Archive for agosto 2019
A UNIÃO EUROPEIA
Integração Política
- 1944: Benelux
- Bélgica, Holanda, Luxemburgo
- Acordo de Livre Comércio
- 1950: Plano Schuman
- Proposta de integração entre França e Alemanha
- A Declaração Schuman foi proferida pelo ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Robert Schuman, a 9 de maio de 1950. Nela se propunha a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) com vista a instituir um mercado comum do carvão e do aço entre os países fundadores.
- 1951 - A CECA (membros fundadores: França, República Federal da Alemanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo) foi a primeira de uma série de instituições europeias supranacionais que deram origem à atual União Europeia.
- 1957: Tratado de Roma
- Após a criação e os primeiros anos de sucesso da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), os pais fundadores da Europa partiram para uma nova etapa do processo de integração europeia com a Conferência de Messina. Em Roma, em março de 1957, foram assinados pelos mesmos signatários da CECA os «Tratados de Roma», que instituíram por um lado a Comunidade Econômica Europeia (CEE) e por outro a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom). Ambos os Tratados entraram em vigor em 1 de janeiro de 1958.
- Estes dois últimos tratados são regularmente designados por «Tratados de Roma». Quando é feita referência ao «Tratado de Roma» entende-se apenas o mais significativo para a construção europeia, o Tratado CEE.
- Embrião de um Mercado Comum com previsão de quatro liberdades fundamentais (livre circulação de mercadorias, serviços, capitais e pessoas)
- 1967: Tratado de Bruxelas
- A assinatura deu-se em 8 de abril de 1965. Entrou em vigor em 1 de julho de 1967. Tem como finalidade: simplificar o funcionamento das instituições europeias.
- Principais mudanças: criação de uma Comissão única e de um Conselho único para as três Comunidades Europeias (CEE, Euratom, CECA); revogado pelo Tratado de Amesterdã.
- 1973: Dinamarca, Irlanda e Reino Unido
- O primeiro alargamento da CEE foi bastante heterogéneo. Acabou por ser dominado pelo caso britânico, devido à sua economia altamente desenvolvida e às suas relações extra-europeia.
1981: Grécia
1985: Tratado de Schengen
- Com o objetivo de dar liberdade de circulação aos cidadãos, cinco países assinaram, em 1985, o acordo que iria abolir as fronteiras em quase todo o território do velho continente. O Tratado de Schengen iniciou com a participação da Alemanha, Luxemburgo, Bélgica, Holanda e França.
- A implementação foi efetivada no ano de 1995, e hoje conta com 26 países membros do acordo, sendo que entre os países da União Europeia não fazem parte, aparecem apenas Bulgária, Chipre, Irlanda, Reino Unido e Romênia. Além disso, quatro países que não pertencem à UE fazem parte de Schengen: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça.
1986: Portugal e Espanha
1991/1992: Tratado de Maastricht
- O “Tratado Maastricht” ou o “Tratado da União Europeia” foi um acordo assinado na cidade Maastricht (Holanda) pelos países europeus em 7 de fevereiro 1992.
- Entrou em vigor em 1 de novembro de 1993, como a etapa derradeira para a integração europeia, afim de constituiu política socioeconômica comum para os países signatários.
- O principal atributo do Tratado Maastricht é que ele aprofundou as reformas realizadas para implantação da União Europeia (UE). Isso culminou numa dimensão fortemente política, na medida em que reforçou a legitimidade democrática das instituições já existentes, além de abordar assuntos como educação, energia, agricultura, meio-ambiente e saúde para a comunidade europeia.
- Contudo, a realização da união econômica e monetária também merece destaque, com a criação da União Econômica e Monetária (UEM) e da moeda única, o Euro, o que facilitou a coordenação das políticas econômicas do bloco.
1995: Primeira supressão fronteiriça - Espaço Schengen ,
1995: Finlândia, Austria e Suécia
1992/2002: Zona do Euro - União monetária
2004: Malta, Chipre, Estônia, Letônia, Lituânia, Hungria, Polônia, Eslováquia, República Tcheca.
