Fatores climáticos

O planeta tem diferentes tipos de clima e o que diferencia, ou o que caracteriza, cada tipo são os fatores climáticos. Os principais são: Latitude, Altitude, Massas de ar, Continetalidade / Maritimidade, Correntes marítimas, Vegetação e Relevo. O que vai determinar o clima de uma região é um conjunto desses fatores e não um deles isoladamente, apesar de um deles poder predominar.


Latitude

Sabemos já que a Terra está dividida
em hemisfério Norte e hemisfério Sul pela linha do Equador. Também sabemos que esta linha nos orienta sobre a Latitude ( Norte e Sul ), sendo que na linha do Equador é 0º e a partir daí até cada um dos pólos são 90º. Na altura da linha do Equador observamos uma incidência maior de raios solares, determinando uma zona classificada como Tropical ou Equatorial, a medida que caminhamos para os pólos, os raio solares se inclinam fazendo surgir uma zona denominada de Temperada. Já nos pólos, os raios demoram mais a chegar, originando assim as chamadas zonas polares ou glaciais.


Massas de Ar

As massas de ar são grandes “bolhas” de ar na atmosfera. Elas têm suas características semelhantes às características da região onde foi formada e à medida que vai se distanciando da sua origem vai perdendo essas características originárias.


De acordo com a sua origem as principais massas de ar predominates no Brasil são:


  • Massa de ar Polar que pode ser Atlântica ( mPa ) ou Continental ( mPc ). A mPa é responsável pelo fenômeno que ocorre na Amazônia denominado "Friagem". Na costa oeste da América do Sul temos a Cordilheira dos Andes e no Brasil, o planalto Central. Entre a Cordilheira e o Planalto, forma-se um espécie de "calha" o que facilita a penetração da mPa, até a região Amazônica, fazendo baixar a temperatura de forma brusca, podendo até provocar a morte de alguns índios.


  • Massa de ar Tropical que pode ser Continental ( mTc ) ou Atlântica ( mTa ). A mTc que atua no Brasil provoca tempo seco enquanto a mTa provoca tempo úmido e chuvas. Isso por que a massa de ar de origem continental é seca em relação à massa de ar de origem atlântica que é úmida; e


  • 3) Massa de ar Equatorial que pode ser Continental ( mEc ) ou Atlântica ( mEa ). A mEc é uma exceção à regra: deveria ser seca por ter origem continental, ou seja, no interior do continente, mas é úmida devido à quantidade de água dos rios e da floresta Amazônica, região de origem.


  • As massas de ar Tropical e Equatorial são quentes. Quando ouvimos falar que está se aproximando uma frente fria quer dizer que está se vindo uma massa de ar fria. Por outro lado, quando ouvimos falar que está se aproximando uma frente quente quer dizer que está vindo uma massa de ar quente.


  • Da mesma forma, quando ouvimos que uma massa de ar seca predomina numa região que dizer uma massa de ar de origem continental e que, portanto, a probalidade de chover é bem pequena. Outossim, se falamos que uma massa de ar úmida predomina numa região queremos dizer que a probabilidade de chover é grande.

Maritimidade


Na região litorânea a amplitude térmica é menor. Isso se explica pela proximidade com os oceanos. A águas do mar se aquecem e se resfriam lentamente, amenizando assim, a queda de temperatura. Nesse caso, a amplitude térmica é menor. Nessa região a umidade do ar é maior.

Continentalidade:

No interior do continente a amplitude térmica aumenta por causa, entre outros fatores, do aquecimento e resfriamento rápido das rochas e solos. Durante o dia observamos uma temperatura elevada, já a noite a temperatura cai. O distanciamento do mar deixa o ar mais seco.

Correntes marítimas

Podemos dizer que a corrente marítima é um rio no mar. Temos as correntes quentes e as correntes frias. Assim como as massas de ar, elas têm as
características do local onde se originam.

As correntes quentes ajudam a
proporcionar um clima menos rigoroso na parte ocidental da Europa. Elas se originam em regiões próximas à linha do Equador. Ex.: Corrente do Golfo, com origem na região do golfo do México e ameniza a temperatura na parte ocidental da Europa (Ilhas Britânicas)

As correntes frias provocam diminuição nas temperaturas das regiões por onde passam e também podem favorecer a ocorrência de desertos por causa da menor
umidade oferecida por suas águas frias. Elas se originam em regiões próximas aos pólos. Ex.: Corrente de Humboldt, no oceano Pacífico, a do Labrador que provoca invernos rigorosos nos EUA.

