Posted by : Francisco Geo sexta-feira, 25 de abril de 2014


  • Assoreamento
É a obstrução que pode ser por sedimentos, areia ou detritos quaisquer, de um estuário, canal.
Aqui no Brasil observamos que o assoreamento é uma das causas de morte de rios, devido à redução de profundidade (talvegue). Os processos erosivos, causados pelas águas, ventos e processos químicos, antrópicos e físicos, desagregam solos e rochas formando sedimentos que serão transportados. O depósito rio, ou destes sedimentos constitui o fenômeno do assoreamento. 
A retirada das matas ciliares tem como objetivo proteger os rios, pois impede que cascalhos, seixos, areia venha se depositar no fundo rio, levando a morte.
Nas áreas urbanas temos a ação antrópica, os lixos são jogados diretamente nos rios, construções irregulares nas margens dos rios, despejos de detritos domiciliares e industriais também podem ajudar a morte dos rios.

  • SOLOS
Temos vários tipos de solos.

  •  No Brasil temo as terras roxas, área que no passado sofreu um derramamento vulcânico, originando um solo rico onde inicialmente os cafezais adaptaram-se muito bem e no litoral do Nordeste tempo o solo denominado de massapê que é um solo de cor bem escura, quase preta. O massapé tem em sua composição uma elevada presença de argila. Ele se forma através da decomposição do granito. Nela a cultura da cana-de-açúcar desenvolveu-se muito bem.

  • Loess ou loesse que vem do alemão e que dizer solto, é um sedimento de grande fertilidade e de coloração amarela. É formado por sedimentos depositados pelo vento, ou seja, de origem eólica. Encontrado em parte da Europa (França e Países Baixos) e principalmente na China, onde se encontra o Rio Amarelo, importante rio na cultura do arroz chinês.
  • Os solos pobres (podzol) muito explorados para pastagens, como os ricos (tchernozion) são explorados intensamente, com investimentos constantes em produtos químicos e também, tecnológicos.
  •  A alta produtividade da Rússia no setor agrícola deve-se a presença do solo de alta fertilidade denominado Tchernozion.


Laterização ocorrem em regiões onde há duas estações do ano bem definidas, uma chuvosa e outra seca, pode ocorrer nas camadas mais superficiais do solo uma concentração de óxidos de ferro e de alumínio. Com isso forma-se uma crosta metálica dura que dificulta o seu manuseio, além de deixá-lo mais impermeável e facilitar a erosão.

Desertificação


  • A desertificação pode ocorrer pela ação humana. A retirada da mata nativa para dá lugar as pastagens colabora para esse processo. A retirada da vegetação para utilização como fonte de energia ajuda a desertificar.
  • Esse processo de desertificação pode também se dá por processo natural, determinado solo em deserto, causando vários tipos de problemas.
  • O solo é um recurso fundamental para a subsistência da população mundial. Existem práticas de conservação do solo podem garantir sua preservação para as gerações futuras como rotação de cultura, consórcio de culturas, obedecer a curva de nível para evitar a degradação do solo, evitar queimadas, redução do uso de agrotóxicos, adubação orgânica, implementos agrícolas mais leves e assim você o meio ambiente estará agradecido.
  • Várias pesquisas realizadas pelo INPE têm registrados fortes desmatamentos nos últimos meses de novembro, dezembro e janeiro, na Amazônia Legal, 754 km². Esse desmatamento ocorre em razão da abertura de clareiras para pastagens e a agricultura, extração de minerais e madeira, infraestrutura de transportes, construção de hidrelétricas. Infelizmente tudo isso deixam marcar profundas ao meio ambiente como a redução da biodiversidade, degradação do solo, erosão, assoreamento dos rios, alteração do microclima, aquecimento global, emissão de gás carbônico e outros.


  • A água é um elemento essencial à vida do planeta. Nos últimos anos com a agricultura crescente, temos um maior consumo desse elemento, devido principalmente na irrigação de lavouras.


  • Um dos graves problemas ambientais do Brasil está no desmatamento acentuado em razão das lavouras e da pecuária e no uso indiscriminado de agrotóxicos que acabam contaminando o solo e água.


  • Sabemos que as principais potências agrícolas internacionais são, atualmente, Estados Unidos e União Europeia, que buscam abastecer os mercados internos e externos. São regiões do planeta que possuem recursos que favorecem a uma boa produção.


  • A maior produção agrícola de fato é sustentada pelo “poderoso” EUA. Seu alto grau de tecnologia, pesquisas em sementes, mudas e na produção de pesticidas e insumos agrícolas além da forte mecanização, facilita essa altíssima produtividade. A forma de organização de produção em cinturões é muito bem estruturada. Não podemos esquecer da excelente infraestrutura, o que facilita o escoamento do campo ao grandes centros urbanos.