2007: Romênia e Bulgária
2007: Tratado de Lisboa
- O Tratado de Lisboa é um dos mais polêmicos acordos firmados pela União Europeia, pois alguns pontos vão de encontro a questões de poder e soberanias nacionais.
- é um documento com acordo e termos elaborados pelos países-membros da União Europeia que pretende reformar ou alterar determinadas características legislativas do bloco. Após seis anos de debate, o tratado foi concluído em 2007, quando foi assinado pela maioria dos países europeus e entrou em vigor a partir de 2009.
2013: Croácia
ATUALIDADES
- A Turquia não participam da União Europeia.
- Um dos principais obstáculos à integração da Turquia é o fato de o Continente Europeu ainda ser considerado, por muitos, como um “Clube Cristão” fundada nos princípios Judaico-Cristãos. A aceitação de um país com 70 milhões de muçulmanos iria acabar com esta visão europeia. A Turquia poderia enriquecer a Europa trazendo uma nova identidade religião e cultural para o património da União. Dentro das fronteiras europeias já residem 20 milhões de muçulmanos, a adesão de um país de maioria muçulmana daria a Bruxelas a hipótese de dar o exemplo de tolerância a todos os seus cidadãos.
- É um fato que apenas um terço do território turco se encontra em solo Europeu, pelo que muitos alegam que a Turquia não pertence à Europa mas sim à “Ásia Menor”. Acredita-se, então, que a UE deve crescer dentro do seu espaço geográfico, expandindo-se para Leste e não para um espaço que é maioritariamente Asiático.
- É acusada de violação do direitos humanos em relação a minoria curda
Suíça: (não quer participar) - Possui uma economia forte, acordos com a União Europeia, é um paraíso fiscal e faz uso constante da democracia direta.
Crise Europeia
- Elevação da dívida/PIB
- Os gastos com o Estado do Bem-Estar Social
- Socorro financeiro aos Bancos (Crise de 2008)
- Diminuição da População Economicamente Ativa (PEA) Dificuldade de Arrecadação
Soluções:
- Medidas de socorro econômica oferecidas pela Troika - (Banco Central Europeu, FMI e Comissão Europeia)
- Austeridade Fiscal - Diminuição dos gastos públicos e o aumento dos impostos
Fontes:
- A assinatura deu-se em 8 de abril de 1965. Entrou em vigor em 1 de julho de 1967. Tem como finalidade: simplificar o funcionamento das instituições europeias.
- Principais mudanças: criação de uma Comissão única e de um Conselho único para as três Comunidades Europeias (CEE, Euratom, CECA); revogado pelo Tratado de Amesterdã.
- O primeiro alargamento da CEE foi bastante heterogéneo. Acabou por ser dominado pelo caso britânico, devido à sua economia altamente desenvolvida e às suas relações extra-europeia.
1985: Tratado de Schengen
- Com o objetivo de dar liberdade de circulação aos cidadãos, cinco países assinaram, em 1985, o acordo que iria abolir as fronteiras em quase todo o território do velho continente. O Tratado de Schengen iniciou com a participação da Alemanha, Luxemburgo, Bélgica, Holanda e França.
- A implementação foi efetivada no ano de 1995, e hoje conta com 26 países membros do acordo, sendo que entre os países da União Europeia não fazem parte, aparecem apenas Bulgária, Chipre, Irlanda, Reino Unido e Romênia. Além disso, quatro países que não pertencem à UE fazem parte de Schengen: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça.
1986: Portugal e Espanha
1991/1992: Tratado de Maastricht
- O “Tratado Maastricht” ou o “Tratado da União Europeia” foi um acordo assinado na cidade Maastricht (Holanda) pelos países europeus em 7 de fevereiro 1992.
- Entrou em vigor em 1 de novembro de 1993, como a etapa derradeira para a integração europeia, afim de constituiu política socioeconômica comum para os países signatários.
- O principal atributo do Tratado Maastricht é que ele aprofundou as reformas realizadas para implantação da União Europeia (UE). Isso culminou numa dimensão fortemente política, na medida em que reforçou a legitimidade democrática das instituições já existentes, além de abordar assuntos como educação, energia, agricultura, meio-ambiente e saúde para a comunidade europeia.
