- Back to Home »
- NOTAS SOBRE A TURQUIA
Posted by : Francisco Geo
sábado, 15 de junho de 2013
Nos últimos dias, temos observado constantes reportagens
sobre a Turquia e as notícias mostram manifestantes protestando contra as
medidas que o Primeiro-Ministro Endorgan Tayyip tem imposto. Alguns já até
intitularam essas manifestações de Primavera Turca.
Eis aqui os motivos do conflito:
- Tudo começa com um “simples” protesto. As informações que chegam é que o protesto deve-se a uma construção, que, segundo dizem, estaria no plano de governo erguer um memorial otomano com um shopping no interior em uma área verde. E vale lembrar de que, nesse país, restam poucas áreas verdes! Os manifestantes em favor do meio ambiente reagiram e, com isso, o protesto ganhou outro sentido e vem à tona a questão das diferenças sociais, religiosas e políticas.
Todos nós sabemos que a Turquia é um país que surgiu a partir da fragmentação do Império Otomano. Um Estado situado na Eurásia, ou seja, parte do território se estabelece no continente europeu e a outra, no continente asiático. Suas fronteiras, a noroeste com a Bulgária, Grécia a oeste, Geórgia a nordeste, Armênia, Irã a leste, Iraque e Síria a sudeste.
Por um longo tempo, foi um Estado Islâmico. Em 1915, temos o líder Mustafá Kemal que liderou o Movimento Nacional Turco, que foi defensor da ocidentalização do país e da criação de um Estado Laico. Esse fato ficou conhecido como a Revolta Kemalista e, assim, a Turquia se torna oficialmente um Estado laico.
Atualmente, os turcos possuem costumes semelhantes aos ocidentais. As mulheres podem andar sem véus. Mesmo com a modernidade que a Turquia vem sofrendo, ainda temos muitos que conservam as crenças islâmicas entre as classes menos favorecidas. Até aí, tudo bem, mas as coisas começam a tomar outro rumo após a posse do primeiro-ministro e o Estado passou muitas leis relativas ao aborto, à cesariana, à venda e uso de álcool e, inclusive, a cor do batom usado pelas aeromoças.
Os turcos acusam o primeiro-ministro de iniciar o que eles chamam de “urbanização fanática” e também de ignorar a laicidade do país. Ocorre também uma onda de movimentos internos, já que a população rural migra para Ancara (capital) e Istambul. Segundo o jornalista do The New York Times, Tim Arango, está ocorrendo, na verdade, um luta de classes, uma disputa pelo espaço urbano e a busca pela identidade turca.
Eis aqui os motivos do conflito:
- Tudo começa com um “simples” protesto. As informações que chegam é que o protesto deve-se a uma construção, que, segundo dizem, estaria no plano de governo erguer um memorial otomano com um shopping no interior em uma área verde. E vale lembrar de que, nesse país, restam poucas áreas verdes! Os manifestantes em favor do meio ambiente reagiram e, com isso, o protesto ganhou outro sentido e vem à tona a questão das diferenças sociais, religiosas e políticas.
Todos nós sabemos que a Turquia é um país que surgiu a partir da fragmentação do Império Otomano. Um Estado situado na Eurásia, ou seja, parte do território se estabelece no continente europeu e a outra, no continente asiático. Suas fronteiras, a noroeste com a Bulgária, Grécia a oeste, Geórgia a nordeste, Armênia, Irã a leste, Iraque e Síria a sudeste.
Por um longo tempo, foi um Estado Islâmico. Em 1915, temos o líder Mustafá Kemal que liderou o Movimento Nacional Turco, que foi defensor da ocidentalização do país e da criação de um Estado Laico. Esse fato ficou conhecido como a Revolta Kemalista e, assim, a Turquia se torna oficialmente um Estado laico.
Atualmente, os turcos possuem costumes semelhantes aos ocidentais. As mulheres podem andar sem véus. Mesmo com a modernidade que a Turquia vem sofrendo, ainda temos muitos que conservam as crenças islâmicas entre as classes menos favorecidas. Até aí, tudo bem, mas as coisas começam a tomar outro rumo após a posse do primeiro-ministro e o Estado passou muitas leis relativas ao aborto, à cesariana, à venda e uso de álcool e, inclusive, a cor do batom usado pelas aeromoças.
Os turcos acusam o primeiro-ministro de iniciar o que eles chamam de “urbanização fanática” e também de ignorar a laicidade do país. Ocorre também uma onda de movimentos internos, já que a população rural migra para Ancara (capital) e Istambul. Segundo o jornalista do The New York Times, Tim Arango, está ocorrendo, na verdade, um luta de classes, uma disputa pelo espaço urbano e a busca pela identidade turca.
E você? O que pensa disso? Aguardo comentários para iniciarmos uma discussão, que sempre nos enriquece.