Archive for setembro 2019
ATENÇÃO SEGUNDO ANO
- Em se tratando de análises econômicas que tentam compreender a capacidade produtiva de determinada sociedade, o fator desemprego é um dos mais relevantes. Grosso modo, altos índices de desemprego podem sinalizar um desaquecimento da economia, assim como indicar o agravamento de questões sociais ligadas à queda do padrão e da qualidade de vida dos indivíduos, isto é, do bem estar social das pessoas.
- Desemprego Friccicional (ou desemprego natural), o qual consiste em indivíduos desempregados, temporariamente, ou porque estão mudando de emprego, ou porque foram demitidos, ou porque ainda estão procurando emprego pela primeira vez.
- Em relação ao sistema de castas de uma sociedade, não existe mobilidade social dentro de uma sociedade de casta. É um tipo de “hierarquia” social marcada por privilégios e deveres que faz parte da cultura indiana.
- De acordo com a teoria de Marx, a desigualdade social explica-se pela divisão da sociedade em classes sociais, decorrente da separação entre proprietários e não proprietários dos meios de produção.
- Sabemos que os estamentos foram a forma de organização social de um grande número de civilizações no mundo antigo. As divisões que compunham o sistema de estamentos visto no Feudalismo europeu eram o Rei, a nobreza e os servos.
- Dentro do conceito de estratificação, a mobilidade social existe quando um grupo ou um indivíduo ascende ou descende na escala social.
- O nível econômico familiar, o nível educacional familiar e as políticas
que asseguram igual acesso aos meios de formação educacional. São fatores
que influenciam a mobilidade social.
ATENÇÃO TERCEIRO ANO
- A estratificação social é um conceito sociológico usado para analisar e interpretar a classificação dos indivíduos e grupos sociais, com base em dados e condições socioeconômicas comuns.
- O principal objetivo da estratificação social no âmbito dos estudos da Sociologia é compreender o funcionamento da organização hierárquica de uma sociedade. Além disso, também visa identificar as principais distinções entre as classes sociais e como as desigualdades são socialmente construídas.
- A afirmação “a história da humanidade é a história das lutas de classes” expressa a ideia de que as transformações sociais estão profundamente associadas às contradições existentes entre as classes.
- Estratificação social pode ser entendida como a distribuição de indivíduos em grupos e grupos em camadas hierarquicamente superpostas dentro de uma sociedade. Essa distribuição dos indivíduos se dá pela posição social, a partir das atividades que eles exercem e dos papéis que desempenham na estrutura social. Em determinadas sociedades podemos dizer que as pessoas estão distribuídas pelas camadas alta (classe a), média (classe b) ou inferior (classe c), que correspondem a graus diferentes de poder, riqueza e prestígio.
- Na sociedade capitalista contemporânea, as posições sociais são determinadas basicamente pela situação dos indivíduos no desempenho de suas atividades produtivas
- As ideias weberianas afirmar que as sociedades ocidentais modernas produzem uma estratificação social multidimensional, articulando critérios de renda, status.
- Sobre estratificação social, podemos afirmar que na Idade Média, tradição, linhagem, vassalagem, honra e cavalheirismo são categorias socioculturais muito valorizadas. É período modelo da sociedade estamental.
- A estratificação está associada às funções sociais dos indivíduos ou a suas respectivas rendas, ela só se modifica na medida em que toda a estrutura da sociedade se modifica e também o modo como suas respectivas funções se distribuem.
- Quando falarmos em mobilidade social, estamos nos referindo: ao índice de pessoas que conseguem ascender ou que caem na escala socioeconômica de uma sociedade, observando os meios e os mecanismos que os indivíduos dispõem para tanto.
Obs.: Em relação ao
sistema de castas de uma sociedade, não existe mobilidade social dentro de uma
sociedade de casta. É um tipo de “hierarquia” social marcada por privilégios e
deveres que faz parte da cultura indiana.
- No final do século XIX, no Brasil as práticas violentas de repressão às camadas pobres da população brasileira no fim do século XIX – época na qual a ociosidade era considerada crime, o que, por sua vez, representou um modo de coagir os indivíduos ao trabalho após o fim da escravidão – configuraram um desrespeito às liberdades civis, próprias da cidadania. Os pobres, num processo brutal de estigmatização social, eram imediatamente associados como indivíduos perigosos que deveriam ser banidos da sociedade – tratados como “questão de polícia”.
Posted by Francisco Geo
ATENÇÃO PRIMEIRO ANO
A sociologia no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, busca um maior conhecimento sobre a formação da sociedade brasileira.
