Archive for junho 2014

Segundo Ano

·      Conurbação: é um termo usado para designar um fenômeno urbano que acontece a partir da união de duas ou mais cidades/municípios, constituindo uma única malha urbana, como se fosse somente uma única cidade. 

·         Nos países subdesenvolvidos quando suas lavouras são mecanizadas acabam dispensando a mão de obra que se deslocam para as cidades causando uma série de problemas sociais como inchaço das cidades, problemas de moradias, aumento da economia informal. Nos países desenvolvidos a mecanização também libera a mão de obra.

·         Processo de urbanização do Brasil: foi acelerado o que também resultando na formação de favelas, com uma infraestrutura decadente além, da violência urbana.  A segregação residencial no espaço urbano é consequência de um espaço/mercadoria cujos valores de uso e de troca definem as formas de apropriação e de luta pelo direito de morar na cidade. Terras vazias à espera de valorização pela especulação imobiliária são uma das causas da população de baixa renda não ter acesso à moradia decente.  A reforma urbana é um bem necessário, já que poucos têm acesso à infraestrutura e aos serviços públicos urbanos.

·         Nos países pobres o êxodo rural é uma das causas do processo acelerado de urbanização. Típico de países de industrialização tardia. É comum nos países pobres o surgimento de loteamentos clandestinos, invasões de áreas verdes, propriedades particulares pelos sem tetos.

·         Megacidade é o termo utilizado para se definir uma cidade que sedia uma aglomeração urbana com mais de dez milhões de habitantes e que esteja dotada de um rápido processo de urbanização. 

·         Cidades globais (ou cidades de classe mundial) são cidades que possuem um razoável grau de influência em nível mundial. Algumas características básicas de cidades globais são: influência e ativa participação em eventos internacionais. Por exemplo, a cidade de Nova Iorque sedia a ONU, e em Bruxelas se encontra a sede da OTAN e da União Europeia. Aeroportos ligados aos grandes centros urbanos mundiais, um sistema avançado e eficiente de transportes. Possui sedes de grandes companhias, como conglomerados e multinacionais. Tem bolsa de valores que possua influência na economia mundial. 

·         Desemprego Estrutural é consequência das mudanças estruturais na economia, tais como mudanças nas tecnologias de produção ou nos padrões de demanda dos consumidores (uma vez que a mudança de gostos pode tornar obsoletas certas profissões). No tocante às mudanças tecnológicas, basta pensarmos como exemplo uma montadora de veículos que, ao promover a automatização de sua produção, dispensa inúmeros trabalhadores agora desnecessários diante a capacidade de robôs.




