sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Crise na União
Europeia
ü 2011 foi marcado pela crise econômica na União
Europeia. Vivemos em um mundo globalizado.
O fluxo de capital é grande. A crise se espalhou por todo o planeta, fazendo
despencar os papéis das bolsas de valores e assim gerando uma situação de
instabilidade na economia internacional.
As
causas da crise:
ü Em primeiro lugar
temos o elevado endividamento público;
ü Países que apresentam
elevado endividamento público: Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda;
ü Falta de coordenação
política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das
nações do bloco.
Quais
as consequências da crise?
ü Temos a fuga de
capitais de investidores, a escassez de crédito, aumento do desemprego gerando
assim um descontentamento popular, as medidas de redução de gastos adotadas
pelos países como forma de conter a crise;
ü Diminuição dos ratings (notas
dadas por agências de risco) das nações e bancos dos países mais envolvidos na
crise;
ü Queda ou baixo
crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do desaquecimento da
econômica dos países do bloco.
Obs.: A crise acaba atravessando fronteiras,
atingindo os países fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União
Europeia. Nesse caso, podemos incluir o Brasil, pois mantemos uma relação
comercial. O problema maior é que a crise pode, de acordo com alguns
economistas, causar recessão econômica a
nível mundial.
Citamos
aqui alguma ações da União Europeia para enfrentar a crise:
ü Implementação de
um pacote econômico anticrise (lançado em 27/10/2011);
ü Maior participação do
FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central Europeu nas ações
de enfrentamento da crise;
ü Fortalecimento da
liquidez dos bancos europeus através do Banco Central Europeu;
ü Ajuda financeira aos
países com mais dificuldades econômicas como, por exemplo, a Grécia.
ü Definição de um Pacto
Fiscal, que será ratificado em 2012, cujos objetivos são: garantir o equilíbrio
das contas públicas das nações da União Europeia e criar sistemas de punição
aos países que desrespeitarem o pacto. Vale destacar que o Reino Unido não
aceitou o pacto, fato que aumentou a crise política na região.
·
A Alemanha e a França assumem o controle criando
mecanismos para se combater a crise.