O surgimento da sociologia no Brasil procurou compreender os problemas sociais à partir da herança cultural.
A obra Casa Grande e senzala do autor Gilberto Freyre é considerado o marco inicial da sociologia no Brasil.
O surgimento da sociologia no Brasil procurou compreender os problemas sociais à partir da herança cultural.
A obra Casa Grande e senzala do autor Gilberto Freyre é considerado o marco inicial da sociologia no Brasil.
Sérgio
Buarque de Holanda, Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Celso Furtado são
autores significativos nas pesquisas sobre a formação do nosso povo.
A
consolidação do modelo econômico baseado na industrialização resulta numa
concentração populacional nas áreas urbanas, tornando assim um verdadeiro
laboratório para que os intelectuais venham a estudar os problemas que essa
nova realidade social vem a gerar.
As ideias de Comte
conquistam adeptos fora da França, inclusive no Brasil – os militares que
lideraram a Primeira República inspiraram-se na doutrina positivista.
“O marxismo chegou na
América Latina antes do que na Ásia e na África. Por volta de 1890 alguns
autores já introduziram as ideias de Marx, numa tentativa de interpretar seus
países. Ou seja, o marxismo na América Latina tem uma história de pelo menos
120 anos.
As diferenças sociais, a
concentração de terras, a herança colonial, a desigualdade nas áreas urbanas, a
dificuldade de mobilidade social que é comum da América Latina trouxe influência
das teorias marxistas.
A disciplina de sociologia
vai ser oferecida pela primeira vez ao curso de direito.
Durante a ditadura militar a
Sociologia foi banida do ensino secundarista.
AS AMÉRICAS
América Latina é constituída de populações bastante
heterogêneas o que também se estende ao socioeconômico. No que diz respeito aos
seus governos, há um predomínio de democracias constitucionais.
Quanto a sua regionalização, a América está dividas em América
do Norte, América Central e América do Sul. A regionalização baseia nos
critérios físicos e critérios socioeconômicos.
América Latina é uma denominação criada para designar os
países do continente americano que foram colonizados por países europeus de
idiomas latinos, sendo que estes países adotaram línguas oficiais como
espanhol, português ou francês.
A América Anglo-Saxônica é um termo utilizado para designar o conjunto de países da América que possuem como idioma oficial o inglês.
Os países da América Anglo-Saxônica abrangem uma área
aproximada de 19 milhões de Km² e possuem laços históricos e culturais com o
Reino Unido (colonização britânica).
Quadro Natural
Quanto ao quadro natural temos uma grande diversidade do
ponto de vista físico. Na costa oeste dos EUA e do Canadá temos a presença da
Montanhas Rochosas e na América do Sul temos a Cordilheira dos Andes. Já na
porção central temos a presença de planaltos e planícies densamente irrigadas
pela hidrografia local.
O clima também é bastante diversificado com climas onde
predominam neve e o gelo como áreas de altas temperaturas.
O quadro socioeconômico do continente americano apresenta
diferentes níveis de desenvolvimentos. A América Anglo-Saxônica apresenta um
quadro social bem estruturado, com um IDH elevado enquanto que a América Latina
disparidades internas como concentração de renda, onde encontramos os maiores
problemas sociais e estruturais.
Os países da América Latina possuem um passado colonial em
comum. A colonização de exploração
foi a marca do passado desses países. A maioria dessas atuais nações serviu às
suas metrópoles e teve suas economias voltadas à exportação, o que impediu a
constituição de um mercado interno consolidado e causou prejuízos que
permanecem até os dias atuais. Já América Anglo-Saxônica foi colônia de povoamento.
As característica histórica que é comum aos países da América
Latina é a concentração de terras nas mãos da elite, mesmo após a
descolonização. Esse fator é um dos responsáveis pelas marcantes desigualdades
sociais e econômicas presentes nesses países. Todavia, apesar de muitas
semelhanças, esse conjunto de países possui diferenças que nos permitem
agrupá-los em grandes conjuntos regionais:
América Central e Guianas, América Andina, América Platina e
Brasil.
Processo de industrialização
A escravidão não foi abolida só por pressões internas. Com as
revoluções industriais, a necessidade da consolidação de um mercado de força de
trabalho livre e assalariada acabou levando a um abandono da prática
escravocrata. As demandas produtivas com a chegada de imigrantes.
No século XIX: processo de independências
No início do século XX temos uma industrialização incipiente.
Nas décadas de 1930, 1940 e 1950 temos uma política de substituição de
importações.
