Archive for outubro 2014
Atenção
O Estado de Israel foi criado pela ONU (Organização das
Nações Unidas) em 1948. A sua criação provocou um avalanche de conflitos constantes
na região. A expansão de Israel sobre a Palestina tem um caráter geopolítico no
tocante à expansão do território, fato que se cruza com questões culturais,
étnicas, religiosas e históricas.
O Estado de Israel possui um farto aparato bélico. As
guerras envolvidas, fez o país ocupar várias partes do território palestino
como a Cisjordânia e a Faixa de Gaza que até hoje permanecem ocupadas.
O EUA, na condição de potência, sempre apoiou o Estado de Israel.
A presença de um Estado forte como Israel, contribui para os interesses
econômicos dos EUA na região.
BRICS
Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios.
Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.
O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses países, bem como uma maior comunicação entre eles.
A partir do ano de 2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em Inglês: South Africa).
Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.
BRICS
desafiam a ordem econômica internacional
Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de Março de 2013, os países do eixo decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que desagradou profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis pelo FMI e Banco Mundial, respectivamente. A decisão sobre o banco do BRICS ainda não foi oficializada, mas deve se concretizar nos próximos anos. A ideia é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros do BRICS e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento.
Outra medida que também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um contingente de reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países que fazem parte do grupo.
Com
essas decisões, é possível perceber a importância econômica e política desse
grupo, assim como também é possível vislumbrar a emergência de uma rivalidade
entre o BRICS, os EUA e a União Europeia.
Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/bric.htm
Posted by Francisco Geo
Continente Africano
O continente africano
possui cerca de 22% das terras emersas do planeta. Ao norte é banhado de pelo
Mar Mediterrâneo e a nordeste pelo Mar Vermelho. Oeste pelo Oceano Atlântico e
Oceano Índico a leste. Ao sul, é banhado pelos dois oceanos.
É cortado:
·
Trópico de Câncer
·
Linha do Equador
·
Trópico de Capricórnio.
É o segundo mais populoso
dos continentes, perdendo somente para a Ásia.
No continente africano há
um predomínio de atividades agrícolas. Aproximadamente 63% da população residem
no meio rural. Somente 37 % moram em áreas urbanas.
O continente africano
possui uma das maiores diversidades culturais do planeta.
No norte da África,
predominam os povos caucasoides e semitas.
A parte da África,
situada ao sul do Deserto do Saara, encontram-se os povos pigmeus, bosquímanos,
hotentotes, sudaneses e os bantos.
Observamos assim uma
grande diversidade que reflete numa variedade muito grande de línguas e
dialetos.
O maioria dos países hoje
do continente africano conheceu muito tarde seu processo de independência. Só a
partir da década de 1960 é que se inicia a descolonização. Mesmo com a
independência das colônias, não temos alteração em nada a realidade desses
novos países. As condições precárias da população em muitas nações continuam. A
independência financeira e econômica não acontece.
Hoje, observamos uma
modificação no quadro geopolítico do mundo. A busca de novos mercados
consumidores substitui os antigos critérios do passado. A pobreza dos países
africanos parece não ser de interesse do mundo desenvolvido.
Algumas nações africanas
merecem destaque. Podemos citar à África do Sul que no passado sofreu com o “apartheid”.
Com o fim do “apartheid”, temos uma África do Sul com eleições presidenciais
(1994), dando um grande passo contra a discriminação racial. As restrições no campo
comercial até então suspensas, retornam com as entidades internacionais. É importante
ressaltar que mesmo com todas as mudanças ocorridas, ainda existe uma elite
branca que controla a economia e a burocracia do país. O regime instalado,
permitiu a possibilidade de aproximação entre as experiências sociais e
econômicas de negros e brancos.
O Sudão do Sul é o mais
novo país da África. Em 9 de julho de 2011, o Sudão do Sul tornou-se um estado
independente. Era uma parte do Sudão até 2011, quando se tornou independente. A
capital do Sudão do Sul é Juba. O país tem 11.090.000 habitantes (estimativa de
2013) e sua área é de 644.330 km2. Está localizado entre a África Oriental e Central.
A maioria da sua população é cristã e animista. O norte já tem maioria
islâmica. O petróleo pode ser a sua principal fonte de renda.
A partilha da África,
trouxe resultados catastróficos para o continente africano. A divisão feita
pelos imperialistas da época, em nenhum momento preocupou-se com os povos aí
existentes. As fronteiras traçadas pelos colonizadores não respeitavam as
antigas organizações tribais. Uniu tribos inimigas, dividiu tribos. O resultado
não poderia ser outro. Vejamos o caso de Ruanda, onde as etnias hutus e tutsi travaram
uma guerra, que provocou a fuga de meio milhão de pessoas (refugiados). Isto
sem falar no grande número de mortos.
Outra ponto importante que
podemos destacar, foram os acontecimentos recentes, ocorridos em janeiro de
2011. Onda de protestos ganham espaçam nos jornais, redes sociais e rapidamente
se espalham pelo norte da África e atinge outros continentes. As manifestações
ganham nomes. Temos a Revolução de Lótus que tem o objetivo de derrubar o então
ditador Hosni Mubarak e a Revolução de Jasmim, na Tunísia.