Altitude

Nas grandes altitudes o ar é rarefeito. A superfície terrestre aquece por irradiação, ou seja, quando os raios solares atingem a superfície, parte dela é absorvida e em seguida irradiada em forma de calor. Quando esse calor atinge as partes mais elevadas, ele vai se dissipando pela atmosfera.



domingo, 1 de agosto de 2010
Posted by Francisco Geo

Informativo - Alunos do Colégio Sagrado Coração de Jesus

Atenção

Alunos do Segundo Ano do Ensino Médio - Estudar pelas apostilas e pela matéria do caderno - Estrutura geológica do Brasil - Tipos de Relevo - Clima - Massas de Ar - Vegetação - Os impactos que a nossa vegetação sofreu e vem sofrendo - Blocos econômicos.

Aluno do Terceiro Ano do Ensino Médio - Estudar pela apostila e pela matéria do caderno - Fatores que influenciam no clima do planeta: Altitude / Maritimidade / Continentalidade / Sistema de Brisas / Latitude / Massas de Ar / Correntes Marítimas / Vegetação. Bacias Hidrográfica e sua importância.

Estudem com atenção meus adoráveis alunos e amigos. Abraços e bom recesso.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Posted by Francisco Geo

ENEM

Período de Inscrição - ENEM

O Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM de 2010, teve prorrogada as inscrições para o processo seletivo. Todos os estudantes agora terão até as 23h59 do dia 16/07/2010 para se inscrever. A taxa está no valor de R$ 35,00 (trinta e cinco reais).

Estudantes isentos do pagamento:

  • Estudantes da última série do Ensino Médio
  • Candidatos que tiverem concluído em anos anteriores
  • Alunos de escolas particulares que não tiverem condições de efetuar o pagamento (preencher declaração de carência)
  • Os alunos deverão estar munidos dos seguintes documentos: CPF e RG próprios como documento de identificação

O exame irá constar de quatro provas objetivas de múltipla escolha com 45 questões cada uma e redação.

06/11/2010 - 13h às 17h - questões de ciências da natureza e ciências humanas

07/11/2010 - 13h às 18h:30 - questões de matemática, linguagens e códigos e redação

As inscrições podem ser feitas exclusivamente pela internet - http://www.enem.inep.gov.br/

segunda-feira, 12 de julho de 2010
Posted by Francisco Geo

Conflitos Internacionais Recentes




Colômbia, Equador e Venezuela





Em 1º de março de 2008, tropas da Colômbia atacaram um acampamento do movimento guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em uma região de fronteira, mas dentro do território do Equador. Durante o ataque, mataram um dos principais líderes das FARC, Raúl Reyes, e mais 16 guerrilheiros.

Em um primeiro momento, o presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou estar informado do ataque. Logo depois, contudo, declarou que o exército colombiano havia entrado no Equador sem sua autorização, rompeu relações diplomáticas com a Colômbia e enviou mais de 3 mil soldados à fronteira. A mudança de comportamento de Correa aparentemente ocorreu sob influência do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Este já se encontrava em crise com o governo colombiano, desde que havia sido afastado das negociações que a Colômbia mantinha com as FARC, com o intuito de firmar um acordo humanitário para libertação dos reféns mantidos há anos pelos guerrilheiros. Ao ser informado da morte dos guerrilheiros, Chávez proferiu severas críticas ao presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e mobilizou dez batalhões do exército na fronteira com esse país. A crise se acirrou no dia 4 de março, quando a Colômbia anunciou ter descoberto, nos computadores dos guerrilheiros mortos, provas de que o Equador e a Venezuela mantêm vínculos estreitos com as FARC. Segundo o diretor da Polícia da Colômbia, Óscar Naranjo, os documentos provariam: (a) que a Venezuela, além de fornecer armas às FARC, já contribuíra com cerca de 300 milhões de dólares para ajudar os guerrilheiros; e (b) que o ministro da Segurança Interna e Externa do Equador, Gustavo Larrea, havia demonstrado interesse em oficializar as relações com as FARC. Em meio a um clima de acusações e de iminência de guerra entre os países, Álvaro Uribe declarou que não enviaria tropas às fronteiras do Equador e da Venezuela, mas que apresentaria as provas encontradas à Organização dos Estados Americanos (OEA) e à ONU, reiterando que os documentos encontrados com os guerrilheiros "violam a normalidade internacional na sua proibição aos países de proteger terroristas". Em julho de 2009, o Exército colombiano apreendeu uma série de lança-foguetes produzidos na Suécia em um dos acampamentos das FARC. Consultada, a Suécia confirmou que os números de série das armas correspondem a um lote vendido pela empresa Saab Bofors Dynamics ao Exército da Venezuela. O fato, que fere todos os acordos internacionais, provocou uma nova crise entre os países.