- Contudo, a realização da união econômica e monetária também merece destaque, com a criação da União Econômica e Monetária (UEM) e da moeda única, o Euro, o que facilitou a coordenação das políticas econômicas do bloco.
1995: Primeira supressão fronteiriça - Espaço Schengen ,
1995: Finlândia, Austria e Suécia
1992/2002: Zona do Euro - União monetária
2004: Malta, Chipre, Estônia, Letônia, Lituânia, Hungria, Polônia, Eslováquia, República Tcheca.
2007: Romênia e Bulgária
2007: Tratado de Lisboa
- O Tratado de Lisboa é um dos mais polêmicos acordos firmados pela União Europeia, pois alguns pontos vão de encontro a questões de poder e soberanias nacionais.
- é um documento com acordo e termos elaborados pelos países-membros da União Europeia que pretende reformar ou alterar determinadas características legislativas do bloco. Após seis anos de debate, o tratado foi concluído em 2007, quando foi assinado pela maioria dos países europeus e entrou em vigor a partir de 2009.
2013: Croácia
ATUALIDADES
- A Turquia não participam da União Europeia.
- Um dos principais obstáculos à integração da Turquia é o fato de o Continente Europeu ainda ser considerado, por muitos, como um “Clube Cristão” fundada nos princípios Judaico-Cristãos. A aceitação de um país com 70 milhões de muçulmanos iria acabar com esta visão europeia. A Turquia poderia enriquecer a Europa trazendo uma nova identidade religião e cultural para o património da União. Dentro das fronteiras europeias já residem 20 milhões de muçulmanos, a adesão de um país de maioria muçulmana daria a Bruxelas a hipótese de dar o exemplo de tolerância a todos os seus cidadãos.
- É um fato que apenas um terço do território turco se encontra em solo Europeu, pelo que muitos alegam que a Turquia não pertence à Europa mas sim à “Ásia Menor”. Acredita-se, então, que a UE deve crescer dentro do seu espaço geográfico, expandindo-se para Leste e não para um espaço que é maioritariamente Asiático.
- É acusada de violação do direitos humanos em relação a minoria curda
Crise Europeia
- Elevação da dívida/PIB
- Os gastos com o Estado do Bem-Estar Social
- Socorro financeiro aos Bancos (Crise de 2008)
- Diminuição da População Economicamente Ativa (PEA) Dificuldade de Arrecadação
Soluções:
- Medidas de socorro econômica oferecidas pela Troika - (Banco Central Europeu, FMI e Comissão Europeia)
- Austeridade Fiscal - Diminuição dos gastos públicos e o aumento dos impostos
GEOGRAFIA DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS
a) Migrações
- Escala temporal: migrações diárias, temporárias, sazonais, definitivas.
- FATORES MIGRATÓRIOS
a) Fatores de repulsão:
MIGRAÇÕES NA HISTÓRIA
a) Antiguidade e Idade Média
- Emigração
- Imigração
- Escala temporal: migrações diárias, temporárias, sazonais, definitivas.
