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- ÉTICA
Posted by : Francisco Geo
terça-feira, 25 de junho de 2013
Em seu livro VIII da obra Ética de Nicômaco, Aristóteles enumera três tipos de amizade,
conforme o motivo que leva o sujeito a estabelecer relações com outras pessoas.
Aristóteles classifica o surgimento
de amizade segundo a utilidade, o prazer e a virtude. O primeiro tipo é a
amizade que se conquista pela utilidade – a pessoa satisfaz uma necessidade
imediata da outra. Em geral, quando tal necessidade é satisfeita, facilmente se
termina a amizade. O segundo motivo, o prazer, faz a pessoa desfrutar apenas o
que lhe agrade do que outra proporcione, por isso tende a ser passageira e
circunstancial. A amizade que tem causa na virtude acontece pelo desejo de
alguém de fazer o bem. Resiste ao tempo, porque envolve pessoas sem interesses
e motivos mesquinhos. É considerada amizade perfeita por Aristóteles.
. Se
um pai de família desempregado e honesto não consegue garantir o sustento dos
filhos e acaba praticando ato criminoso para resolver esse problema, sua
atitude pode ser considerada conflito ético, que deriva especialmente das condições de exclusão
social a que a pessoa desempregada fica submetida.
O conceito de alienação, que se estabelece na
relação do sujeito com a sociedade, é um tema muito discutido filosoficamente,
mas foi principalmente com a definição de Karl Marx que esse conceito tomou
forma e tornou-se objeto de disputas políticas e ideológicas. Defina o conceito
de alienação conforme pensamento marxista. Alienação relaciona-se à perda da
autonomia e da liberdade do indivíduo no processo de trabalho. Segundo o
filósofo alemão Karl Marx, o trabalhador que vende sua força de trabalho
submete-se às determinações do empregador e perde o controle do processo de
produção. Ou seja, o patrão compra a capacidade de trabalho do operário, mas
estabelece uma relação de exploração do homem pelo homem, formando uma classe
de exploradores e outra de explorados.
O Brasil classifica-se como república
federativa e constitucional. Ou seja, divide-se em estados federados e, acima
de tudo, segue uma constituição.
Como reflexo da moralidade vigente, a
Constituição Brasileira proíbe qualquer forma de escravidão, tortura ou
tratamento desumano.
Em termos filosóficos, o conceito de trabalho
pode ser definido como atividade que, por meio da técnica e da cultura, transforma o meio
natural, com vistas a garantir a sobrevivência e/ou acumular provisões.
Apesar de os sentimentos expressarem as
marcas da subjetividade, eles existem a partir da relação dos indivíduos com a
sociedade. Por isso, a construção da personalidade individual não deixa de
constituir-se com base nessa relação.
- o altruísmo, ou seja, o sacrifício pessoal em nome de outrem, manifesta-se principalmente quando há forte sentimento envolvido.
- A manifestação dos sentimentos ocorre na relação do indivíduo com as pessoas com as quais convive.
- Importante sentimento na relação do indivíduo com a sociedade é o amor-próprio. A pessoa que dele carece pode submeter-se a atitudes degradantes.
- amor, isto é, a estima elevada por outra pessoa, pode levar a um sentimento de posse e constituir-se na busca pelo controle do outro.
- Em todas as sociedades nas quais foram instituídos códigos legislativos escritos, a questão moral direcionou as decisões sobre a legislação. A moral tem a mesma função da lei, reger a vida coletiva, mas, por não ser escrita, ao corrompê-la, o indivíduo não necessariamente sofre punição predefinida. Através dos tempos, a legislação pode alterar-se, acompanhando a dinâmica de mudança nas relações sociais e na moralidade. A redefinição dos princípios morais pode contrariar a lei, gerando conflitos entre a legislação e a moralidade. Na complexidade das sociedades atuais, alguns valores morais de certos grupos não são compartilhados por outros, por isso não podem tornar-se lei, para não ferir os princípios da coletividade.
- Hegel definiu ética a partir da noção de bondade natural dos homens, ou seja, considerou a ética do bom selvagem corrompida pela sociedade.
- A ética refere-se à coerência do indivíduo com seus princípios, e cada parlamentar vota de acordo com sua vontade, independente dos anseios populares.