sábado, 3 de julho de 2010
Posted by Francisco Geo

Atenção alunos do Segundo Ano

URBANIZAÇÃO NO BRASIL








Consequências e características das cidades




Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito, só ocorre urbanização quando o crescimento da população urbana é superior ao crescimento da população rural.Somente na segunda metade do século 20, o Brasil tornou-se um país urbano, ou seja, mais de 50% de sua população passou a residir nas cidades. A partir da década de 1950, o processo de urbanização no Brasil tornou-se cada vez mais acelerado. Isso se deve, sobretudo, a intensificação do processo de industrialização brasileiro ocorrido a partir de 1956, sendo esta a principal conseqüência entre uma série de outras, da "política desenvolvimentista" do governo Juscelino Kubitschek.É importante salientar que os processos de industrialização e de urbanização brasileiros estão intimamente ligados, pois as unidades fabris eram instaladas em locais onde houvesse infra-estrutura, oferta de mão-de-obra e mercado consumidor. No momento que os investimentos no setor agrícola, especialmente no setor cafeeiro, deixavam de ser rentáveis, além das dificuldades de importação ocasionadas pela Primeira Guerra Mundial e pela Segunda, passou-se a empregar mais investimentos no setor industrial.


Êxodo rural



As indústrias, sobretudo a têxtil e a alimentícia, difundiam-se, principalmente nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Esse desenvolvimento industrial acelerado necessitava de grande quantidade de mão-de-obra para trabalhar nas unidades fabris, na construção civil, no comércio ou nos serviços, o que atraiu milhares de migrantes do campo para as cidades (êxodo rural).O processo de urbanização brasileiro apoiou-se essencialmente no êxodo rural. A migração rural-urbana tem múltiplas causas, sendo as principais a perda de trabalho no setor agropecuário - em conseqüência da modernização técnica do trabalho rural, com a substituição do homem pela máquina e a estrutura fundiária concentradora, resultando numa carência de terras para a maioria dos trabalhadores rurais.Assim, destituídos dos meios de sobrevivência na zona rural, os migrantes dirigem-se às cidades em busca de empregos, salários e, acima de tudo, melhores condições de vida.




População urbana




Atualmente, a participação da população urbana no total da população brasileira atinge níveis próximos aos dos países de antiga urbanização da Europa e da América do Norte. Em 1940, os moradores das cidades somavam 12,9 milhões de habitantes, cerca de 30% do total da população do país, esse percentual cresceu aceleradamente: em 1970, mais da metade dos brasileiros já viviam nas cidades (55,9%). De acordo com o Censo de 2000, a população brasileira é agora majoritariamente urbana (81,2%), sendo que de cada dez habitantes do Brasil, oito moram em cidades.Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2005 o Brasil tinha uma taxa de urbanização de 84,2% e, de acordo com algumas projeções, até 2050, a porcentagem da população brasileira que vive em centros urbanos deve pular para 93,6%. Em termos absolutos, serão 237,751 milhões de pessoas morando nas cidades do país na metade deste século. Por outro lado, a população rural terá caído de 29,462 milhões para 16,335 milhões entre 2005 e 2050.

O processo de urbanização no Brasil difere do europeu pela rapidez de seu crescimento. Na Europa esse processo é mais antigo. Com exceção da Inglaterra, único país que se tornou urbanizado na primeira metade do século 19, a maioria dos países europeus se tornou urbanizada entre a segunda metade do século 19 e a primeira metade do século 20. Além disso, nesses países a urbanização foi menos intensa, menos volumosa e acompanhada pela oferta de empregos urbanos, moradias, escolas, saneamento básico, etc. Em nosso país, 70 anos foram suficientes para alterar os índices de população rural e os de população urbana. Esse tempo é muito curto e um rápido crescimento urbano não ocorre sem o surgimento de graves problemas.

