Archive for 2019
Atenção 1001/1002 e 2001
Atenção Primeiro
Ano
Os dados sobre a
pobreza e a indigência segundo a cor ilustram os argumentos dos estudos de
Florestan Fernandes sobre a não integração dos negros no mercado de trabalho
cem anos após a abolição da escravidão.
Em relação ao
processo de formação social no Brasil, o sociólogo Florestan Fernandes
escreveu: “Lembremo-nos de que da vinda da Família Real, em 1808, da abertura
dos portos e da Independência, à Abolição em 1888, à Proclamação da República e
à “revolução liberal”, em 1930, decorrem 122 anos, um processo de longa
duração, que atesta claramente como as coisas se passaram. Esse quadro sugere,
desde logo, a resposta à pergunta: a quem beneficia a mudança social?” Fonte:
FERNANDES, F. As Mudanças Sociais no Brasil. In IANNI, Octavio (org) Florestan
Fernandes: coleção grandes cientistas sociais. São Paulo: Ática, 1986, p.
155-156. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o tema, em relação à
indagação feita pelo autor, é correto afirmar que a mudança social beneficiou Os
grupos sociais que dispunham de capacidade econômica e poder político para
absorver os efeitos construtivos das alterações ocorridas na estrutura social.
Para Florestan
Fernandes, o racismo mascarado desempenhou importante papel na manutenção das
desigualdades na sociedade brasileira.
A recepção de Max
Weber (1818-1883) foi decisiva, para o desenvolvimento da sociologia
brasileira, pois trouxe nova luz à discussão sociológica, dando início às
chamadas correntes críticas ou dialéticas.
O sertanejo é, antes de
tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do
litoral. A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o
contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura
corretíssima das organizações atléticas. [...] Entretanto, toda essa aparência
de cansaço ilude. Nada é mais surpreendedor do que vê-la desaparecer de
improviso. Naquela organização combalida, operam-se, em segundos, transmutações
completas. Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindo-lhe o
desencadear das energias adormecidas. O homem transfigura-se. Empertiga-se,
estadeando novos relevos, novas linhas na estatura e no gesto; e a cabeça firma-se
lhe, alta, sobre os ombros possantes aclarada pelo olhar desassombrado e forte;
e corrigem-se-lhe, prestes, numa descarga nervosa instantânea, todos os efeitos
do relaxamento habitual dos órgãos; e da figura vulgar do tabaréu canhestro
reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente,
num desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias.
CUNHA, Euclides. Os Sertões:
campanha de Canudos. 2. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. Adaptado.
Sobre a obra da qual foi
extraído o fragmento em evidência, muito conhecida pela análise histórica que
faz sobre a Guerra de Canudos (1897), mas que realiza um grande exame sobre a
terra e o homem do Nordeste, através de uma ótica permeada pelo positivismo, é
correto afirmar que construiu um perfil psicológico
do brasileiro baseado na força dos sertanejos.
Tais intelectuais foram particularmente importantes pelas
contribuições que deram à compreensão da sociedade brasileira, sendo até hoje
reconhecidos na formação do pensamento brasileiro. São eles Gilberto Freyre,
Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior.
Autor
brasileiro que entendia a construção do Brasil como a fusão de raças, regiões,
culturas e grupos sociais decorrentes da formação colonial, em que os negros e
mestiços teriam papel fundamental na formação da identidade cultural do povo.
Essa referência identifica Gilberto Freyre.
São
dois dos principais cientistas sociais influenciados pelas teorias de Weber no
Brasil. Sergio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre foram responsáveis por
interpretações originais sobre a formação e o desenvolvimento da sociedade
brasileira.
Os
Sertões é considerado um marco na história das ciências sociais no Brasil.
Democracia Representativa é o ato de um grupo de pessoas serem
eleitos, por meio de um regime de votação onde os cidadãos escolhe a melhor
pessoa de acordo com as suas necessidades para governar alguma instância
política.
Democracia Semidireta - Nesse tipo de democracia o povo participa
diretamente, propondo, aprovando ou autorizando a elaboração de uma lei ou a
tomada de uma decisão relevante pelo Estado. A atuação do povo não é exclusiva,
pois age em conjunto com os representantes eleitos, que vão discutir, elaborar
ou aprovar a lei.
O voto livre a todos os cidadãos é denominado de Voto Universal.
