita em rio que apresenta, não necessariamente uma queda dágua, e sim de desníveis que possibilitem a instalação de uma barragem que forme uma represa e crie uma queda artificial. A energia potencial da barragem faz girar o eixo de uma turbina, gerando energia mecânica, que, posteriormente, é transformada em energia elétrica. Trata-se de uma forma limpa, barata e renovável de obtenção de energia, havendo imposto ambiental apenas na construção das barragens e no conseqüente represamento da água.
    TERMELÉTRICA
    Para se obter energia elétrica a partir da termeletricidade, aumenta-se os custos e o impacto ambiental, mas a construção de uma mina requer investimentos menores do que a de uma hidrelétrica. O que faz a turbina de usina termelétrica girar é a pressão do vapor de água obtido através da queima de carvão mineral ou petróleo. Sua vantagem em relação a hidrelétrica é que a localização da usina é determinada pelo homem e não pela topografia do terreno, o que possibilita sua instalação nas proximidades da área de consumo.
    ENERGIA ATÔMICA
    O que movimenta a turbina de uma usina nuclear é o vapor de água, que é gerado através da fissão de átomos de urânio em um reator.

    As usinas nucleares são típicas de países desenvolvidos, já que o custo da instalação é elevado e a tecnologia incorporada ao processo é avançada.

    Se ocorrer alguns acidentes com essas usinas, a radiatividade leva anos ou até mesmos séculos para se dissipar. Ainda outro problema, é o destino do lixo atômico.

    Diversa outra forma de obtenção de energia elétrica vem sendo estudada por vários países, mas a sua produção e instalação ainda dependem da redução dos custos.
    Posted by Francisco Geo

    Estrutura Geológica

    Prof. Francisco


    A superfície brasileira é constituída basicamente por três estruturas geológicas: escudos cristalinos, bacias sedimentares e terrenos vulcânicos.

    • Escudos cristalinos: são áreas cuja superfície se constituiu no Pré-Cambriano, essa estrutura geológica abrange aproximadamente 36% do território brasileiro. Nas regiões que se formaram no Arqueano (o qual ocupa cerca de 32% do país) existem diversos tipos de rochas, com destaque para o granito. Em terrenos formados no Proterozóico, são encontradas rochas metamórficas, onde se forma minerais como ferro e manganês.

    • Bacias sedimentares: estrutura geológica de formação mais recente, que abrange pelo menos 58% do país. Em regiões onde o terreno se formou na era Paleozóica, existem jazidas carboníferas. Em terrenos formados na era Mesozóica, existem jazidas petrolíferas. Em áreas da era Cenozóica ocorre um intenso processo de sedimentação, correspondem às planícies.

    • Terrenos vulcânicos: esse tipo de estrutura ocupa somente 8% do território nacional, isso acontece por ser uma formação mais rara. Tais terrenos foram submetidos a derrames vulcânicos, as lavas deram origem a rochas, como o basalto e o diabásio, o primeiro é responsável pela formação dos solos mais férteis do Brasil, a “terra roxa”.

    O Relevo Brasileiro

    Classificações
    O relevo do Brasil tem formação antiga e atualmente existem várias classificações para o mesmo. Entre elas, destacam-se as dos seguintes professores:

    • Aroldo de Azevedo - esta classificação data de 1940, sendo a mais tradicional. Ela considera principalmente o nível altimétrico para determinar o que é um planalto ou uma planície.

    • Aziz Nacib Ab'Saber - criada em 1958, esta classificação despreza o nível altimétrico, priorizando os processos geomorfológicos, ou seja, a erosão e a sedimentação. Assim, o professor considera planalto como uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, enquanto planície é considerada uma área de sedimentação.

    • Jurandyr Ross - é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radambrasil, um levantamento feito entre 1970 e 1985, onde foram tiradas fotos aéreas da superfície do território brasileiro, por meio de um sofisticado radar. Jurandyr também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação, destacando três formas principais de relevo:
    1) Planaltos
    2) Planícies
    3) Depressões
    Segundo essa classificação, planalto é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão. Planície é uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos. Por fim, depressão é uma superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão. A figura a seguir mostra essa representação do relevo brasileiro.


    Climas no Brasil
    No Brasil predomina climas quentes e úmidos, por possuir maior parte do seu território na zona intertropical.

    Equatorial
    É um clima quente e úmido, que fica ao redor da linha do Equador. As chuvas são abundantes e maior parte de convecção.
    Este tipo de clima fica na região Norte do Brasil.
    Com temperaturas que variam de 24°C a 27°C.
    Nessa região o índice pluviométrico é de 2000mm por ano.