Favelização e outros problemas da urbanização



A urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água. Relatório do Programa Habitat, órgão ligado à ONU, revela que 52,3 milhões de brasileiros - cerca de 28% da população - vivem nas 16.433 favelas cadastradas no país, contingente que chegará a 55 milhões de pessoas em 2020. O Brasil sempre foi uma terra de contrastes e, nesse aspecto, também não ocorrerá uma exceção: a urbanização do país não se distribui igualitariamente por todo o território nacional, conforme podemos observar na tabela abaixo. Muito pelo contrário, ela se concentra na região Sudeste, formada pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.


  • Região Sudeste
  • Apesar desses quatro Estados ocuparem somente 10% do território brasileiro, a segunda menor em área, neles se encontram mais de 78 milhões de habitantes (IBGE, 2005), 90,5% dos quais vivem em cidades. É também no Sudeste que se encontram três das cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), bem como 50% das cidades com população entre 500 mil e 1 milhão de habitantes. As sucessivas crises econômicas que o país conheceu nas últimas décadas fez seu ritmo de crescimento em geral diminuir e com isso o fluxo migratório para o Sudeste se reduziu e continua em declínio.


  • Centro-Oeste e Sul
  • A segunda região de maior população urbana no país é a Centro-Oeste, onde 86,7% dos habitantes vivem em cidades. A urbanização dessa região é ainda mais recente e foi impulsionada pela fundação de Brasília, em 1960, e pelas rodovias de integração nacional que interligaram a nova capital com o Sudeste, de um lado, e a Amazônia, de outro. Além disso, há o desenvolvimento do setor do agronegócio. A agropecuária impulsionou a urbanização do Centro-Oeste, cujas cidades apresentam atividades econômicas essencialmente de caráter agro-industrial. A região Sul, apesar de contar com o terceiro maior contingente populacional do país - mais de 26 milhões de habitantes, 80,9% vivendo em cidades - e uma economia vigorosa, também baseada na agropecuária apresenta um índice mais baixo de urbanização. Ao contrário da região Centro-Oeste, a região Sul conheceu uma urbanização mais lenta e limitada até o início da década de 1970. A estrutura agrária assentada na pequena propriedade e no trabalho familiar, apoiado no parcelamento da terra nas áreas de planaltos subtropicais, limitava a migração de pessoas do campo para o meio urbano. Depois, a mecanização da agricultura e a concentração fundiária impulsionaram o êxodo rural.


  • Norte e Nordeste
  • O grau de urbanização da região Norte é o mais baixo do país: 69,9% em 2003. No entanto, é a região que mais se urbanizou nos últimos anos. Entre 1991 e 2000, segundo o IBGE, o crescimento urbano foi de 28,54%. Além de ter-se inserido tardiamente na dinâmica econômica nacional, a região tem sua peculiaridade geográfica - a floresta Amazônica - que representa um obstáculo ao êxodo rural. Ainda assim, Manaus (AM) e Belém (PA) são as principais regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes cada. Com mais de 51 milhões de habitantes o Nordeste é a região brasileira com o maior número de municípios (1.793), mas somente 69,1% de sua população é urbana. A estrutura agrária baseada na pequena propriedade familiar, na faixa do Agreste, colaborou para segurar a força de trabalho no campo e controlar o ritmo do êxodo rural. O baixo rendimento e a baixa produtividade do setor agrícola restringiu a repulsão dos habitantes rurais, ao passo que o insuficiente desenvolvimento do mercado regional limitou a atração exercida pelas cidades. As cidades podem ser classificadas quanto à origem. Nesses termos, encontram-se duas categorias:









  • cidades espontâneas ou naturais: constituem a maioria das cidades do planeta e foram formadas, através dos tempos, em locais que apresentavam algum tipo de vantagem para seu primitivo grupo populacional.
  • É o caso de cidades que se localizam às margens de mares e de rios, que proporcionam alimentação e facilidade de transporte, por exemplo. Mas é também o caso de cidades que surgiram em torno de castelos, nos entroncamentos de estradas ou em rotas comerciais, que ofereciam respectivamente garantia de segurança, facilidade de deslocamento ou oportunidade de negócios. Alguns exemplos: Londres (Reino Unido), Moscou (Rússia), Paris (França), Rio de Janeiro e São Paulo (Brasil).
  • cidades planejadas: aquelas que são intencionalmente criadas em locais previamente escolhidos, implantadas em períodos temporais relativamente breves, com finalidade de caráter geopolítico.

    Em geral, as cidades planejadas têm seu planejamento rapidamente atropelado pelo crescimento populacional, o que faz o traçado original sucumbir diante da espontaneidade com que a população se espalha pelo seu entorno ou por seu interior.