Essa realidade se concretizou após o fim da ditadura militar, com
o advento da Nova República, a democracia representativa marca o sistema
político do Brasil contemporâneo.
Max Weber elaborou um conjunto de conceitos teóricos que têm a
realidade do Estado como seu centro de referência. De acordo com esse autor, o
Estado é caracterizado pelo uso legítimo da força ou violência física.
A Democracia como regime de governo nunca teve tanto alcance como
valor global como nos dias atuais, o que se pode perceber pelas pressões
internacionais para a implantação e manutenção de regimes democráticos nos
diferentes países do mundo. A defesa das instituições políticas, do Estado, da
liberdade de expressão, da liberdade política, da tolerância religiosa e
principalmente os direitos dos cidadãos ao voto são questões centrais para a
democracia. Sobre a democracia no Brasil, é correto afirmar que estamos vivendo
o maior período de experiência democrática brasileira desde o processo de
redemocratização na década de 1980. As eleições e o sufrágio universal são duas
características importantes desse processo.
O Estado brasileiro, no início do século XX, era oligárquico e
patrimonial, tendo uma economia agrícola mercantil com base em uma sociedade de
classes mal saída do escravismo. Hoje, é um Estado democrático, entre
burocrático e gerencial, presidido por uma economia capitalista globalizada e
uma sociedade pós-industrial.
ATENÇÃO SEGUNDO ANO
- Em se tratando de análises econômicas que tentam compreender a capacidade produtiva de determinada sociedade, o fator desemprego é um dos mais relevantes. Grosso modo, altos índices de desemprego podem sinalizar um desaquecimento da economia, assim como indicar o agravamento de questões sociais ligadas à queda do padrão e da qualidade de vida dos indivíduos, isto é, do bem estar social das pessoas.
- Desemprego Friccicional (ou desemprego natural), o qual consiste em indivíduos desempregados, temporariamente, ou porque estão mudando de emprego, ou porque foram demitidos, ou porque ainda estão procurando emprego pela primeira vez.
- Em relação ao sistema de castas de uma sociedade, não existe mobilidade social dentro de uma sociedade de casta. É um tipo de “hierarquia” social marcada por privilégios e deveres que faz parte da cultura indiana.
- De acordo com a teoria de Marx, a desigualdade social explica-se pela divisão da sociedade em classes sociais, decorrente da separação entre proprietários e não proprietários dos meios de produção.
- Sabemos que os estamentos foram a forma de organização social de um grande número de civilizações no mundo antigo. As divisões que compunham o sistema de estamentos visto no Feudalismo europeu eram o Rei, a nobreza e os servos.
- Dentro do conceito de estratificação, a mobilidade social existe quando um grupo ou um indivíduo ascende ou descende na escala social.
- O nível econômico familiar, o nível educacional familiar e as políticas
que asseguram igual acesso aos meios de formação educacional. São fatores
que influenciam a mobilidade social.
ATENÇÃO TERCEIRO ANO
- A estratificação social é um conceito sociológico usado para analisar e interpretar a classificação dos indivíduos e grupos sociais, com base em dados e condições socioeconômicas comuns.
- O principal objetivo da estratificação social no âmbito dos estudos da Sociologia é compreender o funcionamento da organização hierárquica de uma sociedade. Além disso, também visa identificar as principais distinções entre as classes sociais e como as desigualdades são socialmente construídas.
- A afirmação “a história da humanidade é a história das lutas de classes” expressa a ideia de que as transformações sociais estão profundamente associadas às contradições existentes entre as classes.
- Estratificação social pode ser entendida como a distribuição de indivíduos em grupos e grupos em camadas hierarquicamente superpostas dentro de uma sociedade. Essa distribuição dos indivíduos se dá pela posição social, a partir das atividades que eles exercem e dos papéis que desempenham na estrutura social. Em determinadas sociedades podemos dizer que as pessoas estão distribuídas pelas camadas alta (classe a), média (classe b) ou inferior (classe c), que correspondem a graus diferentes de poder, riqueza e prestígio.
- Na sociedade capitalista contemporânea, as posições sociais são determinadas basicamente pela situação dos indivíduos no desempenho de suas atividades produtivas
- As ideias weberianas afirmar que as sociedades ocidentais modernas produzem uma estratificação social multidimensional, articulando critérios de renda, status.