    Tropical úmido
    Se situa na costa leste do Brasil, desde o Rio Grande do Norte até São Paulo.
    No inverno se formam frentes frias e em alguns dias a temperatura fica baixa.
    As chuvas ocorrem no verão, apenas no litoral nordeste que chove mais no inverno.
    É um clima quente e úmido, apesar das “ondas de frios” que ocorrem as vezes.


    Tropical típico ou semi-úmido
    Este tipo de clima ocorre no região central do Brasil.
    As médias de temperatura variam de 20° a 28°C.
    Chove por volta de 1500mm por ano.
    É um tipo de clima quente e semi-úmido, com chuvas no verão e seco no inverno.

    Semi-árido
    Ocorre no sertão nordestino. Com chuvas inferiores a 800mm por ano.
    É seco e árido, mas não como o deserto.
    Tem quatro massas que exercem influencia, duas equatoriais e duas tropicais, que terminam sua trajetória no sertão.

    Subtropical
    Este tipo de clima se localiza no sul do país até o sul do trópico de Capricórnio.
    Tem temperaturas médias nem quentes e nem frias. Com chuvas abundantes e bem distribuídas durante todo o ano.
    O verão é bem quente e o inverno é bem frio, em lugares mais altos ocorrem geadas. Em alguns lugares chegou a cair neve, mais é raro.

    Chuvas
    Chuva é um fenômeno natural através do qual ocorre a precipitação de água em forma de gotas que caem sobre a crosta terrestre. As chuvas são formadas de várias formas, em razão dessa variação, recebem classificações de acordo com suas respectivas características:

    Orográficas: esse nome é dado àquelas chuvas que têm sua origem a partir do contato de uma massa de ar úmida com uma área de relevo mais elevado. Desse modo, quando a massa de ar se depara com um obstáculo imposto pelo relevo, ela se eleva e ganha altitude. Com isso, a temperatura do ar tende a cair, promovendo a condensação de água (estado gasoso), daí formam-se as nuvens que logo promovem a chuva.
    Convectivas: chuvas que se originam da elevação do ar para maiores altitudes, com isso há o resfriamento do vapor d’ água que promove a condensação das gotículas de água presentes nas nuvens, originando nuvens carregadas que se revertem em chuvas. Esse tipo de chuva tem uma incidência maior em regiões de predominância de clima tropical e equatorial, chamadas de torrenciais, geralmente são rápidas e com a ocorrência de trovões e relâmpagos.

    Frontais: chuva proveniente da colisão entre massas de ar de características distintas, por exemplo, massas de ar frio com uma de ar quente. Fato que causa as frentes frias e quentes.

    Independentemente da origem das chuvas, as mesmas são fundamentais para as atividades humanas, como a agricultura, além de contribuir para o bom funcionamento do ciclo hidrológico.







    MASSAS DE AR





    Um dos fatores mais decisivos na caracterização do clima de uma dada região é a atuação das massas de ar, pois “emprestam” suas características ao tempo e ao clima dos lugares por onde circulam. A origem quanto às zonas climáticas determinará a temperatura das massas, assim, as que se formarem na zona polar serão frias e as das zonas tropical e equatorial, serão quentes. Da mesma forma, a origem oceânica ou continental irá determinar sua umidade que poderá, entretanto, variar com o deslocamento da massa por sobre regiões de umidade distinta.




    MASSAS QUE ATUAM NO BRASIL
    As zonas climáticas brasileiras são ifluenciadas pela atuação de cinco massas de ar:

    1. Massa Equatorial Contineltal (mEc)
    É uma massa quente e instável originada na Amazônia Ocidental, que atua sobre todas as regiões do país. Apesar de continental é uma massa úmida, em razão da presença de rios caudalosos e da intensa transpiração da massa vegetal da Amazônia, região em que provoca chuvas abundantes e quase diárias, principalmente no verão e no outono. No verão, avança para o interior do país provocando as “chuvas de verão”.
    2. Massa Equatorial Atlântica (mEa)
    É quente, úmida e originária do Atlântico Norte (próximo à Ilha de Açores). Atua nas regiões litorânes do Norte do Nordeste, principalmente no verão e na primavera, sendo também formadoras dos ventos alísios de nordeste.
    3. Massa Tropical Atlântica (mTa)
    Origina-se no Oceano Atlântico e atua na faixa litorânea do Nordeste ao Sul do país. Quente e úmida, provoca as chuvas frontais de inverno na região Nordeste a partir do seu enconttro com a Massa Polar Atlântica e as chuvas de relevo nos litorais sul e sudeste, a partir do choque com a Serra do Mar. Também é formadora dos ventos alísios de sudeste.

