domingo, 10 de abril de 2011
Primeiro vamos conhecer rapidamente a Costa do Marfim?
O nome da Costa do Marfim, nação no oeste da África, é uma referência ao grande número de elefantes que existia na região. Hoje, eles podem ser vistos no Parque Nacional Comoé, patrimônio natural da humanidade.
A Costa do Marfim tornou-se uma das nações mais prósperas do oeste africano graças à agricultura, sobretudo café e cacau - fruta da qual o país é o maior produtor mundial. A indústria alimentícia e a têxtil, bem como a exploração de petróleo e gás natural, estão em crescimento. Os portugueses são os primeiros europeus a chegar à região, no século XVI, inaugurando o comércio de marfim.
No século XVII surgem pequenos Estados, entre os quais se destaca o dos bauleses. Nessa época, os franceses instalam entrepostos comerciais na região. Vários reinos, temendo a expansão baulesa, colocam-se sob a proteção da França. Isso facilita o domínio da região, que em 1893 se torna protetorado francês. Inicia-se a exploração de cacau, café e produtos da floresta.
Em 1946, começa o processo de emancipação com a fundação da União Democrática Africana (RDA), o primeiro partido anticolonial do continente, liderado por Félix Houphouët-Boigny. A independência ocorre em 1960, fruto de negociações entre a França e Houphouët, eleito presidente, tendo a RDA como partido único. O país progride com o setor agrícola.
Nos últimos dias observamos uma série de reportagens sobre a Costa do Marfim.
Então vamos lá tentar entender mais uma vez essa situação de conflito.
As forças leais a Alassane Ouattara estão na maior cidade da Costa do Marfim que é Abidjan, onde Laurent Gbagbo permanece refugiado apesar de a ONU dizer que ele perdeu as eleições do ano passado no país. Alassane Ouattara concorreu nas últimas eleições da Costa do MArfim, que foi organizada pela ONU, contra o presidente Laurent Gbagdo, mas ainda que a ONU tenha dado a vitória a Alassane, o presidente não aceitou a derrota e se recusou a deixar o seu cargo.
Então o que acontece na realidade é que essa confusão está em torno da disputa poder. Laurent Gbagdo acusa a França de usar da sua influência na ONU para tirá-lo do poder e, assim permace lutando para continuar no poder, mas seus argumentos foram insuficientes para convencer a todos.
A UA (União Africana) deu um prazo de até 24 de Março para a saída de Gbagdo do poder e, como ele não respeitou esse prazo, iniciou-se uma revolução, liderada por Ouattara que, juntando suas forças e tropas, entraram na cidade de Abidjan iniciando assim uma luta armada. Nos últimos meses tem ocorrido choques violentos e muitos assassinatos através dos meios de comunicação, sempre relacionado a forças de Outtara em conflito com as de Gbagdo. Infelizmente a população sofre. Já morreram muitos até agora, mas a mudança que é necessária não deve demorar para acontecer, uma vez que Gbagdo está refugiado na residência presidencial e será muito difícil resistir por muito tempo a pressão da ONU e dos demais países que a apoiam.
As últimas notícias diz que o presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, já aceita negociar com o líder da oposição, Alassane Ouattara, mas não vai renunciar ao cargo. Um dia após o governo francês informar que o líder marfinense estaria negociando a sua rendição, Gbagbo disse por telefone à TV francesa LCI que aceita uma recontagem dos votos das eleições presidenciais de novembro, nas quais o seu opositor . Agora vamos esperar esse desfecho, onde espero que o povo deste país possa de fato ter um representante polítco que seja do desejo do povo, sem a intromissão dos poderosos.
pobre das pessoas que sao inocentes que tem que ver essa guerra toda
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