- Sobre estratificação social, podemos afirmar que na Idade Média, tradição, linhagem, vassalagem, honra e cavalheirismo são categorias socioculturais muito valorizadas. É período modelo da sociedade estamental.
- A estratificação está associada às funções sociais dos indivíduos ou a suas respectivas rendas, ela só se modifica na medida em que toda a estrutura da sociedade se modifica e também o modo como suas respectivas funções se distribuem.
- Quando falarmos em mobilidade social, estamos nos referindo: ao índice de pessoas que conseguem ascender ou que caem na escala socioeconômica de uma sociedade, observando os meios e os mecanismos que os indivíduos dispõem para tanto.
Obs.: Em relação ao
sistema de castas de uma sociedade, não existe mobilidade social dentro de uma
sociedade de casta. É um tipo de “hierarquia” social marcada por privilégios e
deveres que faz parte da cultura indiana.
- No final do século XIX, no Brasil as práticas violentas de repressão às camadas pobres da população brasileira no fim do século XIX – época na qual a ociosidade era considerada crime, o que, por sua vez, representou um modo de coagir os indivíduos ao trabalho após o fim da escravidão – configuraram um desrespeito às liberdades civis, próprias da cidadania. Os pobres, num processo brutal de estigmatização social, eram imediatamente associados como indivíduos perigosos que deveriam ser banidos da sociedade – tratados como “questão de polícia”.
Posted by Francisco Geo
ATENÇÃO PRIMEIRO ANO
A sociologia no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, busca um maior conhecimento sobre a formação da sociedade brasileira.
O surgimento da sociologia no Brasil procurou compreender os problemas sociais à partir da herança cultural.
A obra Casa Grande e senzala do autor Gilberto Freyre é considerado o marco inicial da sociologia no Brasil.
O surgimento da sociologia no Brasil procurou compreender os problemas sociais à partir da herança cultural.
A obra Casa Grande e senzala do autor Gilberto Freyre é considerado o marco inicial da sociologia no Brasil.
Sérgio
Buarque de Holanda, Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Celso Furtado são
autores significativos nas pesquisas sobre a formação do nosso povo.
A
consolidação do modelo econômico baseado na industrialização resulta numa
concentração populacional nas áreas urbanas, tornando assim um verdadeiro
laboratório para que os intelectuais venham a estudar os problemas que essa
nova realidade social vem a gerar.
As ideias de Comte
conquistam adeptos fora da França, inclusive no Brasil – os militares que
lideraram a Primeira República inspiraram-se na doutrina positivista.
“O marxismo chegou na
América Latina antes do que na Ásia e na África. Por volta de 1890 alguns
autores já introduziram as ideias de Marx, numa tentativa de interpretar seus
países. Ou seja, o marxismo na América Latina tem uma história de pelo menos
120 anos.
As diferenças sociais, a
concentração de terras, a herança colonial, a desigualdade nas áreas urbanas, a
dificuldade de mobilidade social que é comum da América Latina trouxe influência
das teorias marxistas.
A disciplina de sociologia
vai ser oferecida pela primeira vez ao curso de direito.
Durante a ditadura militar a
Sociologia foi banida do ensino secundarista.
AS AMÉRICAS
América Latina é constituída de populações bastante
heterogêneas o que também se estende ao socioeconômico. No que diz respeito aos
seus governos, há um predomínio de democracias constitucionais.
Quanto a sua regionalização, a América está dividas em América
do Norte, América Central e América do Sul. A regionalização baseia nos
critérios físicos e critérios socioeconômicos.
América Latina é uma denominação criada para designar os
países do continente americano que foram colonizados por países europeus de
idiomas latinos, sendo que estes países adotaram línguas oficiais como
espanhol, português ou francês.
A América Anglo-Saxônica é um termo utilizado para designar o conjunto de países da América que possuem como idioma oficial o inglês.
Os países da América Anglo-Saxônica abrangem uma área
aproximada de 19 milhões de Km² e possuem laços históricos e culturais com o
Reino Unido (colonização britânica).
Quadro Natural
Quanto ao quadro natural temos uma grande diversidade do
ponto de vista físico. Na costa oeste dos EUA e do Canadá temos a presença da
Montanhas Rochosas e na América do Sul temos a Cordilheira dos Andes. Já na
porção central temos a presença de planaltos e planícies densamente irrigadas
pela hidrografia local.