  • A implantação da agricultura moderna ou intensiva que é encontrada em larga escala nos países desenvolvidos se deve a utilização da pesquisa agronômica com o objetivo de aperfeiçoamento genético das espécies, intensa utilização de fertilizantes, corretivos e defensivos agrícolas e o desenvolvimento de uma rede de transportes estruturada, permitindo rápido acesso entre as áreas de produção e as áreas de consumo.


  • Uma parte cada vez mais extensa do espaço agrário brasileiro vem passando por um processo de capitalização do campo, que é representado pela introdução de máquinas, motores e vários outros elementos destinados a racionalizar a produção. Assim evidenciam-se áreas agrícolas “ricas” ao lado de áreas “pobres” que se refletem na produtividade e, sobretudo, na população que exerce atividades rurais. A introdução de capital no campo reduz a necessidade de mão-de-obra promovendo a concentração de terras e de recursos.


  • Infelizmente a agropecuária no Brasil apresenta contrates. Temos uma moderna onde temos elevada produtividade, que a coloca entre as mais competitivas do mundo, apesar das barreiras encontradas pelos produtos agrícolas brasileiros nos principais mercados internacionais. Outra situação que encontramos de forma lamentável é a miséria dos trabalhadores rurais, que perdem seus empregos e suas terras e tornam-se incapazes de prover a própria subsistência.
  • Parte da exploração agrícola está entre as mais modernas do mundo, competindo em produtividade e preço com a produção dos países desenvolvidos, além de constituir um dos maiores setores de exportação do país.

  • A constituição de cadeias produtivas que integram vários setores da economia, como fornecedores de insumos, produção, processamento, transformação e distribuição de produtos agrícolas, são denominados agronegócio.

  • O avanço dos cultivos comerciais, principalmente da soja, do algodão e da pecuária bovina em áreas de agricultura tradicional, tem como consequência a expropriação do pequeno agricultor e a degradação ambiental, entre outros fatores.

  • No espaço rural brasileiro são percebidas duas realidades que se contrapõem. De um lado, o meio científico-informacional e, de outro, o tradicional.
  • As empresas transnacionais no Brasil atuam também no setor agroindustrial com altos investimentos no plantio e na aquisição de terras. Investimentos no beneficiamento de produtos agrícolas e associação e fusão com empresas de capital nacional do setor.
  • O agronegócio, também conhecido por seu nome em inglês "agribusiness", cujas cadeias produtivas se baseiam na agricultura e na pecuária, apresenta um grande dinamismo econômico e pode fazer do Brasil um dos maiores produtores agropecuários do mundo. O agronegócio é o conjunto da cadeia produtiva ligado à agropecuária, incluindo todas as atividades de indústria e serviços de antes, durante e depois da produção. Essa cadeia movimenta a economia, ao empregar trabalhadores, gerar renda e pagar impostos.



  • O crescimento da economia brasileira desenvolveu-se sob o signo dos grandes monopólios e da concentração de renda. A modernização da agricultura e a concentração fundiária produziram o êxodo rural acelerado, que se manifesta na formação das periferias urbanas. No campo, os novos padrões de produtividades impostos pelos complexos agroindustriais continuam a provocar a ruína dos pequenos produtores, configurando um quadro de verdadeira tragédia social.
  • Sobre a produção de soja, inicialmente desenvolveu-se as primeiras culturas no sul do país e acabou migrando para o centro-oeste se adaptando muito bem, gerando fortes divisas para o país.


A Revolução Verde provocou uma transformação na agricultura, a partir dos anos 50, acarretada pela injeção de tecnologia básica e de um conjunto de práticas e insumos agrícolas que asseguraram condições para que as novas cultivares alcançassem altos níveis de produtividade, dando surgimento às sementes de Variedades de Alto Rendimento – VAR.
Essas sementes vieram substituir as chamadas sementes crioulas, até antão bastante utilizadas na agricultura tradicional.   



  • Fatores que colocam o Brasil numa condição especial em produtividade agrícola são:  extensão territorial, clima tropical, farta redes hidrográficas, variedades de solos e os grandes investimentos que vem ocorrendo.
  • Hoje, o estado de São Paulo é o maior produtor de cana-de-açúcar. Por muito tempo, a região Nordeste sustentou esse título para a produção de açúcar principalmente. No caso da produção agrícola de São Paulo está associado a produção de álcool.

Obs.:  Atualmente assistimos constantemente pelas redes de comunicação as altas dos preços dos gêneros agrícolas associados a estiagem ocorrida nesse verão de 2013 para 2014.



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Quem sou eu

Formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF)(Licenciatura), Bacharel em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Curso de extensão em O&M pela Fundação Getúlio Vargas, Pós-graduado em gestão ambiental pela Ferlagos, Professor da rede estadual do Estado do Rio de Janeiro e da rede particular, professor de curso preparatório militar, cursos pré-vestibular.

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