- FATORES MIGRATÓRIOS
a) Fatores de repulsão:
- problemas sócioeconômicos
- Guerras
- Perseguições
- Problemas ambientais
- Condições sociopolíticas favoráveis
- Ambientais econômicos dinâmicos
- Possibilidades de melhorias de vida
- Afinidade linguística ou proximidade espacial
- legalidade e ilegalidade
- Migrações clandestinas
- Tráfico humano
- Asilados e refugiados políticos
- Políticas de atração de imigrantes (atrativas de mão de obra)
MIGRAÇÕES NA HISTÓRIA
a) Antiguidade e Idade Média
- Nomadismo e sedentarismo
- Expansão de impérios (egípcio, romano, grego)
- Expansão islâmica
b) Da expansão marítima,europeia ao século XIX
- Colonialismo
- Partilha Imperialista
- Perseguições religiosas na Europa
- Atração de imigrantes para os Estados Unidos
- Tráfico de pessoas escravizadas
c) Primeira metade do século XX
- Guerras mundiais e migrações
- Nazismo e diáspora judaica
MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS RECENTES
a) O pós-Segunda Guerra Mundial
- Descolonização afro-asiática
- Migrações de retorno (Europa e Japão)
- Políticas de atração de mão de obra para reconstrução europeia
- Xenofobia e ultranacionalismos
- Políticas de repratiamento
- Barreiras migratórias (muros)
c) Destaques migratórios atuais
- Africanos para a Europa
- Dispersão internacional de chineses
- Atração de trabalhadores para o Sudeste Asiático
POPULAÇÃO: TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E ESTRUTURA
CONCEITOS
a) Taxa de natalidade – número de nascimentos (1000 hab./ano)
b) Taxa de mortalidade – número de óbitos (1000/
hab./ano)
c) Crescimento Vegetativo – Taxa de natalidade - taxa de
mortalidade = Crescimento vegetativo
d) Taxa de fecundidade – número de filhos por mulher
OBS.: Análise do crescimento vegetativo (CV):
1 filho por casal – redução populacional
2 filhos por casal – estagnação populacional
3 filhos por casal – incremento populacional
TRANSIÇÃO
DEMOGRÁFICA
a)
Primeira Fase
- Economia rurais
- Taxa de natalidade alta + taxa
de mortalidade alta = crescimento
vegetativo baixo
- Taxa de Natalidade alta:
. baixo custo de formação do indivíduo
. filho – mão de obra
. baixo desenvolvimento contraceptivo
. pouca difusão de informações
- Taxa de mortalidade alta
. pouco acesso à medicina
. Pouco Saneamento Básico
. Oferta instável de alimentos
. Guerrras e epidemias
b) Segunda
Fase
- Economias urbano-industriais
- Taxa de Natalidade alta + taxa de mortalidade baixa =
crescimento vegetativo alto
- Redução da taxa de mortalidade
. Revolução médico-sanitária
. Estabilização
c)
Terceira Fase
- Economia urbanas terciarizadas
- Taxa de natalidade baixa + taxa de mortalidade baixa =
crescimento vegetativo baixo
- Redução da taxa de natalidade
. Alto custo de formação do indivíduo
. Planejamento familiar
. Difusão de contraceptivos e informação
. Maior participação da mulher no mercado de trabalho
ESTRUTURA
DA POPULAÇÃO
a) Etária
Base
larga e topo estreito
. Alta natalidade (base larga)
. Baixa expectativa de vida (topo estreito)
. População jovem
Estreitamento
da base da pirâmide
. Natalidade moderada (base menos larga)
. Expectativa de vida melhor (topo menos estreito)
. Pirâmide mais equilibrada
Rumo
a um topo largo
. Natalidade baixa (base estreita)
. Expectativa de vida alta (topo largo)
. Maior proporção de idosos
b) Setores econômicos
- Países pobres: setor primário em destaque
- Países com industrialização tardia: tendência de
crescimento do setor terciário.
- Países desenvolvidos: economias terciarizadas (apenas
industriais de alta tecnologia)
c)
IDH
- Indicadores que compões o cálculo
. RNB (ou PNB) per capita
. Expectativa de vida
. Escolaridade
d)
Espacial
- População absoluta x população relativa
. País populoso: elevado número de habitantes
. País povoado: elevada densidade demográfica
TEORIAS
DEMOGRÁFICA
a)
Malthusiana
- visão religiosa e
pessimista
- alimentos crescem em
progressão aritmética x população cresce em progressão geométrica
- propõem controle de
natalidade
- não prevê avanços na
agricultura ou estagnação da natalidade
b)
Neomalthusiana
- crescimento vegetativo é causa
do subdesenvolvimento
- elevados gastos sociais
- políticas radicais (aborto
e esterilização compulsórios e, em alguns casos infanticídio)
- atribui os problemas aos
países com alto crescimento vegetativo
- geralmente
subdesenvolvidos
- teoria determinista
c)
Ecomalthusiana
- Crescimento vegetativo implica
impactos ambientais
- Atribui os problemas aos
países com alto crescimento vegetativo
. Geralmente subdesenvolvidos
. Teoria, mais uma vez,
determinista
- Ignora as disparidades de
padrões de consumo
d)
Reformista
- Problemas sociais são
frutos da desigualdade
- Propõe reformas: social,
política e econômica
- Teoria mais bem aceita
atualmente