O clima também é bastante diversificado com climas onde
predominam neve e o gelo como áreas de altas temperaturas.
O quadro socioeconômico do continente americano apresenta
diferentes níveis de desenvolvimentos. A América Anglo-Saxônica apresenta um
quadro social bem estruturado, com um IDH elevado enquanto que a América Latina
disparidades internas como concentração de renda, onde encontramos os maiores
problemas sociais e estruturais.
Os países da América Latina possuem um passado colonial em
comum. A colonização de exploração
foi a marca do passado desses países. A maioria dessas atuais nações serviu às
suas metrópoles e teve suas economias voltadas à exportação, o que impediu a
constituição de um mercado interno consolidado e causou prejuízos que
permanecem até os dias atuais. Já América Anglo-Saxônica foi colônia de povoamento.
As característica histórica que é comum aos países da América
Latina é a concentração de terras nas mãos da elite, mesmo após a
descolonização. Esse fator é um dos responsáveis pelas marcantes desigualdades
sociais e econômicas presentes nesses países. Todavia, apesar de muitas
semelhanças, esse conjunto de países possui diferenças que nos permitem
agrupá-los em grandes conjuntos regionais:
América Central e Guianas, América Andina, América Platina e
Brasil.
Processo de industrialização
A escravidão não foi abolida só por pressões internas. Com as
revoluções industriais, a necessidade da consolidação de um mercado de força de
trabalho livre e assalariada acabou levando a um abandono da prática
escravocrata. As demandas produtivas com a chegada de imigrantes.
No século XIX: processo de independências
No início do século XX temos uma industrialização incipiente.
Nas décadas de 1930, 1940 e 1950 temos uma política de substituição de
importações.
Nos anos de 1950, 1960 e 1970 nacional-desenvolvimentismo
Os anos de 1980 é marcado por dívidas, o Estado é
ineficiente, inflação alta com a economia estagnada e por fim o processo de
redemocratização.
Em 1990 adotamos o neoliberalismo (Consenso de Washington –
FMI mais o Tesouro do EUA)
Ocorre uma pressão externa para a adoção de medidas
neoliberais.
A adoção de tal cartilha trouxe crise social para a América
Latina.
O Ano 2000 é marcada pela “nova esquerda” latino americana.
Emergencial da esquerda: Chávez (Venezuela), Morales (Bolívia),
Kirchner (Argentina), Lugo (Paraguai), Correa (Equador), Ortega (Nicarágua),
Lula (Brasil.
Temos o fortalecimento do papel da atuação do Estado em
questão econômicas e sociais.
Cuba - Em 1959 temos a Revolução Cubana –
nacionalismo. Em 1962 Cuba sofre o embargo econômico dos EUA. Em 1990 temos o
endurecimento do embargo (Lei Torricelli e Helms-Burton)
Em julho de 2006, em razão de um problema de saúde, o grande
líder Fidel Castro, após 49 anos no poder, foi afastado da presidência
nacional. Seu irmão, Raúl Castro, que participou da revolução cubana, assumiu o
cargo de presidente, mas Fidel continua como líder do Estado cubano.
2008 - Raul Castro
assume o poder – reformas econômicas.
Em 2015 temos a retomada de relações diplomáticas entre EUA e
Cuba. Permanência do bloqueio econômico.
No dia de 19 de abril de 2018, Raúl Castro passou seu cargo a
seu sucessor Miguel Díaz-Canel.
Venezuela – 1999 – Hugo Chávez – Revolução Bolivariana
(socialismo do século XXI)
- Reforma Agrária
- Aumento dos gastos sociais
- Nacionalizações
- 2013 – Temos no cenário Nicolás Maduro e com isso novos
desafios pois é um governo de menor popularidade.
- Diminuição do preço do petróleo x manutenção dos gastos sociais
Bolívia
Em 2006 surge Juan Evo Morales Ayma (ameríndio) com propostas
de nacionalizações. Líder do movimento de esquerda boliviano cocalero, uma
federação de agricultores que tem por tradição o cultivo de coca para atender
um costume milenar da nação que é mascar folhas de coca.
A Bolívia está há mais de uma década crescendo a uma média
anual de 5% – muito superior à dos Estados Unidos e à dos países
sul-americanos.