    O exemplo máximo que se poderia dar do fenômeno, em termos brasileiros, é Brasília, planejada para acolher 500 mil habitantes, mas já teve esse número multiplicado por quatro, de acordo com o censo de 2000.

    Outros exemplos: Camberra (Austrália), Islamabad (Paquistão), Belo Horizonte e Goiânia (Brasil).


    Função principal

    Este é um outro critério de classificação das cidades que leva em conta fatores de ordem política, econômica, histórica ou cultural. É essencial atentar para o adjetivo "principal", pois as cidades não apresentam uma função única, porém uma que predomina sobre as demais. Por sua função principal, podem-se distinguir as cidades a partir das seguintes categorias:


  • Político-administrativas: Washington (EUA), Berlim (Alemanha), Brasília (Brasil);

  • Industriais: Detroit (EUA), Manchester (Reino Unido), Volta Redonda (Brasil);

  • Portuárias: Roterdã (Holanda), Hamburgo (Alemanha), Santos (Brasil);

  • Religiosas: Jerusalém (Israel); Varanasi (Índia), Aparecida (Brasil);

  • Históricas: Atenas (Grécia), Florença (Itália), Ouro Preto (Brasil)

  • Tecnológicas: Boston (EUA), Bangalore (Índia), Campinas (Brasil)

  • Turísticas: Miami (EUA), Katmandu (Nepal), Salvador (Brasil) No entanto, é muito importante observar que são várias as cidades multifuncionais onde vários das funções acima mencionadas podem ser observadas simultaneamente e é impossível se dizer que uma predomina sobre a outra. Tome-se como exemplo o caso de Jerusalém, capital de Israel e, portanto, sua sede político-administrativa. Jerusalém é ainda, inquestionavelmente, uma cidade em que os aspectos religiosos, históricos e turísticos merecem destaque. Do mesmo modo, o Rio de Janeiro, no Brasil, que já foi a capital federal, continua sendo a sede político-administrativa do Estado do Rio de Janeiro, é um pólo turístico internacional, concentra indústrias e conserva sítios históricos de importância ímpar.

    Conurbação, metrópoles e megalópoles

    No estudo das cidades, deve-se levar em consideração dois fenômenos que permitem estabelecer outras possibilidades de classificação. Em primeiro lugar, deve-se saber que a expansão horizontal de um sítio urbano (a área efetivamente ocupada pela cidade) pode fazer com que ele se junte e misture a outro sítio urbano, de modo que seus limites geográficos mal podem ser distinguidos. A esse fenômeno dá-se o nome de conurbação e é ele quem gera as metrópoles, ou seja, a união de várias cidades que funcionam, na prática, como uma única cidade. Diversas capitais brasileiras já passaram pelo fenômeno e constituem regiões metropolitanas, embora a metrópole brasileira por excelência seja a Grande São Paulo, cujo núcleo é formado por São Paulo/Capital e o ABCD (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema), embora conte, em seu total, com 39 cidades. Nos países desenvolvidos, as regiões metropolitanas podem estar de tal forma interligadas e existir entre elas tamanha circulação de pessoas, serviços, mercadorias, capital e informações que se formam as megalópoles. Nos Estados Unidos, por exemplo, considera-se uma megalópole Bos-Wash, a região que se estende de Boston a Washington, incluindo grandes metrópoles como Nova York, Newark, Filadelfia e Baltimore.

    Redes urbanas

    Considerando-se que as cidades não estão isoladas, mas obrigatoriamente estabelecem relações com outras, pode-se porceder uma nova classificação e uma hierarquia entre diversos centros urbanos. Para isso, leva-se em conta, sobretudo, a importância e a influência econômica que uma cidade exerce em sua relação com as outras.

    Assim, pode-se falar em metrópoles nacionais, como São Paulo e o Rio de Janeiro; metrópoles regionais, como Recife e Porto Alegre; em centros regionais, como Ribeirão Preto, no norte de São Paulo, ou Vitória da Conquista, no sul da Bahia; ou em cidades locais, que constituem a grande maioria das cidades de qualquer país.

    Uma última distinção pode ser estabelecida no que se refere às metropoles. Elas podem se caracterizar como:


  • Cidades globais: aquelas em que se concentra a movimentação financeira, onde se situam as sedes de grandes empresas ou escritórios filiais de multinacionais, importantes universidades e centros de pesquisa. Elas dispõem da infra-estrutura necessária para a realização de negócios nacionais e internacionais, como aeroportos e/ou portos, bolsas de valores e avançados sistemas de telecomunicações, além de uma ampla rede de hotéis, bancos, centros de convenções, de eventos e de comércio.