O continente africano é
frequentemente dividida em cinco regiões de acordo com características
geográficas e demográficas. São elas:
·
África Oriental
·
África Ocidental
·
África Setentrional
·
África Central
·
África Meridional.
- Na
África Subsaariana encontramos os países de baixo IDH e com os maiores
índices de desnutrição e propagação de epidemias. Atualmente alguns países
pobres como Serra Leoa, Guiné e Libéria sofre com o Ebola.
Clima:
Equatorial ou tropical
na maior parte do país, com exceção no extremo norte e extremo sul onde temos o
clima temperado.
O deserto do Saara, ao
norte, é uma das regiões mais áridas do planeta e ocupa um terço do território
africano. Em alguns momentos encontraremos verdadeiras ilhas no meio do deserto
onde encontramos água, estamos falando dos Oásis.
Fazendo um contraste a
essa região, temo a bacia do Rio Nilo e nela encontram as regiões mais férteis do planeta, onde surgiu a
civilização egípcia (Egito Antigo).
Sobre a vegetação
africana podemos afirmar que se constitui basicamente de savanas, que lembra os
Cerrados brasileiros e as florestas equatoriais onde se encontra uma grande
variedade de animais.
Nas savanas encontram-se os animais de porte
maiores em razão de serem constituídas de árvores esparsas.
Depois da Floresta
Amazônica, encontraremos na África, a segunda maior floresta equatorial do
planeta.
Atualmente o processo
desmatamento das áreas verdes tem se acelerado iniciando assim o processo de
desertificação.
O Kilimanjaro é o ponto mais alto da África com 5.895m.
Relevo:
É formado em sua maior
parte por rochas antigas. O continente pode ser dividido em duas porções: a
norte-ocidental, de formas mais baixas, e a sul-oriental, de topografia mais
elevada.
Além dos planaltos, o
relevo apresenta extensas áreas de depressões, onde se instalam os desertos
continentais.
Apesar de os grandes
planaltos dominarem a África, há algumas cadeias de montanhas no continente.
Entre elas duas merecem destaque: Cadeia do Atlas e Cadeia do Drakensberg.
Hidrografia
A África possui rios
importantes e caudalosos, porém, sua hidrografia é bem distribuída pelo
continente. Seus rios são mal
distribuídos por conta da presença de diversas áreas de clima desértico, o que
agrava a situação de seca e escassez de água em várias localidades do
continente.
Na região do Saara
existem muitos rios temporários, também conhecidos como intermitentes, pois o
fluxo desses rios diminui no período mais seco até cessar completamente.
Apenas o rio Nilo, o
segundo maior do mundo em extensão, com cerca de 6.700 km, não perde o seu
fluxo no percurso do deserto para o mar.
O Nilo nasce na região
equatorial próxima da floresta Nyungwe, em Ruanda. Por desaguar no Mar
Mediterrâneo, formando um imenso delta, ele foi historicamente aproveitado para
a irrigação e a agricultura.
Posted by Francisco Geo
Segundo Ano
Guerra Fiscal
- É a disputa entre as diversas regiões ou estados de um país para atrair a instalação de empresas estrangeiras, através da redução ou isenção de impostos.
- A instalação dessas empresas em países subdesenvolvidos, como o Brasil, faz-se em busca de leis ambientais mais permissivas, mão de obra barata e matéria-prima abundante.
- Tal configuração está relacionada à Nova DIT, em que as empresas multinacionais se deslocam para as mais diversas partes do mundo, produzindo produtos industrializados que são novamente destinados, preferencialmente, aos países centrais.
Vamos entender melhor os termos: “terceirização”,
“terceiro setor” e “setor terciário”
- Terceirização: : tendência global observada na economia, onde as empresas passam a se especializar cada vez mais, contratando prestadoras de serviços para otimizar seu processo produtivo ( ex.: todo o serviço de distribuição passa a ser realizado por uma transportadora, o serviço de limpeza é realizado por uma firma especializada em limpeza.)
- Terceiro setor :: corresponde as instituições não governamentais que atuam no sentido de ajudar comunidades carentes ou em questões de interesse público com o a de preservar o meio ambiente ( são as chamadas instituições filantrópicas e as ONG )
- Setor terciário: corresponde ao conjunto de atividades econômicas vinculadas à prestação se serviços
SOBRE A DIT
- A primeira DIT corresponde ao final do século XV e ao longo do século XVI, no qual o capitalismo estava em fase inicial, chamada de capitalismo comercial.
- Era caracterizado pela produção manual a partir da extração de matérias-primas e cúmulo de minérios e metais preciosos por parte das nações (metalismo).
- A segunda DIT ocorre no século XVI, mas principalmente a partir do século XVII, com a Primeira e a Segunda Revolução Industrial. As colônias e os países subdesenvolvidos passaram a fornecer também produtos agrícolas, assim como vários tipos de minerais e especiarias.
- Finalmente, a terceira DIT ou “Nova DIT” surge no século XX, com a revolução técnico-científica-informacional e a consolidação do capitalismo financeiro, que permite a expansão das grandes multinacionais pelo mundo. Nesse período, os países subdesenvolvidos iniciam seus processos tardios de industrialização, entre eles o Brasil. Tal acontecimento foi possível graças à abertura do mercado financeiro desses países e pela instalação de empresas multinacionais ou globais, oriundas, quase sempre, de países desenvolvidos.
FONTES: iNFOESCOLA