Apesar da crise no preço das commodities, o governo boliviano
conseguiu manter o ritmo e foi cuidadoso para não desperdiçar o dinheiro que
entrou após a nacionalização do gás e do petróleo em 2006.
O país tem crescido muito graças às exportações de gás
natural que vende ao Brasil e à Argentina, o que gera o risco de ancorar seu
crescimento a esse recurso. E, embora tenha feito esforços para diversificar a
economia (com a venda de diesel, estanho e soja), permanece a pergunta de
quanto tempo vai conseguir sustentar seu modelo de desenvolvimento. Esse crescimento
está sendo chamado de “milagre econômico boliviano”.
Colômbia
- Repressão da oposição política
- Aumento da desigualdade social
- 1964: Formação das Farc – Socialismo Cubano
- Final da década de 1990 – envolvimento da guerrilha com o
narcotráfico.
- Em 2000 – Plano Colômbia
- Apoio financeiro dos Estados Unidos para o combate ao narcotráfico.
AMÉRICA ANGLO SAXÔNICA
- Formação territorial dos EUA – Colônia de povoamento –
inglesa (parte norte)
- Pequenas e médias propriedades
- Policulturas
- Mercado interno
- Trabalho livre
- Bases liberais
Sul dos EUA – latifúndio, monoculturas, mercado
externo, escravidão, bases mercantilistas, predomínio de protestantes.
A expansão territorial do EUA deu-se em razão de acordos,
compras e guerra.
Vamos aos principais
acordos e compras:
Em 1803, Louisiana foi comprada da França. Em 1819, Flórida é
comprada da Espanha. Oregon em 1846 é cedido pelo Reino Unido. Já o Alasca foi
comprado da Rússia.
O caso do Texas é resultado de uma guerra contra o México,
que foi anexado em 1845.
Tratado de Guadalupe-Hidalgo (1848) – Concessão mexicana dos
territórios do Arizona, Novo México, Nevada e Califórnia.
- Ideologia da expansão
territorial e econômica
Doutrina Monroe – 1823 – “América para os americanos” –
justifica o afastamento dos europeus.
- Em 1844 temos o Destino Manifesto – uma doutrina de naturalização
das fronteiras do Atlântico ao Pacífico. A doutrina do "Destino
Manifesto" é uma filosofia que expressa a crença de que o povo dos Estados
Unidos foi eleito por Deus para comandar o mundo, sendo o expansionismo
geopolítico norte-americano apenas uma expressão desta vontade divina.
- Em meio a esta ideia de predomínio mundial norte-americano
estava também a ideia do destino norte-americano de predominar sobre os povos
da América Latina, pois estes estão localizados no mesmo continente e não terem
desenvolvido a capacidade de exercer domínio sobre outros povos.
“Predestinação divina”
- Ética protestante – “O lucro como salvação”
Big Stick - A ideologia, ou ainda diplomacia
ou política do Big Stick (em português, “grande porrete”) é o nome com que
frequentemente se faz referência à política externa dos Estados Unidos sob a
presidência de Theodore Roosevelt (1901-1909).
É uma política externa agressiva com uso do poderio bélico
estadunidense para interesse estratégicos.
- Expansão econômica
dos Estados Unidos
Pós-Segunda guerra mundial:
- Fordismo + keynesianismo (Estado do Bem-estar social)
- “Anos Dourados” (décadas 1950/1960)
- Forte crescimento econômico
- Pleno emprego
Anos 1970
- Crise do Fordismo
- Produtos duráveis
- Crise do Petróleo
- Mão de obra cara
Era Ronald Reagan
(anos 1980), republicano, neoliberalismo, aumento dos gastos militares, crise
econômica (forte concorrência japonesa).
1989-1993 George Herbert Walker Bush – “Pai”
-
Característica
de governo muito próximas da Era Ronald Reagan.
-
Pequena
popularidade
-
Guerra
do Golfo – 1990-1991
Era Bill Clinton (anos
1990)
- Democrata
- Política ambiental flexível
- Política externa mais amigável (*acordo de Oslo)
*A expressão "acordo de Oslo", cujo nome lembra a
capital da Noruega, abriga na verdade uma série de reuniões de acordos assinados
entre o líder palestino Yasser Arafat e o então primeiro ministro israelense,
Ytzhak Rabin, do Partido Trabalhista, entre 1993 e 1995, sob o estímulo do
presidente norte-americano Bill Clinton.