  • Megacidades: são cidades com mais de 10 milhões de habitantes. Sendo o conceito de megacidade meramente populacional, ele pode se mesclar ao de cidade global. Nova York (EUA), Tóquio (Japão) e São Paulo (Brasil) são simultaneamente cidades globais e megacidades. A Europa apresenta diversas cidades globais que, entretanto, não são megacidades: Londres (Reino Unido), Paris (França), Milão (Itália), Frankfurt (Alemanha). A Ásia concentra diversas megacidades que, contudo, não são cidades globais: Pequim (China), Nova Délhi, Calcutá e Mumbai (Índia), Karachi (Paquistão). Na África, Lagos (Nigéria) é uma megacidade.




  • quarta-feira, 23 de junho de 2010
    Posted by Francisco Geo

    Conflito na Bolívia


    Conflito na Bolívia quase leva a uma guerra civil


    A Bolívia sempre apresentou instabilidade politica. Já sofreu 193 golpes de Estado. Desde o início de seu mandato, o governo do presidente Juan Evo Morales Ayma (do partido Movimento ao Socialismo) impôs grandes perdas aos departamentos (estados) mais ricos do país, principalmente ao promulgar uma lei que federalizou a receita advinda da exploração das reservas de gás. Em 2008, em um processo de crescente tensão política, os departamentos de Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando (que, juntos, possuem mais de 80% das reservas de gás do país) passaram a exigir maior autonomia em relação ao governo federal, defendendo mudanças na distribuição dos impostos e na escolha de seus governadores. A crise se intensificou em consequência de três fatores: (a) interferência do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em favor de Evo Morales; (b) acusações do governo boliviano contra os EUA, alegando que os separatistas recebiam apoio da diplomacia norte-americana (o embaixador norte-americano chegou a ser expulso do país); e (c) realização de referendos (sem apoio legal), nos departamentos citados acima, com o objetivo de aprovar constituições autonomistas.


    O papel da diplomacia brasileira

    Depois de embates violentos em algumas províncias - o país esteve à beira de uma guerra civil -, opositores e governo concordaram em iniciar conversações, graças, em grande parte, à interferência da diplomacia brasileira. A tentativa de intermediação brasileira se deveu, principalmente, a três questões: (a) evitar um clima de instabilidade que causaria reflexos na fronteira da Bolívia com os estados do Acre e de Rondônia, inclusive com a entrada de refugiados bolivianos no Brasil; (b) há quase 15 mil cidadãos brasileiros vivendo em solo boliviano; e (c) impedir que o clima de violência comprometesse o fornecimento de gás ao Brasil.

    domingo, 20 de junho de 2010
    Posted by Francisco Geo

    Fiquem atentos

    Classificação

    Conforme os resultados do exame de qualificação, os candidatos serão classificados em cinco faixas para a realização do exame discursivo:

    A - aprovados com recomendação A:
    número de acertos maior do que 70% das questões do exame de qualificação – esses candidatos receberão bônus de 20 pontos no exame discursivo;

    B - aprovados com recomendação B:
    número de acertos maior do que 60% e igual ou menor do que 70% das questões do exame de qualificação – esses candidatos receberão bônus de 15 pontos no exame discursivo;

    C - aprovados com recomendação C:
    número de acertos maior do que 50% e igual ou menor do que 60% das questões do exame de qualificação – esses candidatos receberão bônus de 10 pontos no exame discursivo;

    D - aprovados com recomendação D:
    número de acertos maior do que 40% e igual ou menor do que 50% das questões no exame de qualificação – esses candidatos receberão um bônus de 5 pontos no exame discursivo;

    E - reprovados:

    número de acertos igual ou menor do que 40% das questões do exame de qualificação – esses candidatos não poderão fazer o exame discursivo.
    segunda-feira, 14 de junho de 2010
    Posted by Francisco Geo

    Quem sou eu

    Formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF)(Licenciatura), Bacharel em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Curso de extensão em O&M pela Fundação Getúlio Vargas, Pós-graduado em gestão ambiental pela Ferlagos, Professor da rede estadual do Estado do Rio de Janeiro e da rede particular, professor de curso preparatório militar, cursos pré-vestibular.

    Artigos populares

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