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- Continente Africano
Posted by : Francisco Geo
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
O continente africano
possui cerca de 22% das terras emersas do planeta. Ao norte é banhado de pelo
Mar Mediterrâneo e a nordeste pelo Mar Vermelho. Oeste pelo Oceano Atlântico e
Oceano Índico a leste. Ao sul, é banhado pelos dois oceanos.
É cortado:
·
Trópico de Câncer
·
Linha do Equador
·
Trópico de Capricórnio.
É o segundo mais populoso
dos continentes, perdendo somente para a Ásia.
No continente africano há
um predomínio de atividades agrícolas. Aproximadamente 63% da população residem
no meio rural. Somente 37 % moram em áreas urbanas.
O continente africano
possui uma das maiores diversidades culturais do planeta.
No norte da África,
predominam os povos caucasoides e semitas.
A parte da África,
situada ao sul do Deserto do Saara, encontram-se os povos pigmeus, bosquímanos,
hotentotes, sudaneses e os bantos.
Observamos assim uma
grande diversidade que reflete numa variedade muito grande de línguas e
dialetos.
O maioria dos países hoje
do continente africano conheceu muito tarde seu processo de independência. Só a
partir da década de 1960 é que se inicia a descolonização. Mesmo com a
independência das colônias, não temos alteração em nada a realidade desses
novos países. As condições precárias da população em muitas nações continuam. A
independência financeira e econômica não acontece.
Hoje, observamos uma
modificação no quadro geopolítico do mundo. A busca de novos mercados
consumidores substitui os antigos critérios do passado. A pobreza dos países
africanos parece não ser de interesse do mundo desenvolvido.
Algumas nações africanas
merecem destaque. Podemos citar à África do Sul que no passado sofreu com o “apartheid”.
Com o fim do “apartheid”, temos uma África do Sul com eleições presidenciais
(1994), dando um grande passo contra a discriminação racial. As restrições no campo
comercial até então suspensas, retornam com as entidades internacionais. É importante
ressaltar que mesmo com todas as mudanças ocorridas, ainda existe uma elite
branca que controla a economia e a burocracia do país. O regime instalado,
permitiu a possibilidade de aproximação entre as experiências sociais e
econômicas de negros e brancos.
O Sudão do Sul é o mais
novo país da África. Em 9 de julho de 2011, o Sudão do Sul tornou-se um estado
independente. Era uma parte do Sudão até 2011, quando se tornou independente. A
capital do Sudão do Sul é Juba. O país tem 11.090.000 habitantes (estimativa de
2013) e sua área é de 644.330 km2. Está localizado entre a África Oriental e Central.
A maioria da sua população é cristã e animista. O norte já tem maioria
islâmica. O petróleo pode ser a sua principal fonte de renda.
A partilha da África,
trouxe resultados catastróficos para o continente africano. A divisão feita
pelos imperialistas da época, em nenhum momento preocupou-se com os povos aí
existentes. As fronteiras traçadas pelos colonizadores não respeitavam as
antigas organizações tribais. Uniu tribos inimigas, dividiu tribos. O resultado
não poderia ser outro. Vejamos o caso de Ruanda, onde as etnias hutus e tutsi travaram
uma guerra, que provocou a fuga de meio milhão de pessoas (refugiados). Isto
sem falar no grande número de mortos.
Outra ponto importante que
podemos destacar, foram os acontecimentos recentes, ocorridos em janeiro de
2011. Onda de protestos ganham espaçam nos jornais, redes sociais e rapidamente
se espalham pelo norte da África e atinge outros continentes. As manifestações
ganham nomes. Temos a Revolução de Lótus que tem o objetivo de derrubar o então
ditador Hosni Mubarak e a Revolução de Jasmim, na Tunísia.
O continente africano é
frequentemente dividida em cinco regiões de acordo com características
geográficas e demográficas. São elas:
·
África Oriental
·
África Ocidental
·
África Setentrional
·
África Central
·
África Meridional.
- Na
África Subsaariana encontramos os países de baixo IDH e com os maiores
índices de desnutrição e propagação de epidemias. Atualmente alguns países
pobres como Serra Leoa, Guiné e Libéria sofre com o Ebola.
Clima:
Equatorial ou tropical
na maior parte do país, com exceção no extremo norte e extremo sul onde temos o
clima temperado.
O deserto do Saara, ao
norte, é uma das regiões mais áridas do planeta e ocupa um terço do território
africano. Em alguns momentos encontraremos verdadeiras ilhas no meio do deserto
onde encontramos água, estamos falando dos Oásis.
Fazendo um contraste a
essa região, temo a bacia do Rio Nilo e nela encontram as regiões mais férteis do planeta, onde surgiu a
civilização egípcia (Egito Antigo).
Sobre a vegetação
africana podemos afirmar que se constitui basicamente de savanas, que lembra os
Cerrados brasileiros e as florestas equatoriais onde se encontra uma grande
variedade de animais.
Nas savanas encontram-se os animais de porte
maiores em razão de serem constituídas de árvores esparsas.
Depois da Floresta
Amazônica, encontraremos na África, a segunda maior floresta equatorial do
planeta.
Atualmente o processo
desmatamento das áreas verdes tem se acelerado iniciando assim o processo de
desertificação.
O Kilimanjaro é o ponto mais alto da África com 5.895m.
Relevo:
É formado em sua maior
parte por rochas antigas. O continente pode ser dividido em duas porções: a
norte-ocidental, de formas mais baixas, e a sul-oriental, de topografia mais
elevada.
Além dos planaltos, o
relevo apresenta extensas áreas de depressões, onde se instalam os desertos
continentais.
Apesar de os grandes
planaltos dominarem a África, há algumas cadeias de montanhas no continente.
Entre elas duas merecem destaque: Cadeia do Atlas e Cadeia do Drakensberg.
Hidrografia
A África possui rios
importantes e caudalosos, porém, sua hidrografia é bem distribuída pelo
continente. Seus rios são mal
distribuídos por conta da presença de diversas áreas de clima desértico, o que
agrava a situação de seca e escassez de água em várias localidades do
continente.
Na região do Saara
existem muitos rios temporários, também conhecidos como intermitentes, pois o
fluxo desses rios diminui no período mais seco até cessar completamente.
Apenas o rio Nilo, o
segundo maior do mundo em extensão, com cerca de 6.700 km, não perde o seu
fluxo no percurso do deserto para o mar.
O Nilo nasce na região
equatorial próxima da floresta Nyungwe, em Ruanda. Por desaguar no Mar
Mediterrâneo, formando um imenso delta, ele foi historicamente aproveitado para
a irrigação e a agricultura.