- Recuperação econômica
Era George W. Bush-
“filho” (anos 2000)
- Doutrina Bush foi uma orientação da política externa
americana estabelecida pelo presidente americano George W. Bush em 2002.
Esta ideologia
privilegiava a guerra preventiva, o combate ao terrorismo e a livre-circulação
de capitais.
Também declarava três
países como integrantes do "Eixo do Mal": Iraque, Irã e Coreia do
Norte.
- Guerra ao terror:
Afeganistão (2001) e Iraque (2003)
- Ataques preventivos
Crise do subprime (2008)
Em setembro de 2007
foi desencadeada uma crise que viria a ser a maior desde a grande depressão de
1929, quando os EUA amargaram um colapso em sua economia. A crise do subprime
chegou de surpresa e atingiu em cheio a bolsa de valores. O auge da crise do subprime
foi deflagrado com a quebra de um dos bancos de investimentos mais tradicional
dos EUA, o Lehman Brothers, desencadeando uma crise nas bolsas do mundo todo. A
crise do subprime, chamada por muitos de “bolha imobiliária americana”, teve
seu início a partir da forte queda do índice Dow Jones em julho de 2007,
motivada pela hipótese do colapso hipotecário, que arrastou várias instituições
financeiras americanas para a situação de insolvência. Nessa época os chamados
empréstimos hipotecários podres, ou subprime mortage, eram concedidos de forma
irresponsável, culminando em uma crise de crédito através da transferência
desenfreada de CDSs (Credit Defaut Swaps) e CDOs (Collateralized Debt
Obligation) para terceiros, repassando assim os riscos para outras contrapartes.
Fonte: Suno
Research em https://www.sunoresearch.com.br/artigos/crise-do-subprime/
Era Obama (anos 2009-2017)
- Governo
contraditório
- Fim da Guerra do
Iraque x Manutenção da Guerra do Afeganistão e ataques aéreos ao ISIS, no
Iraque.
- Tentativa de legalizar
cinco milhões de imigrantes x maior deportação de imigrantes da história.
- Tímida recuperação econômica.
A UNIÃO EUROPEIA
Integração Política
- 1944: Benelux
- Bélgica, Holanda, Luxemburgo
- Acordo de Livre Comércio
- 1950: Plano Schuman
- Proposta de integração entre França e Alemanha
- A Declaração Schuman foi proferida pelo ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Robert Schuman, a 9 de maio de 1950. Nela se propunha a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) com vista a instituir um mercado comum do carvão e do aço entre os países fundadores.
- 1951 - A CECA (membros fundadores: França, República Federal da Alemanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo) foi a primeira de uma série de instituições europeias supranacionais que deram origem à atual União Europeia.
- 1957: Tratado de Roma
- Após a criação e os primeiros anos de sucesso da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), os pais fundadores da Europa partiram para uma nova etapa do processo de integração europeia com a Conferência de Messina. Em Roma, em março de 1957, foram assinados pelos mesmos signatários da CECA os «Tratados de Roma», que instituíram por um lado a Comunidade Econômica Europeia (CEE) e por outro a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom). Ambos os Tratados entraram em vigor em 1 de janeiro de 1958.
- Estes dois últimos tratados são regularmente designados por «Tratados de Roma». Quando é feita referência ao «Tratado de Roma» entende-se apenas o mais significativo para a construção europeia, o Tratado CEE.
- Embrião de um Mercado Comum com previsão de quatro liberdades fundamentais (livre circulação de mercadorias, serviços, capitais e pessoas)
- 1967: Tratado de Bruxelas
- A assinatura deu-se em 8 de abril de 1965. Entrou em vigor em 1 de julho de 1967. Tem como finalidade: simplificar o funcionamento das instituições europeias.
- Principais mudanças: criação de uma Comissão única e de um Conselho único para as três Comunidades Europeias (CEE, Euratom, CECA); revogado pelo Tratado de Amesterdã.
- 1973: Dinamarca, Irlanda e Reino Unido
- O primeiro alargamento da CEE foi bastante heterogéneo. Acabou por ser dominado pelo caso britânico, devido à sua economia altamente desenvolvida e às suas relações extra-europeia.
