Posted by : Francisco Geo
domingo, 21 de outubro de 2018
Formação territorial dos Estados Unidos
- Colonização inglesa
- Povoamento no norte:
Região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses,
que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o
objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas
famílias.
Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de
povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia
baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado
interno.
pequenas e médias propriedades
policulturas
mercado interno
trabalho livre
bases liberais
- Exploração no sul
(plantation)
Colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram
uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que
seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava,
produção para a exportação para a metrópole e monocultura.
latifúndio
- Predomínio de Protestantes
Navio Mayflower Os chamados pilgrims fathers,
isto é, “pais peregrinos”, foram os primeiros ingleses protestantes a emigrarem
para a América do Norte e lá fundarem as primeiras colônias, que, a posteriori,
deram origem aos Estados Unidos da América. Esses imigrantes partilhavam da fé
puritana (resultante do calvinismo que se desenvolveu na Inglaterra)
e, assim como os católicos ingleses, eram perseguidos, no século XVII, pela monarquia
absolutista anglicana. Essas perseguições acabaram por levá-los a sair dos
domínios britânicos. O navio utilizado para a viagem dos peregrinos
chamava-se Mayflower (“Flor de maio”). Ao todo, o navio
transportou cerca de 102 passageiros e 25 tripulantes.
- Guerra
dos 7 anos
Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756
e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a
Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os
prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias
do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram
protestos e manifestações contra a Inglaterra.
- Independência
Fatores determinantes da Independência dos Estados Unidos:
O crescimento do comércio colonial do
Norte, que passou a concorrer com a metrópole, levou a Inglaterra a mudar sua
política econômica.
O Parlamento inglês decidiu aumentar
as taxas e os direitos da Coroa na América, para pagar as taxas dos custos
da Guerra dos Sete Anos (1756-1763).
Esse conflito ocorreu entre os ingleses e franceses pela posse das terras a
oeste das treze colônias inglesas.
Antes da Independência, os EUA eram formado por treze colônias
controladas pela metrópole: a Inglaterra.
1776
O Tratado de Paris foi o acordo
internacional pelo qual o extinto Reino da Grã-Bretanha reconheceu formal e
oficialmente o fim da Guerra da Independência dos Estados Unidos e a
independência dos Estados Unidos da América, pós-Revolução Americana.
- Expansão Territorial
Inicialmente constituído por treze estados
alinhados ao longo da costa leste da américa do norte, a jovem nação constituía
um pequeno país, estendendo-se do Maine à Flórida e horizontalmente entre a
costa do Atlântico e o rio Mississipi.
Esta pequena nação, porém, logo
desenvolve uma filosofia em trono do expansionismo. Tal filosofia
concentrava-se em torno da crença de que os habitantes das ex-colônias
britânicas haviam sido escolhidos por Deus para exercer uma liderança mundial,
sendo que nada nem ninguém poderia impedir este destino. E é assim que ficou
conhecida esta filosofia, denominada Doutrina do Destino Manifesto, que serviu
de impulso para que os norte-americanos saíssem de suas fronteiras, indo ocupar
o vasto e quase inexplorado oeste.
Como ocorre a expansão dos EUA:
- Compra
de territórios -
foi por este formato de expansão territorial que se deu os primeiros
importantes avanços na linha fronteiriça norte-americana, com a compra da Luisiana à França de Napoleão Bonaparte em
1804 e a compra da Flórida em 1819 aos espanhóis. Importante lembrar que
os 15 milhões de dólares gastos pelos EUA na compra do território
denominado Luisiana à época fazia referência a uma faixa territorial muito
maior que o atual estado da Luisiana, que se estendia do Golfo do México às
fronteiras com o Canadá britânico.
- Diplomacia - é exemplo deste
formato de expansão a anexação do Óregon aos ingleses, em 1846, a partir
de compensações de natureza diversas pelo direito de soberania ao
território.
- Guerra - nesta categoria, o México
foi a maior vítima do expansionismo norte-americano, pois perdeu parte
considerável de seu território original. Inicialmente, os colonos
norte-americanos estabelecidos no Texas declararam a independência deste,
logo depois aceitando sua incorporação aos Estados Unidos. Os conflitos
iniciados com a ocupação de colonos dos EUA em várias partes de território
pertencente ao México chegaria ao fim somente em 1845, através do tratado
de Guadalupe-Hidalgo, que estabelecia a fronteira entre México e Texas,
além de ceder aos norte-americanos as atuais Califórnia, Arizona, Novo
México, Nevada, Utah e parte do Colorado por meio de uma indenização de 15
milhões de dólares.
- Guerra
contra as nações indígenas - em sua marcha para o Oeste, expandindo
o território dos EUA, era imprescindível aos colonos que
"pacificassem" os povos indígenas estabelecidos ao longo de
todos os novos territórios, ocupando suas terras efetivamente.
Provavelemente foram os povos indígenas aqueles que mais perderam com a
filosofia do Destino Manifesto, sendo muitos deles exterminados, outros
depararam-se com uma quase-extinção, outros acabaram assimilados aos
dominadores.
- A
história do Alasca remete ao ano de 1867, quando foi adquirido
do Império da Rússia após longa insistência de William
Henry Seward, que na época era o Secretário do Estado norteamericano. O
valor pago pelo Alasca foi de aproximadamente sete milhões de dólares e,
naquele tempo, o Secretário foi duramente criticado pelo gasto, pois os
americanos achavam que o território não tinha nenhum benefício e era um
bloco de terra, gelo e ursos. Apesar disso, neste Estado criticado houve
grande descoberta de reservas naturais, que atraem todos os anos milhares
de turistas.