    4. Massa Polar Atlântica (mPa)

    Forma-se no Oceano Atlântico sul (próximo à Patagônia), sendo fria e úmida e atuando subretudo no inverno no litoral nordestino (causa chuvas frontais), nos estados sulinos (causa queda de temperatura e geadas) e na Amazônia Ocidental (causa fenômeno da friagem, queda brusca na temperatura).

    5. Massa Tropical Continental (mTc)
    Originada na Depressão do Chaco, é quente e seca e atua basicamente em sua área de origem, causando longos períodos quentes e secos no sul da região Centro-oeste e no interior das regiões Sul e Sudeste.
    Agora vamos pensar: Em dias quentes, à beira-mar, algumas horas depois do amanhecer, pode-se sentir uma brisa agradável vinda do mar. Como podemos explicar isso?
    O Sol aquece a água do mar e a terra. Mas a terra esquenta mais rápido que o mar. O calor da terra aquece o ar logo acima dela. Esse ar fica mais quente, menos denso e sobe. A pressão atmosférica nessa região se torna menor do que sobre o mar. Por isso, a massa de ar sobre o mar, mais fria, mais densa e com maior pressão, se desloca, ocupando o lugar do ar que subiu. Então esse ar aquece, e o processo se repete.
    sábado, 5 de junho de 2010
    Posted by Francisco Geo

    MERCOSUL

    Prof. Francisco

    MERCOSUL

    Em português: Mercado Comum do Sul, castelhano: Mercado Común del Sur, Mercosur) é a União Aduaneira (livre comércio intrazona e política comercial comum) de cinco países da América do Sul. Em sua formação original o bloco era composto por quatro países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, aderindo a Venezuela, em julho de 2006.


    Reunião dos chefes de Estado dos países que integram o Mercosul, em 4 de julho de 2006.

    Reunião dos chefes de Estado dos países que integram o Mercosul, em 4 de julho de 2006.

    ERCOSUL As discussões para a constituição de um mercado econômico regional para a América Latina remontam ao tratado que estabeleceu a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) desde a década de 1960. Esse organismo foi sucedido pela Associação Latino-Americana de Integração na década de 1980. À época, a Argentina e o Brasil fizeram progressos na matéria, assinando a Declaração de Iguaçu (1985), que estabelecia uma comissão bilateral, à qual se seguiram uma série de acordos comerciais no ano seguinte. O Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento, assinado entre ambos os países em 1988, fixou como meta o estabelecimento de um mercado comum, ao qual outros países latino-americanos poderiam se unir.


    Com a adesão do Paraguai e do Uruguai, os quatro países se tornaram signatários do Tratado de Assunção (1991) que estabelecia o Mercado Comum do Sul, uma aliança comercial visando a dinamizar a economia regional, movimentando entre si mercadorias, pessoas, força de trabalho e capitais.


    Inicialmente foi estabelecida uma zona de livre-comércio, em que os países signatários não tributariam ou restringiriam as importações um do outro. A partir de 1 de janeiro de 1995, esta zona de livre-comércio converteu-se em uma união aduaneira, na qual todos os signatários poderiam cobrar as mesmas alíquotas nas importações dos demais países (Tarifa Externa Comum). No ano seguinte, a Bolívia e o Chile adquiriram o status de membros associados. O Chile encontra-se em processo de aquisição do status de membro pleno depois de resolver alguns problemas territoriais com a Argentina. Outras nações latino-americanas, como a Venezuela, manifestaram interesse em entrar para o grupo, o que se concretizou em Julho de 2006.


    As instituições integrantes do Mercosul, definidas pelo Tratado de Assunção, foram revistas pelo Protocolo de Ouro Preto, em 1994. Por ele, cada país-membro tem um voto e as decisões necessitam ser unânimes. Três são as instâncias decisórias: um Conselho (com funções políticas), um Grupo (com funções executivas) e uma Comissão Técnica.


    Em dezembro de 2005, a Venezuela protocolou seu pedido de adesão ao Mercosul, e em 4 de julho de 2006 seu ingresso ao bloco econômico foi formalizado, em Caracas.


    Muitos sul-americanos vêem o Mercosul como uma arma contra a influência dos Estados Unidos na região, tanto na forma da Área de Livre Comércio das Américas quando na de tratados bilaterais. Uma prova disso é a criação da Universidade do Mercosul, que vai priorizar a integração regional no
    modelo de educação.

    BIRD - O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) foi criado em 1945 e conta hoje com 180 países membros. Juntamente com a Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), o BIRD constitui o Banco Mundial, organização que tem como principal objetivo a promoção do progresso econômico e social dos países membros, mediante o financiamento de projetos com vistas à melhoria da produtividade e das condições de vida desses países.