1981: Grécia
1985: Tratado de Schengen
- Com o objetivo de dar liberdade de circulação aos cidadãos, cinco países assinaram, em 1985, o acordo que iria abolir as fronteiras em quase todo o território do velho continente. O Tratado de Schengen iniciou com a participação da Alemanha, Luxemburgo, Bélgica, Holanda e França.
- A implementação foi efetivada no ano de 1995, e hoje conta com 26 países membros do acordo, sendo que entre os países da União Europeia não fazem parte, aparecem apenas Bulgária, Chipre, Irlanda, Reino Unido e Romênia. Além disso, quatro países que não pertencem à UE fazem parte de Schengen: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça.
1986: Portugal e Espanha
1991/1992: Tratado de Maastricht
- O “Tratado Maastricht” ou o “Tratado da União Europeia” foi um acordo assinado na cidade Maastricht (Holanda) pelos países europeus em 7 de fevereiro 1992.
- Entrou em vigor em 1 de novembro de 1993, como a etapa derradeira para a integração europeia, afim de constituiu política socioeconômica comum para os países signatários.
- O principal atributo do Tratado Maastricht é que ele aprofundou as reformas realizadas para implantação da União Europeia (UE). Isso culminou numa dimensão fortemente política, na medida em que reforçou a legitimidade democrática das instituições já existentes, além de abordar assuntos como educação, energia, agricultura, meio-ambiente e saúde para a comunidade europeia.
- Contudo, a realização da união econômica e monetária também merece destaque, com a criação da União Econômica e Monetária (UEM) e da moeda única, o Euro, o que facilitou a coordenação das políticas econômicas do bloco.
1995: Primeira supressão fronteiriça - Espaço Schengen ,
1995: Finlândia, Austria e Suécia
1992/2002: Zona do Euro - União monetária
2004: Malta, Chipre, Estônia, Letônia, Lituânia, Hungria, Polônia, Eslováquia, República Tcheca.
2007: Romênia e Bulgária
2007: Tratado de Lisboa
- O Tratado de Lisboa é um dos mais polêmicos acordos firmados pela União Europeia, pois alguns pontos vão de encontro a questões de poder e soberanias nacionais.
- é um documento com acordo e termos elaborados pelos países-membros da União Europeia que pretende reformar ou alterar determinadas características legislativas do bloco. Após seis anos de debate, o tratado foi concluído em 2007, quando foi assinado pela maioria dos países europeus e entrou em vigor a partir de 2009.
2013: Croácia
ATUALIDADES
- A Turquia não participam da União Europeia.
- Um dos principais obstáculos à integração da Turquia é o fato de o Continente Europeu ainda ser considerado, por muitos, como um “Clube Cristão” fundada nos princípios Judaico-Cristãos. A aceitação de um país com 70 milhões de muçulmanos iria acabar com esta visão europeia. A Turquia poderia enriquecer a Europa trazendo uma nova identidade religião e cultural para o património da União. Dentro das fronteiras europeias já residem 20 milhões de muçulmanos, a adesão de um país de maioria muçulmana daria a Bruxelas a hipótese de dar o exemplo de tolerância a todos os seus cidadãos.
- É um fato que apenas um terço do território turco se encontra em solo Europeu, pelo que muitos alegam que a Turquia não pertence à Europa mas sim à “Ásia Menor”. Acredita-se, então, que a UE deve crescer dentro do seu espaço geográfico, expandindo-se para Leste e não para um espaço que é maioritariamente Asiático.
- É acusada de violação do direitos humanos em relação a minoria curda
Suíça: (não quer participar) - Possui uma economia forte, acordos com a União Europeia, é um paraíso fiscal e faz uso constante da democracia direta.
Crise Europeia
- Elevação da dívida/PIB
- Os gastos com o Estado do Bem-Estar Social
- Socorro financeiro aos Bancos (Crise de 2008)
- Diminuição da População Economicamente Ativa (PEA) Dificuldade de Arrecadação
Soluções:
- Medidas de socorro econômica oferecidas pela Troika - (Banco Central Europeu, FMI e Comissão Europeia)
- Austeridade Fiscal - Diminuição dos gastos públicos e o aumento dos impostos
Fontes:
- A assinatura deu-se em 8 de abril de 1965. Entrou em vigor em 1 de julho de 1967. Tem como finalidade: simplificar o funcionamento das instituições europeias.