segunda-feira, 23 de junho de 2014
Posted by Francisco Geo

3001/3002 Atentos


  • Apesar das guerras fiscais entre os estados e municípios, em busca de atrair empresas oferecendo incentivo fiscais, propriedades, fácil acesso a matérias primas, isenção de impostos durante um determinando período, percebemos claramente uma concentração industrial na região sudeste. Evidenciando ainda desigualdades sociais e econômicas que sempre foram as marcas da evolução política e econômica do país.
  • A grande concentração de indústrias provocou uma concentração maior de trabalhadores o que vem a fortalecer os sindicatos, que promovem greves onde buscam melhores salários e condições de trabalho. Ocorre também uma valorização maior das áreas urbanas, impostos elevados. Temos o problema de trânsito caótico. Esses fatores em parte justificam a saída de muitas empresas para o interior do país, ocorrendo assim o processo de descentralização.
  • O crescimento industrial força o país a investir em energia. A população brasileira sofreu em 2001, pois foi obrigada a mudar seus hábitos de consumo de energia de forma drástica. A razão foi o risco eminente de corte de energia elétrica em todo o país, um fenômeno que ficou conhecido como apagão. Tudo isso causado na época pela a ausência de investimento e planejamento no setor energético. Esse fenômeno ficou conhecido como apagão. Não podemos deixar de lembrar que grande parte da nossa energia provém das hidrelétricas que nesse período sofria com a estiagem.
  • A construção de usinas hidrelétricas acaba provocando a retirada das populações das áreas atingidas trazendo impactos sociais e o desligamento das raízes culturais. Resultam também em movimentos dos que foram atingidos pelas barragens. Lembrando que a construção de hidrelétricas recai na necessidade em vista de crises energéticas que estão previstas para as próximas décadas.
  • No governo do General Ernesto Geisel, há 34 anos, o governo do Brasil e da Alemanha firmaram um programa de cooperação nuclear. Essa fonte energética é responsável por muita polêmica e desconfiança como a falta de segurança, a destinação do lixo atômico, além da possibilidade de acontecerem acidentes nas usinas , geram a reprovação da utilização da energia nuclear por grande parte da população. O risco de poluição ambiental seria o principal problema. Alguns acidentes em usinas nucleares já aconteceram.  
  • A crise energética da década de 1970, fez com que o nosso país procurasse alternativas, o que resultou no Proálcool, um programa genuinamente brasileiro e um exemplo de importante fonte de energia, proveniente da biomassa.
  • OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo foi criada em 1960 pelos países que exportam tal produto. A partir desse momento ocorre uma administração centralizada em cima de uma política petroleira das nações envolvidas. Temos então a manipulação da produção onde se estabelece cotas de produção e assim reduzindo a disponibilidade no mercado internacional, o que resulta nos altos preços.
  • A partir do anos 90, o Brasil adota um modelo econômico permitindo a privatização e a abertura comercial. Essa década é marcada pelo processo de privatização de um conjunto de empresas estatais como o sistema Telebrás incluído no programa neoliberal do Senhor Fernando Henrique Cardoso. A venda das empresas estatais foram feitas através de leilões na Bolsa de Valores.
  • No governo de Itamar Franco que tinha como ministro da fazenda FHC,  cria  o Plano Real. Sua política se baseava na redução de gastos públicos e aumento dos impostos como forma de controlar as contas do governo, criação da Unidade Real de Valor (URV) como forma de desindexar a economia, até então indexada pelos índices de inflação, criação de uma nova moeda forte: o real (R$), aumento das taxas de juros e aumentos dos compulsórios (dinheiro que os bancos devem recolher junto ao Banco Central). 
  • Estas medidas tinham como objetivo reduzir o consumo e provocar a queda da inflação. Temos a redução dos impostos de importação para aumentar a concorrência com os produtos nacionais, provocando a redução dos preços. Ocorre o controle cambial, mantendo o Real valorizado diante ao Dólar. Esta medida visava estimular a importação e aumentar a concorrência interna, controlando o aumento dos preços dos produtos nacionais.
  • Com o fim da ditadura militar, temos a formação de um Colégio Eleitoral onde o escolhido foi Tancredo Neves. Com a morte de Tancredo o vice assume: Sarney. Com o fim de seu mandato, o povo elege Collor de Mello que utiliza muito da sua imagem através de um forte esquema de propaganda para convence os eleitores que um novo país surgia. Foi um governo turbulento. Tentou controlar a inflação confiscando os depósitos bancários. Prejudicou milhares de brasileiros provocando desemprego e recessão econômica. Foram anos difíceis.
  • Pior do que isso acredita que tenha sido o chamado período do “Milagre Brasileiro”. O país apresenta altas taxas de crescimento mas seus efeitos para a população foram outros como internacionalização da economia e concentração de renda. O período era marcado com frases como: "Primeiro, é preciso fazer o bolo crescer, para depois dividi-lo" e "Agora é a hora de apertar o cinto". Tudo isso resultou ainda mais numa desigualdade social, num abismo enorme. A distância entre pobres e ricos aumentaram. Anos terríveis. Como meu pai sofreu.





    


Posted by Francisco Geo

Quem sou eu

Formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF)(Licenciatura), Bacharel em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Curso de extensão em O&M pela Fundação Getúlio Vargas, Pós-graduado em gestão ambiental pela Ferlagos, Professor da rede estadual do Estado do Rio de Janeiro e da rede particular, professor de curso preparatório militar, cursos pré-vestibular.

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