Os Estados Unidos continuariam sua
expansão durante o século XX, mas agora adquirindo territórios ultramarinos,
espécie de "neo-colônias", como por exemplo Cuba, Porto Rico, Filipinas, a Samoa Americana ou as ilhas Marianas.
- Doutrina Monroe (1823)
Em dezembro de 1823, o então presidente norte-americano James
Monroe(1817-1825) fez um pronunciamento no Congresso de seu país para
exigir o distanciamento dos europeus que pretendiam retomar o processo de
colonização. Os principais países que queriam invadir novamente o território
americano faziam parte da Santa Aliança (como Áustria, Rússia e
França).
Segundo a Doutrina Monroe, “os continentes americanos, em
virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem
mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma
potência europeia”.
- Política do Big
Stick
A ideologia, ou ainda diplomacia ou política
do Big Stick (em português, “grande porrete”) é o nome com que
frequentemente se faz referência à política externa dos Estados Unidos sob a
presidência de Theodore Roosevelt (1901-1909). O termo foi inspirado em um
provérbio, originário da África Ocidental, que apregoava: “Fale com suavidade,
e carregue um grande porrete, assim irás longe”. Do mesmo modo, Roosevelt
atuava mantendo um ar amistoso e cordial nas negociações, e ao mesmo tempo
deixava evidente a possibilidade de usar a força para sobrepujar seus
opositores e conseguir seu intento.
- EXPANSÃO
ECONÔMICA DOS EUA
Pós-Segunda Guerra Mundial
. Fordismo + Keynesianismo (Estado do Bem Estar Social)
"Anos Dourados" (décadas de 1950/1960)
- Forte crescimento econômico
1970
Crise do Fordismo
produtos duráveis
Crise do Petróleo
Mão de obra cara
Era Reagan 1981 - 1988
Republicano
Neoliberal
Aumento dos gastos militares (Projeto Guerra nas Estrelas)
Crise Econômica - forte concorrência japonesa
George H. Bush "Pai" 1989 - 1992
Pequena popularidade
Guerra do Golfo 1990 - 1991
Era Clinton 1993 - 2000
Democrata
Política ambiental mais flexível
Política externa mais amigável
Acordo de Oslo 1993 - 1995
Recuperação econômica
Era George W. Bush - "filho" 2001 - 2009
Doutrina Bush
Em 2002, o presidente George Bush
divulgou o documento "A estratégia de segurança nacional dos Estados
Unidos", que ficou conhecido como "Doutrina Bush". Este
documento apresenta as estratégias político-militares que passaram a
ser adotadas pelo país em nome da defesa nacional, frente às ameaças a que
poderiam estar sujeitos o território e o povo norte-americanos.
O documento declara a intenção dos
Estados Unidos em agir militarmente, por conta própria e decisão unilateral em
nome do direito de autodefesa, de maneira preventiva e antecipada: atacar antes
e perguntar depois. Dessa forma, os Estados Unidos, em nome do
anti-terrorismo e do combate de países considerados e avaliados como ameaçadores
aos seus interesses, justificaram as suas ações e procuraram torná-las
legítimas diante da opinião pública norte-americana e internacional.
Guerra ao terror (Afeganistão 2001, Iraque 2003)
Ataques Preventivos
"Eixo do Mal"
Crise do subprime
Em setembro de 2007 foi desencadeada uma crise que
viria a ser a maior desde a grande depressão de 1929, quando os EUA amargaram
um colapso em sua economia. A crise do subprime chegou de surpresa e atingiu em
cheio a bolsa de valores. O auge da crise do subprime foi deflagrado com a
quebra de um dos bancos de investimentos mais tradicional dos EUA, o Lehman
Brothers, desencadeando uma crise nas bolsas do mundo todo. A crise do
subprime, chamada por muitos de “bolha imobiliária americana”, teve seu início
a partir da forte queda do índice Dow Jones em julho de 2007, motivada pela
hipótese do colapso hipotecário, que arrastou várias instituições financeiras
americanas para a situação de insolvência.
Era Obama 2009 - 2016
Governo contraditório
Fim da guerra do Iraque x Manutenção da Guerra do
Afeganistão e ataques aéreos ao Estado Islâmico no Iraque
Tentativa de legalizar 5 milhões de imigrantes na
História
Tímida recuperação econômica
"Obamacare"
Chama-se formalmente Affordable Care
Act (ACA), mas a lei ficou rapidamente conhecida por Obamacare. É o programa
legislativo de reforma na Saúde implementado pela administração Obama em março
de 2010 (entrou em vigor plenamente a partir de 1 de janeiro de 2014) para
garantir que todos os norte-americanos têm acesso a um seguro de saúde.
Nos EUA não há um Serviço Nacional de
Saúde tal como o conhecemos, daí que tenha sido criada uma solução para
resolver a falta de cobertura que afetava cerca de 15% da população. Essas
pessoas não estavam cobertas pelos programas de saúde estatais para os mais
pobres (Medicaid) e os mais velhos (Medicare) nem pelos seguros de saúde das
entidades empregadoras. Havia um buraco no sistema.
Com o Obamacare, todas as pessoas que vivem nos EUA
passaram, assim, a ser obrigadas a comprar algum tipo de seguro de saúde. É
mais ou menos o mesmo que acontece quando se compra um carro e se é obrigado a
ter um seguro. Quem não tem, paga multa
Fontes:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/euamaior-potencia.htm
https://www.infoescola.com/politica/ideologia-do-big-stick/
https://www.todamateria.com.br/independencia-dos-estados-unidos/
Suno
Research em https://www.sunoresearch.com.br/artigos/crise-do-subprime/