Nos anos de 1950, 1960 e 1970 nacional-desenvolvimentismo
Os anos de 1980 é marcado por dívidas, o Estado é
ineficiente, inflação alta com a economia estagnada e por fim o processo de
redemocratização.
Em 1990 adotamos o neoliberalismo (Consenso de Washington –
FMI mais o Tesouro do EUA)
Ocorre uma pressão externa para a adoção de medidas
neoliberais.
A adoção de tal cartilha trouxe crise social para a América
Latina.
O Ano 2000 é marcada pela “nova esquerda” latino americana.
Emergencial da esquerda: Chávez (Venezuela), Morales (Bolívia),
Kirchner (Argentina), Lugo (Paraguai), Correa (Equador), Ortega (Nicarágua),
Lula (Brasil.
Temos o fortalecimento do papel da atuação do Estado em
questão econômicas e sociais.
Cuba - Em 1959 temos a Revolução Cubana –
nacionalismo. Em 1962 Cuba sofre o embargo econômico dos EUA. Em 1990 temos o
endurecimento do embargo (Lei Torricelli e Helms-Burton)
Em julho de 2006, em razão de um problema de saúde, o grande
líder Fidel Castro, após 49 anos no poder, foi afastado da presidência
nacional. Seu irmão, Raúl Castro, que participou da revolução cubana, assumiu o
cargo de presidente, mas Fidel continua como líder do Estado cubano.
2008 - Raul Castro
assume o poder – reformas econômicas.
Em 2015 temos a retomada de relações diplomáticas entre EUA e
Cuba. Permanência do bloqueio econômico.
No dia de 19 de abril de 2018, Raúl Castro passou seu cargo a
seu sucessor Miguel Díaz-Canel.
Venezuela – 1999 – Hugo Chávez – Revolução Bolivariana
(socialismo do século XXI)
- Reforma Agrária
- Aumento dos gastos sociais
- Nacionalizações
- 2013 – Temos no cenário Nicolás Maduro e com isso novos
desafios pois é um governo de menor popularidade.
- Diminuição do preço do petróleo x manutenção dos gastos sociais
Bolívia
Em 2006 surge Juan Evo Morales Ayma (ameríndio) com propostas
de nacionalizações. Líder do movimento de esquerda boliviano cocalero, uma
federação de agricultores que tem por tradição o cultivo de coca para atender
um costume milenar da nação que é mascar folhas de coca.
A Bolívia está há mais de uma década crescendo a uma média
anual de 5% – muito superior à dos Estados Unidos e à dos países
sul-americanos.
Apesar da crise no preço das commodities, o governo boliviano
conseguiu manter o ritmo e foi cuidadoso para não desperdiçar o dinheiro que
entrou após a nacionalização do gás e do petróleo em 2006.
O país tem crescido muito graças às exportações de gás
natural que vende ao Brasil e à Argentina, o que gera o risco de ancorar seu
crescimento a esse recurso. E, embora tenha feito esforços para diversificar a
economia (com a venda de diesel, estanho e soja), permanece a pergunta de
quanto tempo vai conseguir sustentar seu modelo de desenvolvimento. Esse crescimento
está sendo chamado de “milagre econômico boliviano”.
Colômbia
- Repressão da oposição política
- Aumento da desigualdade social
- 1964: Formação das Farc – Socialismo Cubano
- Final da década de 1990 – envolvimento da guerrilha com o
narcotráfico.
- Em 2000 – Plano Colômbia
- Apoio financeiro dos Estados Unidos para o combate ao narcotráfico.
AMÉRICA ANGLO SAXÔNICA
- Formação territorial dos EUA – Colônia de povoamento –
inglesa (parte norte)
- Pequenas e médias propriedades
- Policulturas
- Mercado interno
- Trabalho livre
- Bases liberais
Sul dos EUA – latifúndio, monoculturas, mercado
externo, escravidão, bases mercantilistas, predomínio de protestantes.
A expansão territorial do EUA deu-se em razão de acordos,
compras e guerra.
Vamos aos principais
acordos e compras:
Em 1803, Louisiana foi comprada da França. Em 1819, Flórida é
comprada da Espanha. Oregon em 1846 é cedido pelo Reino Unido. Já o Alasca foi
comprado da Rússia.
O caso do Texas é resultado de uma guerra contra o México,
que foi anexado em 1845.
Tratado de Guadalupe-Hidalgo (1848) – Concessão mexicana dos
territórios do Arizona, Novo México, Nevada e Califórnia.