- Principais mudanças: criação de uma Comissão única e de um Conselho único para as três Comunidades Europeias (CEE, Euratom, CECA); revogado pelo Tratado de Amesterdã.
- O primeiro alargamento da CEE foi bastante heterogéneo. Acabou por ser dominado pelo caso britânico, devido à sua economia altamente desenvolvida e às suas relações extra-europeia.
1985: Tratado de Schengen
- Com o objetivo de dar liberdade de circulação aos cidadãos, cinco países assinaram, em 1985, o acordo que iria abolir as fronteiras em quase todo o território do velho continente. O Tratado de Schengen iniciou com a participação da Alemanha, Luxemburgo, Bélgica, Holanda e França.
- A implementação foi efetivada no ano de 1995, e hoje conta com 26 países membros do acordo, sendo que entre os países da União Europeia não fazem parte, aparecem apenas Bulgária, Chipre, Irlanda, Reino Unido e Romênia. Além disso, quatro países que não pertencem à UE fazem parte de Schengen: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça.
1986: Portugal e Espanha
1991/1992: Tratado de Maastricht
- O “Tratado Maastricht” ou o “Tratado da União Europeia” foi um acordo assinado na cidade Maastricht (Holanda) pelos países europeus em 7 de fevereiro 1992.
- Entrou em vigor em 1 de novembro de 1993, como a etapa derradeira para a integração europeia, afim de constituiu política socioeconômica comum para os países signatários.
- O principal atributo do Tratado Maastricht é que ele aprofundou as reformas realizadas para implantação da União Europeia (UE). Isso culminou numa dimensão fortemente política, na medida em que reforçou a legitimidade democrática das instituições já existentes, além de abordar assuntos como educação, energia, agricultura, meio-ambiente e saúde para a comunidade europeia.
- Contudo, a realização da união econômica e monetária também merece destaque, com a criação da União Econômica e Monetária (UEM) e da moeda única, o Euro, o que facilitou a coordenação das políticas econômicas do bloco.
1995: Primeira supressão fronteiriça - Espaço Schengen ,
1995: Finlândia, Austria e Suécia
1992/2002: Zona do Euro - União monetária
2004: Malta, Chipre, Estônia, Letônia, Lituânia, Hungria, Polônia, Eslováquia, República Tcheca.
2007: Romênia e Bulgária
2007: Tratado de Lisboa
- O Tratado de Lisboa é um dos mais polêmicos acordos firmados pela União Europeia, pois alguns pontos vão de encontro a questões de poder e soberanias nacionais.
- é um documento com acordo e termos elaborados pelos países-membros da União Europeia que pretende reformar ou alterar determinadas características legislativas do bloco. Após seis anos de debate, o tratado foi concluído em 2007, quando foi assinado pela maioria dos países europeus e entrou em vigor a partir de 2009.
2013: Croácia
ATUALIDADES
- A Turquia não participam da União Europeia.
- Um dos principais obstáculos à integração da Turquia é o fato de o Continente Europeu ainda ser considerado, por muitos, como um “Clube Cristão” fundada nos princípios Judaico-Cristãos. A aceitação de um país com 70 milhões de muçulmanos iria acabar com esta visão europeia. A Turquia poderia enriquecer a Europa trazendo uma nova identidade religião e cultural para o património da União. Dentro das fronteiras europeias já residem 20 milhões de muçulmanos, a adesão de um país de maioria muçulmana daria a Bruxelas a hipótese de dar o exemplo de tolerância a todos os seus cidadãos.
- É um fato que apenas um terço do território turco se encontra em solo Europeu, pelo que muitos alegam que a Turquia não pertence à Europa mas sim à “Ásia Menor”. Acredita-se, então, que a UE deve crescer dentro do seu espaço geográfico, expandindo-se para Leste e não para um espaço que é maioritariamente Asiático.
- É acusada de violação do direitos humanos em relação a minoria curda
Crise Europeia
- Elevação da dívida/PIB
- Os gastos com o Estado do Bem-Estar Social
- Socorro financeiro aos Bancos (Crise de 2008)
- Diminuição da População Economicamente Ativa (PEA) Dificuldade de Arrecadação
Soluções:
- Medidas de socorro econômica oferecidas pela Troika - (Banco Central Europeu, FMI e Comissão Europeia)
- Austeridade Fiscal - Diminuição dos gastos públicos e o aumento dos impostos