    O BIRD utiliza recursos obtidos principalmente no mercado internacional de capitais, mas também possui recursos próprios. Somente aqueles países membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) podem fazer parte do BIRD.


    Aqui no Brasil ele é representado pelo ministro da fazenda.

    ALCA - A ALCA foi criada para ser a maior zona de livre comércio do mundo, com acordos comerciais que atingiriam todos os aspectos da vida dos cidadãos das Américas.


    A ALCA foi lançada pelos lideres de 34 países das Américas do Norte, Central e do Sul e do Caribe .O esforço para unir as economias das Américas em uma única área de livre comercio inicio-se com a Cúpula das Américas , realizada em Dezembro de 1994 em Miami , Estados Unidos.A fase preparatória foi de 1994-1998 ,os 34 Ministros estabeleceram doze grupos de trabalho para identificar e examinar as medidas relacionadas com o comércio as suas respectivas áreas com vistas a definir os possíveis enfoques das negociações.



    As negociações da ALCA foram oficialmente lançadas em Abril de 1998 na Segunda Cúpula das Américas, em Santiago, Chile. Acordaram que as negociações deveriam visar a contribuir para elevar os níveis de vida, melhorar as condições de trabalho dos povos das Américas e proteger melhor o meio ambiente.finalmente , definiram a estrutura sob a qual seriam conduzidas as negociações.


    Na Terceira Cúpula das Américas , foram fixados prazos para a conclusão e implementação do Acordo da ALCA .

    Os Ministros receitaram ainda a necessidade de uma crescente participação da sociedade civil no processo da ALCA e instalaram todos os países do Hemisfério a fortalecer e aprofundar seus processos de consulta com a sociedade civil no plano nacional.


    O que é ALCA ?


    ALCA significa Área Livre de Comercio das Américas, é uma organização criada pelos norte – americanos ,que visa exclusivamente a exploração dos países subdesenvolvidos , tornando-os submissos aos Estados Unidos ,com perda das suas soberanias .A ALCA aprovada será como um manto de proteção total e sem riscos para os investimentos diretos norte - americanos .

    Onde surgiu a ALCA?

    Foi em Dezembro de 1994, em Miami, no governo de Bill Clinton o qual presidiu a primeira Cúpula das Américas, composta por 33 países do continente americano ,com exceção da Cuba vetada pelos EUA .A Cuba é socialista , portanto é contra radicalmente o imperialismo norte – americano e qualquer proposta que vise interferência nos países soberanos.

    Qual a proposta da ALCA?


    A proposta da ALCA é de “representar a integração econômica e comercial das Américas” tal proposta é absolutamente mentirosa pois se trata , na verdade , do “ lobo com pele de cordeiro ” ,ou seja é uma coisa muito ruim mas apresentada como uma coisa boa , já que não é possível integrar economias absolutamente desiguais como a da primeira potência mundial e os outros 33 países , em etapas diferenciadas de subdesenvolvimento como por exemplo , Brasil e Haiti.


    Mais uma vez os EUA pretendente impor pela “lei do mais forte” a subordinação total e definitiva dos países da região, integrar, no contexto da ALCA, é entregar recursos naturais e monetários à grande potência americana , paises da região impedindo-os de crescer e desenvolvessem em nome dos interesses do grande do grande capital norte – americano em detrimento aos povos subdesenvolvidos.

    FMI - Fundo Monetário Internacional. É uma organização internacional que foi criada com a intensão de ajudar países pobres ou subdesenvolvidos para que estes superem suas dificuldades estruturais pagando taxas inferiores aos bancos privados convencionais.
    Infelizmente muitos dos bancos que fazem parte do FMI são privados e usam da "desgraça" de países pobres pra prosperar individualmente.

    A lógica diz que este Fundo, serviria para ajudar e dar suporte ao desenvolvimento mas ele em muitos países sem uma base econômica acaba funcionando como uma força de coação.
    Obrigando determinada nação ter que agir e fazer parcerias que as vezes faz com que sua autonomia seja perdida.

    O Brasil viveu décadas sobre esta pressão e só agora se vê meio livre.

    Posted by Francisco Geo

    Quem sou eu

    Formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF)(Licenciatura), Bacharel em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Curso de extensão em O&M pela Fundação Getúlio Vargas, Pós-graduado em gestão ambiental pela Ferlagos, Professor da rede estadual do Estado do Rio de Janeiro e da rede particular, professor de curso preparatório militar, cursos pré-vestibular.

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