- Ideologia da expansão
territorial e econômica
Doutrina Monroe – 1823 – “América para os americanos” –
justifica o afastamento dos europeus.
- Em 1844 temos o Destino Manifesto – uma doutrina de naturalização
das fronteiras do Atlântico ao Pacífico. A doutrina do "Destino
Manifesto" é uma filosofia que expressa a crença de que o povo dos Estados
Unidos foi eleito por Deus para comandar o mundo, sendo o expansionismo
geopolítico norte-americano apenas uma expressão desta vontade divina.
- Em meio a esta ideia de predomínio mundial norte-americano
estava também a ideia do destino norte-americano de predominar sobre os povos
da América Latina, pois estes estão localizados no mesmo continente e não terem
desenvolvido a capacidade de exercer domínio sobre outros povos.
“Predestinação divina”
- Ética protestante – “O lucro como salvação”
Big Stick - A ideologia, ou ainda diplomacia
ou política do Big Stick (em português, “grande porrete”) é o nome com que
frequentemente se faz referência à política externa dos Estados Unidos sob a
presidência de Theodore Roosevelt (1901-1909).
É uma política externa agressiva com uso do poderio bélico
estadunidense para interesse estratégicos.
- Expansão econômica
dos Estados Unidos
Pós-Segunda guerra mundial:
- Fordismo + keynesianismo (Estado do Bem-estar social)
- “Anos Dourados” (décadas 1950/1960)
- Forte crescimento econômico
- Pleno emprego
Anos 1970
- Crise do Fordismo
- Produtos duráveis
- Crise do Petróleo
- Mão de obra cara
Era Ronald Reagan
(anos 1980), republicano, neoliberalismo, aumento dos gastos militares, crise
econômica (forte concorrência japonesa).
1989-1993 George Herbert Walker Bush – “Pai”
-
Característica
de governo muito próximas da Era Ronald Reagan.
-
Pequena
popularidade
-
Guerra
do Golfo – 1990-1991
Era Bill Clinton (anos
1990)
- Democrata
- Política ambiental flexível
- Política externa mais amigável (*acordo de Oslo)
*A expressão "acordo de Oslo", cujo nome lembra a
capital da Noruega, abriga na verdade uma série de reuniões de acordos assinados
entre o líder palestino Yasser Arafat e o então primeiro ministro israelense,
Ytzhak Rabin, do Partido Trabalhista, entre 1993 e 1995, sob o estímulo do
presidente norte-americano Bill Clinton.
- Recuperação econômica
Era George W. Bush-
“filho” (anos 2000)
- Doutrina Bush foi uma orientação da política externa
americana estabelecida pelo presidente americano George W. Bush em 2002.
Esta ideologia
privilegiava a guerra preventiva, o combate ao terrorismo e a livre-circulação
de capitais.
Também declarava três
países como integrantes do "Eixo do Mal": Iraque, Irã e Coreia do
Norte.
- Guerra ao terror:
Afeganistão (2001) e Iraque (2003)
- Ataques preventivos
Crise do subprime (2008)
Em setembro de 2007
foi desencadeada uma crise que viria a ser a maior desde a grande depressão de
1929, quando os EUA amargaram um colapso em sua economia. A crise do subprime
chegou de surpresa e atingiu em cheio a bolsa de valores. O auge da crise do subprime
foi deflagrado com a quebra de um dos bancos de investimentos mais tradicional
dos EUA, o Lehman Brothers, desencadeando uma crise nas bolsas do mundo todo. A
crise do subprime, chamada por muitos de “bolha imobiliária americana”, teve
seu início a partir da forte queda do índice Dow Jones em julho de 2007,
motivada pela hipótese do colapso hipotecário, que arrastou várias instituições
financeiras americanas para a situação de insolvência. Nessa época os chamados
empréstimos hipotecários podres, ou subprime mortage, eram concedidos de forma
irresponsável, culminando em uma crise de crédito através da transferência
desenfreada de CDSs (Credit Defaut Swaps) e CDOs (Collateralized Debt
Obligation) para terceiros, repassando assim os riscos para outras contrapartes.
Fonte: Suno
Research em https://www.sunoresearch.com.br/artigos/crise-do-subprime/
Era Obama (anos 2009-2017)
- Governo
contraditório
- Fim da Guerra do
Iraque x Manutenção da Guerra do Afeganistão e ataques aéreos ao ISIS, no
Iraque.
- Tentativa de legalizar
cinco milhões de imigrantes x maior deportação de imigrantes da história.
- Tímida recuperação econômica.